Missão narrada para Rebeca "Beca" Judd Malik e Zero Zephyrum - A Busca

por **Hades** Qui Jun 13, 2013 5:26 pm

O acampamento estava agitado, os semideuses corriam de um lado para o outro armados com espadas e lanças, tudo porque alguns monstros haviam conseguido fugir da Arena e levavam consigo uma das semideusas mais jovens, filha de Atena, como refém. Os monstros haviam se embrenhado na Floresta e já estava anoitecendo, ninguém se atrevia a persegui-los nas atuais condições ma Quiron precisava mandar alguém nessa missão.
Eis que ele escolheu dois campistas, Zero, filho de Tânatos, e Rebeca, filha de Apolo, para que fossem em busca da semideusa capturada.

Diretrizes:

por **Zero Zephyrum** Qui Jun 13, 2013 6:02 pm

Estava em meu chalé olhando pela janela observando o dia no camp, como faço de costume toda tarde. Campistas andavam calmamente e normalmente pelo camp fazendo seus respectivas tarefas, foi então que vi um campista correndo e gritando, não pude ouvir o que ele gritava apenas via que estava desesperado. Rápidamente entrou em seu chalé e observando-o ainda pude percebeu que saiu de lá empunhando uma espada e um escudo, olhei em volta e derrepente todos aqueles campistas que estavam calmos e fazendo tarefas, estavam armados, prontos para combate.

Vi vultos muito grandes saindo da arena, ao apertar os olhos pude perceber que não eram campistas e sim monstros, inimigos. Levantei, e rapidamente me dirigi ao armário, peguei minha adaga e coloquei o meu bracelete/escudo no pulso esquerdo, Já estava usando a minha foice em forma de pingente em meu pescoço, presa na corrente da minha mãe.
Sai do chalé e com cautela pronto para uma possível luta, mas só percebi uma calmaria pôs guerra estressante e alguns campistas machucados sendo levados a enfermaria poir seus companheiros, não havia mais monstros no local. Será que demorei?

Foi quando avistei Quiron, assim que ele me viu, veio em minha direção e mandou eu ir junto a uma menina filha de Apolo cujo nome eu ainda não sabia, atrás dos montros. Ele nos explicou que os monstros entraram na floresta e levaram uma campista com eles, rapidamente eu a menina fomos para a floresta.

Chegando na floresta procuro por pegadas, arranhões nas cascas das arvores, cheiros estranhos, gotas de sangue, qualquer coisa que possa nos dar uma base por onde começar. Viro para a filha de Apolo dizendo.
- Vai anoitecer, logo, me ajude a procurar algum rastro, pista, qualquer coisa...

por **Beca Judd Malik** Qui Jun 13, 2013 6:36 pm

Estava escalando a parede de lava como em qualquer outro dia no Acampamento. Estava quase no topo, quando ouvi um tumulto começar perto da floresta. Vi alguns campistas correrem até o arsenal e voltar com escudos, espadas e lanças. Vi de relance um vulto enorme correndo com algo nas mãos para a floresta. Desci rapidamente e peguei meu arco. Corri com os outros campistas até a floresta, porém, Quiron mandou todos se dispersarem.

Olhei em volta. Os campistas de Atena pareciam extremamente preocupados.

Quiron chamou-me e quando avistou um garoto de aparência um pouco sombria, dirigiu-se a ele. Não sabia o seu nome, já que não havia tido contato com o mesmo.

Quiron nos mandou para a floresta para achar a campista que havia sido sequestrada. Fiquei um pouco assustada com a perspectiva de ter que salvar uma campista. O centauro nos explicou o que tínhamos que fazer.

Assim, o garoto e eu seguimos para a floresta, e ele pede minha ajuda para acharmos pistas. Como já estava anoitecendo, assenti rapidamente e comecei a olhar ao redor procurando mesmo um mínimo sinal de onde ela poderia estar.

por **Hades** Sex Jun 14, 2013 8:08 pm

Os dois semideuses começaram a sua busca atrás de pistas que pudessem indicar o caminho tomado pelos monstros. O tempo ia passando e nenhum sinal visível fora encontrado, obrigando os jovens a adentrarem ada vez mais a traiçoeira floresta. Quanto mais escuro mais constantes eram os sons estranhos que rondavam aquele lugar sombrio.
A temperatura começou a cair conforme anoitecia, a ponto de condensar a respiração dos semideuses no ar e os fazer tremer. O perigo parecia cada vez mais eminente, começaram a surgir árvores partidas, plantas mortas, um cheiro horrível tomou conta do ar.

Diretrizes:

por **Beca Judd Malik** Sáb Jun 15, 2013 8:44 pm

Assim que começamos a procurar as pistas, eu perguntei ao garoto seu nome, já que teria de trabalhar com ele e me apresentei. Zero, então sugeriu que nos separássemos para cobrir maior terreno em menos tempo. Disse-lhe então, que nos encontrássemos próximos ao riacho que fazia divisa no Caça a Bandeira.

Rapidamente, me dirigi para o lado direito. Parei um pouco após alguns minutos de caminhada e olhei ao redor. Na indicava que o monstro e a garota haviam passado por ali. Nada de pegadas, sangue ou destruição. Continuei a caminhar tranquilamente, procurando por algo, até que ouvi um ruido desconhecido para mim. Olhei ao redor e não identifiquei nada estranho. Um arrepio percorreu meu corpo e eu acelerei o passo para chegar logo ao riacho.

Quando cheguei, Zero já estava lá.

"Achou algo, Zero?" Ele negou e disse que estava ficando escuro demais para enxergar sem uma lanterna ou algo do tipo.

