PVM Rafael e Luke- Atemporal.

Cheguei à Arena antes do Senhor Rafael, usava uma calça negra, uma camisa também preta e um tênis escuro para treinar, mas em meu peito brilhava o pingente de prata com os raios do fim de tarde do Sol. Sente na arquibancada para esperar meu mentor, seria nosso primeiro treino então fiquei ansioso para saber o que ocorreria.

arma:

Com minha espada na bainha e meu relógio no pulso atravessei os portões e entrada da arena. O sol já estava se pondo, o que para mim estava perfeito. Caminhei até o centro da arena e de lá percorri toda a arena com um olhar, avistei Luke sentado sozinho, acenei, chamando sua atenção para mm.

Armas:

Quando vi o Senhor Rafael acenando para mim, desci as cadeiras e peguei caminhei até ele, ele estava com uma espada embainhada, na vez que lutamos com o Manticore era um pingente que virara sua arma, agora era outra e fiquei curioso para saber se tinha alguma habilidade diferente. Olhei para o filho de Macária e disse:
- O que faremos agora?

Logo o garoto chegou até mim, reparei que ele olhava a minha espada e então me lembrei de que deveria fazer alguma arma para o garoto.
- Bem, como eu preciso te treinar e não sou muito bom como treinador, resolvi planejar algo diferenciado - sorri ao pronunciar tais palavras - Tem medo de escuro?

Olhei para o Rafael enquanto ele falava, não ser bom como treinador, era engraçado ouvir isso de quem seria meu mentor. Dei uma olhada para o chão e abri minha lança de prata:
- Esqueceu que fui criado no Submundo, gosto do escuro. Vamos lá.

- Tenho certeza de que vai odiar esse - falei com um sorriso.
Ficamos sentados na arena até que ficasse bem escuro, a essa hora a parte longe do refeitório já devia estar sendo vigiada pelas harpias, aquelas coisas nojentas que sempre acabavam com a minha diversão. enfim, já estava bastante escuro, desci de volta para o portão e falei para o Luke.
- Vamos treinar na floresta, é onde está a graça do acampamento.

-Tudo bem então, você nos guia.
Disse para o Rafael já curioso para saber o que teria de graça na floresta.

Calmamente começamos a caminhar para a floresta, por incrível que pareça nenhuma harpia apareceu, o que me deixou desconfiado a princípio. Alguns minutos mais tarde já estávamos adentrando a mata da floresta. As arvores ficavam tão próximas que era impossível ver o céu, a luz lunar mal passava por entre as folhas das árvores.

Andar por entre as árvores da floresta, nenhuma luz quase, apenas alguns feixes lunares que passavam pelas copas da relva, lembrava-me meu tempo no Submundo onde o Sol não existe, normalmente a luz era do magma ou artificial por magia. Eu esperava encontrar as harpias que vigiam o local, mas queria ao mesmo tempo lutar apenas na floresta então não reclamei. Caminhei em silêncio ao lado do Senhor Rafael.

O silêncio dominaria o local se não fosse nossos passos esmagando as folhas secas das árvores. A floresta apenas ficava mais densa e a atividade anormal apenas começava. Sons de respiração, passos, uivos, ganidos, gritos de desespero ao longe. Tudo isso constituía a floresta e seus truques.

Olhei ao redor, os barulhos e ruídos do local indicavam a presença de monstros então fiquei mais apreensivo. Olhei para o Rafael e disse:
- Senhor Rafael, qual monstro existe aqui?

- Ninguém sabe ao certo. Essa floresta contém mistérios que jamais foram revelados, desaparecimentos sem explicação, criaturas incríveis.
Continuei caminhando até que chegamos a uma clareira.

Assim que chegamos a clareira, finquei minha lança no chão e olhei ao redor. O local era perfeito para entrar em combate, da floresta era o local com maior chande de movimentação e também visão, além do que a luz da Lua penetrava com facilidade a clareira. Virei par ao Rafael e cortei meu dedo com a lâmina da lança, deixei pingar um pouco na grama e disse:
- Agora é só esperar...

Subi em uma árvore e mantive-me em silêncio enquanto que Luke ficou na clareira, como isca. alguns minutos passaram-se e já era possível ouvir os sons de alguns dos monstros se aproximando, mas qual seria?

