FESTA COMEMORATIVA - BEM VINDA DE VOLTA PERSÉFONE ^^

Já em baixo da terra fiz um tipo de caverna e voltei a superfície a poucos metros de onde havia submergido.
- Me chamou? - disse a olhando.

Estava andando de um lado a outro esperando o Rafael aparecer, sorri assim que o vi a alguns metros de mim.
- Chamei ! - fofa - Vem aqui, vamos conversar...

Olhei para a arma em sua mão e depois para seu rosto.
- Acho que que não meu amor, larga essa faca vai - falei com tranquilidade. Ouvi um som, eram gritos, olhei para o salão e não consegui mais enxergar a luminosidade ela janela.

Olhei para ele e sorri ouvindo os gritos vindos do salão.
- Amor, eu não vou te machucar - cheguei mais perto dele e o segurei firme pelo braço - Não confia em mim ? - fiquei olhando-o.
Continuei segurando a adaga firme passando em seu braço de leve, fazendo apenas arranhões...profundos.

Senti sua mão se mechar em torno do meu braço, a faca cortou minha pele e a dor me fez gritar. Puxei meu braço mas não funcionou, a olhei nos olhos.
- O que houve com você? Quem te fez ficar assim emu amor?

Segurei seu braço mais forte para não poder soltar-se, continuei a passar a adaga em seu braço. Sorri olhando em seus olhos.
- Eu só estou um pouco... - ri - Meu amor, não ha nada de diferente em mim.

Mentalmente comecei a influenciar a faca para que se afastasse de mim, por mais que ela fizesse força o metal da arma não me tocaria, estava estático no ar.
- Não, você está diferente.

Poderes:

Não conseguia mais lhe ferir com a faca, porem continuei segurando eu braço, dei-lhe um chute no joelho, em uma velocidade assustadoramente rápido, tirando um pouco do seu equilíbrio fazendo curvar-se um pouco.
- O que você pensa que vai fazer ? - passei a segurar sua mão e empurra-la para "trás" com força.

- Au! - disse ao ser chutado, perdi meu equilíbrio e acabei ficando curvado, ela segurou meu braço com mais força - bom, pretendo te ajudaram isso eu garanto - girei e fique de frente para ela, segurei seu braço com cuidado e arranquei a faca de suas mãos.

Fiquei de frente para o Rafa, ele segurou meu braço e arrancou a faca de minhas mãos. Estava desarmada. Viro um pouco meu braço e com a outra mão seguro sua camiseta, passo minha perna por trás da sua, empurrando-te para trás,afim de apenas te desequilibrar,fazendo você chegar um pouco pra trás, viro meu braço junto com o seu, soltando-o. Viro e fico do seu lado, pego a adaga com força na mão e a puxo trazendo comigo seu braço por conta da força que segura a adaga. Chuto seu pulso pra baixo fazendo-te soltar a faca. Com a mão cortada o sangue começa a escorrer pela faca, aponto ela pra você.

Levantei as mãos em sinal de rendição, só de ver o sangue escorrendo pela sua mão quis desistir. Talvez eu não pudesse fazer nada, por hora. Fiquei de joelhos e a olhei.
- Tudo bem, me rendo, deixa eu te ajudar, por favor.

De repente ele levantou os braços e ajoelhou-se diante de mim, continuei a segurar a faca com a mão machucada, apontando-a para ele. O sangue escoria da minha mão formando uma pequena poça. Sorri desconfiada, porem, mantive a guarda.
- Por que está se rendendo tão fácil assim? -olhei-o - Quer me ajudar ? Mesmo?

- Por que não quero que se machuque de forma alguma. POr mais que você esteja assim, por mais que te controlem eu se que a Si verdadeira ainda está aí dentro em algum lugar. Quero só o seu bem.
Abaixei a cabeça.

- Isso é mesmo muito fofo. Mais não me comove, sabe por que? Porque nada disso me afeta, ela que vai sofrer e se machucar -rio - Tipo assim - passo a faca pelo ferimento com força o deixando mais fundo. Rindo e te olhando - Viu ! Agora vamos pegar o carro e sair daqui !

Apertei meu punho com força, não podia fazer nada e isso me deixava ainda mais furioso, comigo e com quem quer que estivesse fazendo isso. Levantei e peguei as chaves do carro em meu bolso, apertei o botão do alarme e o veículo surgiu na nossa frente.

- Vamos logo ! - disse andando até o carro, fiquei olhando-o - Vem !
Rafael abriu a porta do carro e entrou no mesmo, estava serio e muito nervoso, eu adorava a sensação de vê-lo se corroer por dentro. Era muito divertido, entrei no carro depois dele e o olhei.
- Não fica assim, se for um bom menino, deixo você ver a sua Sirena -sorri cinicamente.

A olhei pelo canto dos olhos e liguei o carro, minha raiva interna só aumentava mas o silêncio era minha única opção.
- Para onde?

Enquanto relaxava em um cantinho da festa, observava que muitos semideuses estavam conhecendo seus pais divinos. Fiquei me perguntando onde estaria o meu. Olhei para cima e falei:

- Ares, depois não reclama quando eu me revoltar, fugir do acampamento e usar meu corpo para hospedar o espírito de Cronos! - falei sarcasticamente, me baseando em uma história que havia lido. Em seguida abri um sorriso e continuei - É brincadeira...

Me levantei e fui até a porta para volta ao meu Chalé, mas algo aconteceu. As luzes do salão começaram a piscar rapidamente e a música começou a falhar e ter interferência. Uma voz tomou o lugar da até então animada música. Todos pararam o que estavam fazendo, as portas se fecharam bruscamente e as janelas brilharam de uma forma estranha. Uma voz começou a falar. Seja quem fosse, parecia um pouco irritado por não ter encontrado Hades na festa.

Em seguidas, os garçons, que não eram garçons, bloquearam, cada um, uma porta. Isso impedia meu plano de voltar para o Chalé. "Vai acontecer uma luta", pensei. Conferi meus equipamentos. Usava um cordão que tinha dois pingentes: um com a letra E e outro com uma maçã dourada. No pulso esquerdo um relógio e no direito uma pulseira. Era equipamentos na qual podia disfarçar para passarem despercebidos. Me sentia mais seguro quando equipado, por isso levei estes comigo.

Ativei a armadura, o escudo e a espada, me preparando para o pior. Porém, eu não estava 100 % preparado para o pior, pois o que aconteceu depois, me arrepiou por completo. A voz que havia falado algo antes, disse:

- Boa noite a todos, me chamo Érebo e sou o fim de vocês!

"Será difícil...", pensei.

EQUIPAMENTOS:

Mel e eu estávamos nos divertindo , minha mãe havia sido libertada e tudo isso me deixava feliz, mas isso logo passou. Enquanto aproveitava a música com minha namorada as portas começaram a se fechar, e uma voz passou a invadir nossos ouvidos. A confusão estava feita.
Pânico para todos os lados, pelo menos a maioria, corria de um lado para o outro desesperadamente. As portas então foram barradas por guardas, fiquei na frente da Meli para defedê-la do que fosse preciso. Fechei meus punhos com força e senti o poder do meu anel me consumir. Olhei ao redor e depois para minha amada.
- Amor, fique atrás de mim, prometo que vou te deixar segura - sorri e lhe dei um beijo, esperava não ser o ultimo.