Eu assenti. Ele estava certo. Peguei a minha lanterna e uma adaga, já que não dava para usar o arco naquela situação, apesar de te-lo levado.

Nos embrenhamos cada vez mais. Estava esfriando muito e eu estava apenas com uma calça jeans e a camiseta do Acampamento. Abracei a mim mesma. Nossa respiração já era visível no ar em forma de condensação.

Não estava prestando extrema atenção ao local, e como consequência, acabei por tropeçar um um galho quebrado e minha mão ficou molhada com algo pegajoso. Zero ajudou-me a levantar e quando apontou a lanterna que segurava para mim, já que a minha estava longe.

Ele levou um choque ao ver o meu estado, Minha mão estava ensanguentada e quando iluminou o lugar eu dei um gritinho. Parecia ter havido uma guerra ali. Muito sangue e árvores quebradas jaziam ali.

Meu coração estava acelerado. Alguns metros a frente, um cheiro fétido entrou pelas minhas narinas. Fiz uma careta e hesitei um pouco, porém, continuei a andar.

Ruídos cada vez mais altos faziam-se ouvir e eu estava com medo. E se a garota já estivesse morta? E se houvesse mais mortos ali? Os cabelos da minha nuca se eriçaram. Virei-me e pensei ter visto algo passar, mas como não tive certeza, permaneci calada. A missão piorava cada vez mais.

Itens:

por **Zero Zephyrum** Sáb Jun 15, 2013 10:37 pm

"Mais uma vez nessa vida no acampamento vi perigo mas não só vi como desta vez estou prestes a confrontar um ou vários"
Esses eram meus pensamentos, estava muito ansioso, sedento por uma luta, uma batalha, sedento por mortes, sangue. Queria terminar essa missão com exito quando entrei nela mas assim que adentrei essa floresta, o que vi, os cheiros de carnificina que senti... Despertaram algo em mim, um instinto adormecido que já havia me esquecido que tinha, meus sentidos aumentavam cada vez mais, minha respiração diminuía, sentia mais força em meus braços e pernas, sentia mais energia, mais poder, e cada vez menos vida.

Ao andar com a menina filha de Apolo pela floresta, procurando pistas ela perguntou meu nome, respondi-a com seriedade, estava muito atento a qualquer coisa, qualquer barulho mas infelizmente nada acontecia... Já estava sendo frustrante.

Assim que a menina se apresentou sugeri que nos separássemos para que possamos descartar alguns lugares na floresta em que a menina não estaria e Rebeca sugeriu que nos encontrássemos num riacho que havia ali perto, Balancei a cabeça positivamente e vi a garota ir pela esquerda, rapidamente me dirigi a direita, andando normalmente e fazendo barulhos de propósito para que se houvesse algo por perto ele ou ela me percebesse logo, aquela calmaria já estava me deixando louco, precisava de ação logo. Após alguns minutos caminhando ouvi um som estranho, parecia um urro e algo me dizia que vinha de trás de mim, rapidamente me virei e comecei a correr na direção de onde havia me separado da garota.
Cheguei ao riacho, fiquei em um ponto bem visível para que o dono do urro me visse e tomasse uma atitude logo. Avistei a garota chegar e me perguntar se eu havia encontrado algo, Foi com frustração que a respondi.

- Não... Está escurecendo rápido, acho que teremos mais alguns minutos antes de ficar impossível enxergar sem auxílio de algo.

Ela assentiu e pegou uma lanterna e também pude ver ela puxar uma adaga, sorri com a atitude da menina, precavida, essa sim era uma boa parceira para esse tipo de missão.

Decidimos por andar juntos dali em diante caso o dono do urro aparecesse. E como eu disse logo, logo escureceu muito de repente, vi ela acender a lanterna, e ir na frente, estava atento a nossa retaguarda e aos lados caso algo atacasse eu estava pronto para alerta-la, desviar e contra-atacar da melhor maneira possível.

Vi a menina sumir na escuridão, ela havia caído, rapidamente dei uma olhada em volta e a ajudei a levantar, quando olhei melhor pra ela pude perceber sangue em sua mão, esforcei-me apertando os olhos e através da escuridão fraca, pude ver arvores partidas ao meio, sangue por toda parte e muitas arvores caídas também.

Ao me deparar com o ambiente em volta sorri maliciosamente, abri meu sobretudo revelando minha faca na cintura, a corrente da minha mãe e nela o meu pingente/foice, também era possível ver que em meu braço esquerdo o sobretudo não havia manga somente no direito, e fora no esquerdo que eu havia colocado meu bracelete/escudo. Estava ansioso ao combate a essas horas estava torcendo para algum monstro me atacar queria muito matar algo.

Mas apesar de tudo continuei a andar um pouco, bem pouco atrás da menina, mas ao olhar para trás de relance mais uma vez, pude perceber movimento, mesmo na escuridão meus sentidos aguçados de ceifador percebera movimentação. Sentia o medo da menina e ao mesmo tempo a presença dela andando a poucos centímetros de mim. Mas também senti presenças alheias no local.

Parei de andar e segurei o braço da garota, e encostei minhas costas na dela.

- Sei que está com medo e sinto em lhe dizer que eu acho que não estamos sozinhos...

Com a mão preparada para sacar a adaga olhava em volta, meus olhos vasculhavam cada angulo possível até para cima e para baixo me arriscava a olhar, fiz sinal para a garota ficar atenta e fiquei ali parado, pronto, ansioso, sedento, aguardando algo, aguardando a chance de matar novamente... e algum instinto dentro de mim dizia que seria em breve.