Olhei para a floresta e vi duas formigas gigantes saírem do meio da relva, elas eram do tamanho de cães bem crescidos e batiam suas presas para nós. Peguei minha lança e olhei para árvore para ver o Rafa chegar. Quando ele chegou eu disse:
- O que são essas coisas?
Disse descrevendo um arco com minha arma de prata para afastar as formigas assassinas.

- São Myrmekos. formigas gigantes, não deixe a toxina delas ter contato com você e nem tente um ataque frontal - falei enquanto sacava a espada da bainha - Agora a diversão começa.
Descrevi um arco no ar com a espada para afastar uma das formigas que estava se aproximando muito.

Ataque frontal eu iria evitar, mas uma formiga tentou me prender com suas presas e rolei pela grama para desviar. Rolei mai suma vez e levantei para golpear a Myrmeko, mas ela era ágil e jogou um líquido verde em minha direção. Desviei desse líquido com minha agilidade e ataquei com uma estocada em sua lateral, mas minha arma retiniu na blindagem de sua carapaça. Dei alguns passos para trás para pensar no que fazer.

poderes.:

Comecei a me afastar da formiga, a atraindo para a florestam as árvores serviriam como obstáculos para ela se eu soubesse como agir. Claro que subir em algum lugar estava fora de questão graças ao fato de que elas seriam mais rápidas, porém, outra ideia passou pela minha cabeça.
Golpeei uma vez para atiçá-la, rolei para escapar de suas presas e ao me levantar ataquei novamente, fazendo a espada chocar-se contra seu crânio. Emiti um brilho fraco com a arma, cegando-a temporariamente. aproveitei a chance para tomar a dianteira e corri na direção que eu achava ser a da cachoeira.

armas:

Comecei a movimentar-me com maior velocidade e facilidade. Usei as árvores como apoio quando precisava mudar de direção, saltando contra elas e tomando impulso para o outro lado antes mesmo de ter a chance de cair. A formiga se chocava contra tudo em seu caminho, ainda estava um tanto cega devido ao raio luminoso da espada.

Habilidades:

Mantive o mesmo ritmo por um tempo e logo estava pronto para lhe atacar, até que enfim chegamos à cachoeira. Saltei para dentro d água e a formiga ficou confusa. Comecei a controlar a água e aos poucos um pilar se ergueu comigo em cima. Lutei para ficar equilibrado lá, seria a primeira vez a usar tal combinação dessa forma.
O monstro olhou em minha direção, parecia estar furioso, era difícil saber com aquela cara inexpressiva.
Controlei as águas para atacar a criatura e a envolvê-la em uma esfera. A criatura lutava para sair, mas era impossível para ela. Quando me certifiquei de que a criatura estava toda dentro da esfera a fiz se congelar. Acabei caindo no lago, exausto por ter feito duas coisas ao meso tempo: manter o pilar e atacar o monstro. Saí da água e acabei caindo deitado na grama, sorri por ter conseguido, porém ouvi algo que não me agradou. Um bater de asas.

Poderes:

Levantei-me, exausto pelo ultimo golpe, porém, não fraco a ponto de me tornar inútil naquela batalha. A Harpia pousou em um galho e falou, sua voz me deu dor de cabeça, era estridente e aguda de mais para o meu gosto.
- Então vocês são os semideuses que fugiram. Lola vai comer vocês. Lola vai matar vocês - julgando o QI ridículo da criatura presumi que Lola fosse ela mesma. Segurei a espada que estava caída ao meu lado e apontei a arma para ela.
- Pois bem. vem pegar seu prêmio - falei com uma voz um tanto cansada.

Olhei para harpia tratando ela em terceira pessoa, parecia um político u algo parecido. O Rafael se levantou e empunhou sua espada ao meu lado, chamando a harpia para o combate. A harpia desceu em alta velocidade para atacar, olhei para meu mentor que provavelmente queria destruir o monstro.
- Rafael, eu ataco e você roda pelo lado e mata.
Nesse movimento estoquei com minha lança contra Lola, ela desviou tentando me acertar com as garras, eu desviei com minha agilidade e bati com minha arma na lateral de sua barriga a tirando o equilíbrio, era a brecha para o Rafael.