Spoiler:

por **Hades** Dom Jun 16, 2013 6:28 pm

A situação do local inspirava medo e atenção, o cenário estava completamente bagunçado e danificado, o frio aumentava a cada minuto e a luminosidade diminuía, as nuvens cobriram a Lua deixando os semideuses ainda mais na escuridão. Os sons eram mais constantes e próximos porém, eram confusos, impossibilitando identificar a direção precisa.
A respiração dos adolescentes aumentava, a lanterna na mão da garota começou a esfriar e se apagou, ambos estavam em guarda e prontos para uma luta, mas o que lhes aguardava poderia estar muito além de suas habilidades.
Um uivo pode ser ouvido, um som longo e aterrorizante seguido de passos velozes e pesados cada vez mais perto dos semideuses.

Diretrizes:

por **Beca Judd Malik** Dom Jun 16, 2013 8:22 pm

Estava aterrorizada. Comecei a sentir falta de ar. O vento estava gélido. Movi a lanterna em um semi-circulo para ver se achava algo a mais na paisagem horrenda.

Pensei novamente ter ouvido passos sorrateiros apesar de não ter certeza.

Zero estava com as costas coladas a minha em silencio quase absoluto se não fosse por sua respiração um pouco acelerada.

A lanterna começou a piscar, como se a pilha estivesse acabando. Tive um calafrio. Minhas mãos estavam extremamente geladas e eu tremia muito.

Como nada é tão ruim que não possa piorar, a lua cheia que nos dava um pouco de iluminação foi encoberta por nuvens, nos deixando no quase completo escuro.

A lanterna piscava cada vez mais e haviam vários ruidos vindos de lugares imprecisos.

Então, para acabar com a vantagem que tínhamos, a lanterna se apagou de vez, e a escuridão total nos cercou. Tremi ao ouvir um uivo relativamente perto, soltei a lanterna e apesar de não ter visibilidade e sequer distância para atirar, peguei uma flecha da minha aljava por precaução.

O uivo, parecia se aproximar. Minha respiração se acelerava, quase ao ponto de deixar-me arfante. Toquei no braço do garoto levemente e sussurrei o mais baixo que podia de modo que ele pudesse entender: "Vamos sair daqui. Tentar achar um espaço maior."

Sem esperar por seu consentimento, lentamente mudei minha posição, ainda em guarda. Andei alguns metros e o ruido leve atrás de mim, indicava que o garoto me seguia.

Assim que parei, Zero retomou sua posição às minhas costas e assim que o fez, um uivo, como de um lobo em agonia foi ouvido. Alto, forte e assustador. Passadas foram ouvidas. Pesadas, firmes e rápidos. Sentia que logo nos encontraria, porém, não fazia a mínima ideia de onde vinhas. Parecia uma ilusão, ou mais de uma criatura.

Respirei fundo, fechando os olhos. Ao mesmo tempo que os passos sessaram, um rosnado alto foi exprimido por um cão infernal, que estava bem na minha frente.

Prendi a respiração e coloquei a adaga em minha frente como forma de defesa. A missão estava ficando muito interessante, apesar de extremamente assustadora.

por **Zero Zephyrum** Dom Jun 16, 2013 9:49 pm

“kk, só poderia ser, o que mais poderia estar nos seguindo a tanto tempo, tão rápido e com esse cheiro...”

Esses eram meus pensamentos no momento, em que colei as minhas costas as da garota, já estava muito ansioso, me sentia como um vulcão prestes a explodir, minha respiração estava levemente acelerada, não aguentava mais aquela calmaria, estava agoniado, queria uma luta logo.

Olhei de relance para a garota que tremia de frio, e sentia o medo dela aumentar e aumentar, até que a lanterna em sua mão piscou algumas vezes depois apagou. Sorri, estava ficando interessante...

Ao perceber de novo que o cão infernal continuava a nos rodear e que nossa iluminação não era nada boa tive que pensar rápido e a resposta me veio a mente.
Afinal, porque estou preocupado?
Esqueci quem sou?
O que sei?
E o que tenho?

Sorri mais uma vez ao perceber que não era eu em desvantagem.
Mas meu plano teve lá suas falhas, senti a garota tocar em meu braço e sussurrar para sairmos dali, iria me impor mas ela já havia começado a andar.
Segui-a para dizer que parasse, mas assim que cheguei perto da mesma ela estava parada sob uma brecha por entre os galhos das arvores onde a luz da lua iluminava bem em uma forma de circulo praticamente médio ao redor dela.

Voltei a ficar de costas para ela, ativei meu bracelete, que na mesma hora se transformou em um escudo de sombras.

Olhei para a menina ela estava com medo, mas era determinada, imprevisível, e estava desprotegida, entreguei meu escudo a ela bem rápido, e assim que a vi pegar o cão apareceu na frente dela.

“Droga... depois de tanto tempo escondendo-se porque apareceu justo agora?”

Sorri ao ver que ele aparentemente se concentrava na menina, me pus ao seu lado e saquei a adaga, me pondo em posição de defesa, caminhei meio que fazendo um circulo me distanciando da menina.

- Ei Rebeca! Espero que me desculpe...

Depois de dizer tais palavras terminei de andar assim que atingi a escuridão, manipulando-a para que me esconda nela de forma que o cão não possa me achar e como ceifador tendo cheiro de morte espalhado pelo ambiente onde me encontro, também não poderia me farejar, bom pelo menos assim espero.

Movi-me rápido e silenciosamente dentro das sombras até a outra lateral do cão, assim esperando o movimento dele, se atacasse a menina que portava meu escudo, eu iria pega-lo de surpresa pela lateral oposta da onde sumi, desferindo um corte longo e profundo com a adaga nas costas do mesmo.

Mas se por um acaso este viesse na minha direção rolaria para a direita no ultimo segundo e tentaria pular em suas costas, cravando a adaga em seu pescoço e tentado ficar ali segurando.

Caso ele fique imóvel, arremessaria das sombras a minha adaga mirando atingir sua lateral. Se a adaga atingir ou não sairia das sombras ativando minha foice e tentando um golpe giratório com ela no cão de maneira que rasgue ele e não que agarre nele.

Qualquer uma das hipóteses que eu faria visaria proteger a menina e sempre abrir brechas para que ela o atacasse também.

Spoiler:

por **Hades** Ter Jun 18, 2013 11:18 am

O cão olhou para a garota mas seus sentidos estavam extremamente apurados, quando zero atacou o cão usou o seu truque mais comum, sumiu nas sombras, literalmente virou névoa. Mesmo com o desaparecimento do monstro seus uivos ainda eram ouvidos pelos semideuses.
O cão voltou a aparecer logo depois, nas costas de Rebeca erguendo sua gigantesca pata, pronta para golpeá-la com toda a força possível.

Diretrizes:

por **Beca Judd Malik** Qui Jun 20, 2013 5:16 pm

O cão me encarava. Eu o encarava de volta. Não ousei mover um músculo sequer. Percebi Zero movimentar-se as minhas costas e logo me contornar. Parou ao meu lado, entregou-me seu escudo totalmente negro e disse "Ei, Rebeca! Espero que me desculpe..." Antes de sequer ter tempo de perguntar algo, ele se fundiu às sombras ou algo assim.

Fiquei absolutamente furiosa com ele, mas sabia que se me movesse para procura-lo ou se gritasse por ele, provavelmente teria um morte dolorosa. "Oh lord... Terei de improvisar agora!" pensei comigo mesma. Lentamente fui levantando o escudo e soltei a flecha, pegando a adaga que estava na mão do escudo. Estava quase dando um passo a frente para atacar o monstro, mas, é quase absurdo o fato de que todos com quem tenho convivido nas ultimas horas, podem sumir nas malditas sombras.

O monstro simplesmente se enfiou em uma sombra e sumiu.

Incrível como é a mente humana. Em questão de míseros segundos, eu pensei em várias possibilidades de onde o cão estaria. Poderia sumir de vez, mas podia ter mudado de posição, o que era o mais provável.

Ouvi o uivo do animal. Cada vez mais próximo. Minhas mente fervilhava, poderia virar-me e tentar intercepta-lo se viesse por trás, mas não era certeza, e eu provavelmente estaria perdida. Decidi continuar na posição.

Estava sentindo medo, e sabia que o cão identificava isso, porém, pouco estava me importando com esse fator. A adrenalina corria solta por minhas veias.

Os uivos pareciam vir de trás de mim, mas tolamente vi, que não teria tempo de virar e encarar o animal. Senti-me um completa idiota por não ter percebido de onde ele viria.

Fechei os olhos e rezei para os deuses. Sentia a morte se aproximando, logo logo seria apenas quase 50 quilos de semideusa fatiada.

Xinguei Zero mentalmente. Onde estava aquele garoto? O frio se intensificava. Estava ciente do fato de ter apenas segundos de vida.

Esperava que alguém desse satisfações à minha mãe. Sentiria falta dela.

"Apenas um segundo mais", pensei, mas eu, para minha surpresa, não encontrei a morte como esperava.

por **Zero Zephyrum** Qui Jun 20, 2013 6:02 pm

"Maldito seja, se eu não fosse tão inconsequente, tão fraco, tão despreparado... Droga, perdemos uma chance excelente e ainda coloquei a menina em risco tudo por causa de minha estupidez de seguir meus instintos, sou um idiota mesmo, mas talvez não sobreviveria mais um pouco para as outras pessoas além de Rebeca perceber isso, se alguém ali merecia aquele golpe... se alguém o for levar.. Serei eu."

Estava nas sombras bem ao lado de Rebeca, ela ainda se mantinha de costas para o animal, o que será que estava pensando? O medo a paralisou?
Vi o cão se aproximar por trás dela bem devagar, ela estava portando meu escudo então pensei que fosse se defender.

Algo não estava certo, minhas pernas tremiam, meu instinto dizia para ficar e minha consciência de ceifador também dizia para usar aquele momento em que o cão atacaria ela coma uma oportunidade, mas não serei assim...

Poderia ser um ser de morte, mas vim a este lugar aprendendo sobre vida e desde que estou aqui vejo o verdadeiro significado de lutar, proteger os próximos.

Depois dessa breve analise não pensei duas vezes, assim que o maldito cão se preparava para erguer a pata, sai das sombras arremessando minha adaga nele pois ela chegaria primeiro que eu e mesmo que não o matasse ou fizesse bastante estrago, o desviaria de seu objetivo ou o atrasaria por enquanto.

Logo após arremessar a adaga com toda minha foça, ainda sem parar de correr toquei o pingente pendurado na corrente em meu pescoço e ele se materializou em minha foice.

Continuei correndo com toda minha velocidade, segurando a foice pronto para fazer o que fosse necessário para não deixar que ele toque a menina, Corri na direção do cão com a foice em mãos e sua lâmina para trás quase encostando o chão.

- AAAAAAH!

Pulei em cima do cão para derruba-lo ou simplesmente empurra-lo para desvia-lo de seu objetivo, Assim que atinjo o chão tento rolar e me recompor, com um pulo de desespero e astúcia, desfiro o máximo de cortes giratórios com a foice que conseguir, mirando as costas do cão.

Logo após acabar meu movimento aterrissando no chão da floresta, continuo girando a foice rodando-a entre meus braços e por trás do pescoço fazendo com que ela ficasse sobre minha mão direita como apoio, me afasto um pouco ficando na outra extremidade do local, cercando assim o cão, fazendo com que fique entre eu e a menina, tentarei me defender ou desviar de possíveis ataques dependendo de quais forem e de sua intensidade.

-Ei... Rebeca, ignore a situação, vamos acabar com isso... juntos!

por **Hades** Sex Jun 21, 2013 5:47 pm

O cão uivou em um volume tão alto que os ouvidos dos dois semideuses doeram, a maioria dos golpes de Zero atingiram o cão com uma violência assombrosa a ponto de fazê-lo se afastar rapidamente e correr para a floresta. O perigo havia passado momentaneamente mas os dois continuaram alertas, não queriam ter outra daquelas surpresas desagradáveis novamente.
O nevoeiro diminuiu e a temperatura aumentou um pouco, melhorando a visibilidade, os jovens se entreolharam e começaram a caminhar na direção em que o cão havia ido na esperança de alcançar chegar até a garota.

Diretrizes:

por **Beca Judd Malik** Sex Jun 21, 2013 7:24 pm

Fiquei extremamente surpresa por não morrer. De verdade, já estava preparada para ir diretamente para o Mundo Inferior, porém, assim que ouvi um grito, virei-me prontamente.

Sem cão infernal, apenas o espaça vazio. Virei-me para a origem dos barulhos de luta e vi Zero lutar contra o cão com uma habilidade admirável.

Não sabia muito o que fazer. Se entrasse na briga poderia ser morta, então, preferi esperar para ver no que dava e ajuda-lo se preciso.

Aparentemente, as habilidades de Zero não impressionaram apenas a mim. O cão afastou-se ainda rosnando e deu um uivo ensurdecedor. Coloquei as mãos sobre os ouvidos e me encolhi no lugar.

O cão se afastou rapidamente para dentro da floresta. Olhei para Zero, que parecia perfeitamente bem.

Ajudei-o a levantar-se, mas não baixei a guarda. Sabia que nem tudo era o que parecia, e aquele momento, me lembrava da calmaria antes da tempestade.

"Vamos descansar um pouco, Zero. Estou exausta, e provavelmente teremos que lutar em breve."

Não me importei se ele concordaria ou não, e sentei-me escorando as costas em uma gigantesca árvore. Encolhi-me esperando me aquecer um pouco e fechei os olhos.

Devo ter cochilado por algum tempo, porque quando abri os olhos novamente, Zero estava respirando tranquilamente com as costas contra uma árvore qualquer.

A névoa estava menos densa e estava menos frio também. Levantei-me rapidamente e fui até o garoto, sacudindo-o para que se levantasse.

"Vamos lá, garoto. Temos uma semideusa para achar e o tempo está melhor."

Ele piscou um pouco, mas logo se levantou e seguimos caminho rapidamente. Olhei para o chão em busca de algo que nos desse uma pista sobre para onde o cão havia ido, e uma espécie de buraco nos mostrou o caminho. Pegadas muito bem definidas. Agradeci mentalmente o peso do monstro e logo, estávamos seguindo a trilha do cão.

Tínhamos um passo constante e rápido. Quanto mais rápido melhor, era o que pensava. Esperava que a garotinha não estivesse morta ou ferida.

por **Zero Zephyrum** Sex Jun 21, 2013 9:03 pm

"Sabe, quando temos que tomar decisões precipitadas as realizamos com atos precipitados e praticamente descuidados mas por alguma razão, a qual não pude entender, as minhas não foram como pensei que seriam..."

Após ter desferido meus golpes, fiquei meio que abaixado em posição de defesa, vi o cão correr na direção de algo, parecia assustado.

"Assustei um cão infernal?"

Após alguns segundo vi a garota vir em minha direção e me oferecer a mão, peguei a mão dela e me levantei. A menina falou para que descansássemos.

- Eu não acho que seja uma boa ide...

Quando olhei ela já estava sentada com as costas escoradas em uma árvore praticamente dormindo.

"Aff..."

Joguei a foice para o alto e a peguei como pingente, prendi de novo em minha corrente os colocando de volta no pescoço. Andei calmamente até o chão e peguei minha adaga de volta e a prendi na cintura normalmente.

Olhei para a garota dormindo. Será que ela não estava preocupada de ficar assim nessa situação e tirar um cochilo ainda? Fui pra perto dela ia acorda-la mas decidi deixar que dormisse afinal ela passou por uma experiencia ruim a alguns segundos atrás, poderia estar em choque ou assustada ainda, então só peguei meu bracelete/escudo, delicadamente para não acorda-la e coloquei de volta no meu braço esquerdo.

Olhei a direção que o cão seguiu, também pensei em ir até ele, seguindo-o mas não poderia simplesmente abandonar a garota na floresta assim...

Optei por ficar e deixar ela descansar um pouco, encostei em uma arvore (De pé ainda), cruzei os braços e olhei de relance para o céu. Será que minha mãe me observava?

Abaixei a cabeça novamente estávamos em missão não poderia desfiar o foco assim do nada, ergui uma perna a encostando na árvore também caso algum monstro viesse me atacar, teria como desviar rápido dando impulso. Meu olhos não paravam, mal piscava no momento, estava em constante observação a área ao meu redor.

Foi então que a menina acordou, e veio até mim. Seguimos na direção de onde o cão havia sumido, ela notou pegadas e fomos o mais rápido possível, minha visão parecia ter se acostumado com o escuro apesar de ele estar se dissipando.

por **Hades** Dom Jun 23, 2013 6:53 pm

Ambos seguiram o rastro do cão, a criatura havia deixado além de marcas realmente enormes várias gotas de sangue, resultado de seu ultimo embate. As horas passavam lentamente e mal sabiam eles que tinham pouco tempo para encontrar a filha de Atena.

Diretrizes:

por **Beca Judd Malik** Dom Jun 23, 2013 7:17 pm

Seguíamos o rastro do cão rapidamente. Apesar de ainda estar frio, já era mais suportável. As enormes pegadas fizeram uma curva e seguiu para uma área com maior densidade de árvores.

Sabia que a partir daquele momento, as coisas apenas iriam piorar para Zero e eu.

Pisei em algo... Grudento e fiz uma careta ao perceber que era sangue. Sim, provavelmente dos ferimentos causados por Zero.

Parecia que estávamos andando a séculos e as pegadas não acabavam nunca. Olhei ao redor e dei um pequeno sorriso ao perceber que as pegadas ficaram mais superficiais, como se o cão a partir daquele ponto, houvesse começado a andar.

As árvores cada vez mais espaçadas, alguns metros a frente, abriram espaço para uma enorme clareira.

Havia um pequeno vulto no meio da clareira. Olhei para Zero e depois ao redor. Ainda estava muito escuro para enxergar algo concreto. Como não ouvi ruido algum, corri até a garotinha e chequei se ainda estava respirando.

Com certo alívio, constatei que ela tinha pulso. Fraco, mas ainda tinha. Sentei-me ao lado dela e tentei acorda-la, porém nada dava certo.

Não tinha noção da posição de Zero, mas esperava que eles estivesse próximo.

Ouvi um barulho e levantei a cabeça. Haviam três monstros ali. Um enorme, com uns cinco metros de altura, provavelmente um ciclope. Um menor, do tamanho de um jogador de basquete, um lestrigão, e por último, um com forma feminina. Uma empousai.

Peguei o arco e me posicionei a frente da garota. A hora da luta estava próxima.

por **Zero Zephyrum** Dom Jun 23, 2013 9:29 pm

Estava andando praticamente correndo com Rebeca na trilha do cão, estava tudo muito calmo o que me deixava agoniado, queria encontrar logo o cão e terminar o serviço desta vez, do modo correto...

Diminuo a velocidade ao perceber um cheiro que me atraia, que despertava instintos poderosos em mim, instintos os quais eu não poderia descartar.

Assim que a menina parou de andar por ter pisado em algo percebi que meu nariz não havia me enganado, ela havia pisado em sangue... e ao olhar mais a frente havia mais sangue, uma trilha a qual tudo indicara que era o sangue do cão.

Me animei ao perceber que não só assustei o cão como o feri grave pois havia muito sangue. Chegamos a um ponto que as pegadas faziam uma espécie de curva, a garota tomou a dianteira mas não fiquei atrás, me mantinha a poucos centímetros da menina.

Chegamos ao que aparentava a entrada de uma clareira, e definitivamente era isso. Mas uma coisa me intrigou, a menina estava caída no centro da enorme clareira, antes que eu pudesse fazer algo Rebeca correu para lá.

"Droga... que garota difícil..."

Olhei em volta e percebi que não estávamos sozinhos, haviam ali um ciclope, bem alto, na mesma hora que o vi senti vontade de furar aquele olho... uma empousai e um lestrigão.

Corri o mais rápido que pude na direção da menina. Ao chegar perto dela saquei minha adaga e usei meu poder para invocar 3 esqueletos e mandei a eles que protegessem a menina desacordada. Sorrio e fico em posição de defesa esperando qualquer eu digo qualquer... movimento de meus adversários.

Spoiler:

por **Hades** Seg Jun 24, 2013 6:49 pm

Os monstros começaram a se mover, de forma que bloquearam a única saída da clareira, onde ficava a trilha de volta. O ciclope devia ter mais de dois metros e trazia consigo um tronco de árvore que provavelmente deveria ter pego no caminho. A Empousai estava em sua forma monstruosa e logo começou a levantar voo, já o lestrigão tinha uma de suas bolas de bronze em mãos e aquilo sim poderia fazer um belo estrago.
- Como eu disse, os semideuses nos seguiram - se vangloriou a Empousai - Vamos lá, ataquem eles!

Diretrizes:

por **Beca Judd Malik** Seg Jun 24, 2013 9:47 pm

Os três monstros me assustavam, mas eu não os deixaria saber desse pequeno fator.

Mantive-me em posição com o arco já armado, apontando para o lestrigão. Ele estava com uma de suas mortíferas bolas de bronze celestial.

"Como eu disse, os semideuses nos seguiram. Vamos lá, ataquem eles!" A empousai com um tom de voz exultante, mandou que os monstros atacassem.

Eles prontamente obedeceram. O ciclope, que só tem tamanho, partiu diretamente para cima de Zero, que aparentemente havia conjurado alguns esqueletos.

Já o lestrigão, voltou sua atenção para mim. Um sorriso... ou seria esgar?, enfeitava seu rosto. Os olhinhos cruéis extremamente brilhantes.

''Semideusa... Prepare-se para a morte!" Eu sinceramente tremi um pouco. Sua voz profunda e rouca dava um sensação ruim.

"Não pelas suas mãos." Respondi. Lancei a primeira flecha. O monstro se desviou, mas eu rapidamente armei o arco com a segunda flecha.

Ele rosnou. Um ruido profundo, como o do cão infernal, mas com um som ligeiramente humanoide.

Jogou a bola de bronze. Rolei para a esquerda desviando da mesma. Joguei a segunda flecha. Essa se alojou em uma abertura da armadura que o lestrigão vestia.

Ele urrou e largou a bola. Veio para cima de mim com as mãos estendidas, com o intuito de me pegar. Coloquei-me em pé, lancei o arco longe e saquei a adaga. Dei uma breve olhada em Zero, que junto com seus esqueletos parecia dar conta do ciclope, que já estava ferido. Voltei minha atenção para a minha própria batalha. Investi contra o lestrigão. Tentei fazer um corte em seu braço, porém, o máximo que consegui foi um arranhão. Ele estendeu os braços. Abaixei-me e fiz um corte em sua perna esquerda enquanto rolava por baixo dele. Ele bateu a mão em minhas costas assim que me levantei. Voei alguns metros e cai com força no chão; um pouco desnorteada, levantei-me e assim que ele se virou para onde estava, cravei a adaga em sua barriga proeminente. Corri até o arco, peguei uma flecha, coloquei no lugar e atirei.

por **Zero Zephyrum** Ter Jun 25, 2013 7:42 pm

" 3 Monstros?"

Não sabia se deveria ficar assustado, animado, intrigado, feliz ou empolgado... Era uma mistura muito grande de emoções.

A garota escolheu lutar contra o lestrigão hmm... ela escolheu bem, só espero que os deuses a ajudem.

- Vocês dois! Protejam aquela menina caída ali... você vem comigo!

Após dizer isso para os esqueletos, eles se posicionam, o arqueiro e o que portava uma espada e escudo ficaram para proteger a menina caída se algo a atacasse se alguém além de mim e de Rebeca se aproximasse eles atacariam.

Enquanto isso me foquei no Ciclope que mais parecia um retardado do que um monstro letal. Mas, aparências enganam. Eu e o esqueleto que me acompanhava, ele portava duas espadas medianas. Eu e ele corremos na direção do ciclope em zig zag quando ele ia para um lado correndo eu ia para o outro e vice versa.

Sorri animadamente assim que me aproximei a uma distancia segura do ciclope. Meu esqueleto foi para uma direção enquanto eu para a outra, assim que ficamos nas laterais do ciclope uma flecha que ele não esperava foi disparada por um de meus esqueletos que ficou com a garota caída, mirando sua grande cabeça, e mesmo que errasse, o distrairia para que eu pudesse sacar minha adaga e junto do esqueleto que me acompanhava atacarmos as grandes pernas do ciclope.

Bem atrás dos pés, nas artérias para que perdesse muito sangue e também movimento das pernas após a perda de sangue.

Mandei o esqueleto continuar o atacando com as espadas pela frente e rapidamente para evitar ataques do tronco que ele segurava pulei em suas costas cravando minha adaga na mesma para ter onde segurar.

- Nossa... como você fede...

Enquanto isso meu esqueleto desferia potentes golpes com as espadas na direção da barriga do ciclope e estava muito bem atento para a arvore dele assim como eu, se ele atacasse meu esqueleto ele rolaria, pularia, ou esquivaria dependendo do golpe e voltaria a atacar o monstro.

Caso ele me atacasse eu simplesmente iria sair dali deixando adaga e tudo, para que ele mesmo se acertasse. O tempo que fiquei nas costas dele fazia movimentos e puxava o quando podia para cravar mais a adaga na espinha dele ou abrir o corte.

Após alguns segundos forçando muito a adaga, meu esqueleto arqueiro dispara outra flecha mirando desta vez a barriga do ciclope e assim que ele o atinge, uso as pernas para dar impulso nas costas dele pulando com toda minha força e velocidade para trás.

Antes que eu tocasse o chão toquei meu pingente materializando minha foice e assim que cheguei ao chão rolo para a esquerda para evitar possíveis ataques e rapidamente me ponho de pé.

Chamo meus dois esqueletos ( menos o arqueiro) para que fiquem do meu lado e assim corremos na direção do ciclope, em zig zag também para confundi-lo, as ordens deles eram simples me seguir, atacar o ciclope e entrar na minha frente me protegendo como puder de ataques.

Assim que chego perto o suficiente do ciclope. Ativo meu bracelete e ele se transforma no meu escudo, e imediatamente o ponho a frente do corpo, como meu escudo absorve completamente o impacto se ele me atacasse com a arvore me defenderia e nada me aconteceria, nem seria arremessado nem arrastado ou etc.

Os esqueletos atacavam sua frente enquanto fui pela lateral pulando o mais alto possível e desferindo um golpe com a foice um corte subindo (enquanto pulo) e outro descendo (enquanto caio) Assim que me recomponho após atingir o chão me afasto me colocando em posição de defesa pronto para qualquer ataque.

por **Hades** Sáb Jun 29, 2013 5:56 pm

O lestrigão, apesar dos danos causados pela filha de Apolo, ainda permanecia de é, mais furioso do que nunca e pronto para dilacerar a semideusa que havia ousado lhe atacar. A criatura liberou outro de seus gritos de guerra e atacou a garota com mais violência que a investida inferior, mesmo tentando desviar, Rebeca não mantinha total controle sobre a batalha, o cansaço da busca agora começava a se manifestar e fazia a garota se sentir cada vez mais incapaz de continuar a batalha.

Zero por sua vez não estava muito melhor, invocar os esqueletos exigia muito do garoto e controlá-los exigia os mesmos esforços. O ciclope por ser muito grande mal havia cansado mas sua raiva apenas havia aumentado, a ponto de deixá-lo cego de puro ódio. O esqueleto que portava as duas espadas estava perto do monstro no momento exato e acabou sendo atingido no crânio por um dos socos do monstro que agora desferia golpes descontrolados para todos os lados, atingindo árvores e não se importando se atacaria um de seus aliados.

Enquanto isso, a Empousai que até o momento apenas havia assistido aos combates resolveu agir e em um voo rápido desceu contra a garota que estava sendo guardado apenas por um simples esqueleto arqueiro.

Vida e Energia:

por **Beca Judd Malik** Dom Jun 30, 2013 2:54 pm

A flecha atingiu sua face flácida. Ele ficou mais furioso que nunca. Ele mancava e sua barriga... sangrava? Algo saia do ferimento e a adaga parecia muito firme naquele lugar, impossibilitando-me de pega-la.
Armei novamente o arco e atirei. Estava cansada. Ele estava com os braços estendidos e as mãos abertas. Sabia que somente alguns metros me separavam da morte. Porém, sabia também que se corresse, ele me pegaria. Dez metros. Coloquei a flecha no arco. Sete metros. Posicionei o arco. Quatro metros. Passei a andar lentamente da direção da garotinha. Três metros. Posicionei-me à frente dela de modo a tentar protege-la. Um metro. Atirei. a flecha.
Ao invés de realmente feri-lo, a flecha o irritou. Minha precisão estava ficando ruim. Ele avançou novamente. Rolei para longe da garota e me esquivei da pesada mão que havia atingido o chão onde estava a poucos segundos.
Ele estava abaixado e próximo a mim. Arrisquei-me e tentei pegar minha adaga.
Consegui porém, fui atingida fortemente e cai com o ombro levando forte impacto. A dor era extremamente forte. Afastei-me e esperei até o lestrigão me achar para recomeçar a luta. Observei o ambiente. Zero estava com dificuldades, mas não poderia ajuda-lo. Virei-me para a garota e arregalei os olhos. A empousai com um sorriso de escárnio de aproximava-se dela lentamente e sem preocupação.
Uma fúria tomou conta de mim. A adrenalina tomou conta do meu corpo. Não sentia mais dor.
Armei o arco rapidamente e atirei. Uma, duas, três vezes. Chamei a atenção dele de modo não muito agradável. Peguei a adaga e avancei tentando finalmente acabar com a luta.

por **Zero Zephyrum** Seg Jul 01, 2013 7:50 pm

"kkkkk"

Era só isso que se passava pela minha mente, a risada de uma mulher ecoava em minha cabeça, ela mexia comigo me machucava, me... irritava.

Olhando em volta procurando a dona da risada apesar de saber que ela não estava ali era sua mente lembrando de algo ou alguém que a muito estava perdida... alguém a quem eu odiava!

Percebo a raiva do ciclope ele estava furioso e acertou meu esqueleto, droga...

- Ei esqueletos, protejam a menina que está caída matem qualquer monstro que se aproximar dela!!

Rapidamente os esqueletos correm na direção da menina formando um circulo em volta dela, o esqueleto com as duas espadas ficava na defesa e contra ataque junto ao de espada e escudo. Já o Esqueleto arqueiro disparava várias flechas na direção da Empousai.

Assim que volto minha atenção para o ciclope ele estava a uns 4 metros de mim, preparando um golpe com o tronco da arvore. Estava muito perto, não daria para desviar então estendo o braço com meu escudo das sombras o pondo a minha frente usando muita força me firmo no chão e me preparo para o golpe do ciclope que fora desferido na horizontal, aparei-o com o escudo, o golpe do ciclope foi muito intenso, mas meu escudo absorve completamente o impacto, mas mesmo assim me arrastou alguns centímetros para trás.

Sorrio e penso rápido pulo subindo no tronco e correndo o mais rápido que posso até o braço dele ao chegar perto, ele levanta o tronco me desequilibrando um pouco então para não cair pulo para frente e tento cravar a adaga na cabeça dele, com toda minha força.

Se conseguir, soco seu olho muito muito forte e várias vezes o quanto for possível para atravessa-lo com minha mão, depois de executar o serviço espero o momento seguro para pular, rolar e me afastar me pondo em posição de defesa o mais rápido possível.

Caso não consiga acertar a cabeça ele cravo em seu peito mesmo, uso a adaga cravada de apoio para um impulso pulando e no ar mesmo materializo a foice e a acerto em seu olho a prendendo la, depois de penetrar seu olho apoio os pés em sua barriga e puxo a foice e pulo com ela caio no chão e rola para se estabilizar.

Sorrio e me afasto correndo, rodeio o ciclope esperando pra ver no que vai dar pronto para atacar qualquer coisa ou me defender de qualquer coisa também.

por **Hades** Qui Jul 04, 2013 6:15 pm

Beca estava tendo sérios problemas com o lestrigão mas seus golpes também o estavam cansando. O monstro, por incrível que pareça, mostrava sinais de que perderia essa luta devido à persistência da garota. Os passos do monstro não eram mais tão precisos e firmes, era a chance que a filha de Apolo estava esperando para derrotar o gigante, bastava derrubá-lo.
Já Zero não tinha a mesma sorte, o ciclope permanecia firme e forte, algo estava fazendo o garoto perder o foco da batalha e por isso seus golpes não eram tão precisos. A criatura o fitava com seu enorme olho, sua expressão demonstrava raiva e ferocidade. Mais uma vez o ciclope atacou usando a árvore, desta vez foi um golpe vertical forte o suficiente para esmagar a prole de Hades.
Enquanto isso a Empousai permanecia nos ares, desviando das flechas do esqueleto que não parava de atirar em momento algum, mas o mesmo já estava ficando sem munição, restavam apenas 5 flechas.

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