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Ficha de Reclamação de Alexia Lavonishe

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Ficha de Reclamação de Alexia Lavonishe Empty Ficha de Reclamação de Alexia Lavonishe

Mensagem por Alexia Lavonishe Sáb Ago 31, 2013 1:13 am

Progenitor(a) Divino: Hefesto
Progenitor(a) Mortal: Petra Lavonishe
Local de nascimento:New Orleans
Cor dos Olhos: Castanhos
Cor dos Cabelos: Castanhos
Estatura: Mediana
Prefere ficar no(a): Ataque
É uma pessoa tímida? Um pouco
Faz o que os outros dizem? As vezes
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Hefesto é um dos deuses mais importantes da mitologia grega. Sem ele e seus feitos, o que seria de Zeus sem o raio mestre? Poseidon sem o tridente? Hades sem o elmo? Enfim... Uma triste história de vida, em relação á ter sido rejeitado por sua própria mãe, ser casado com uma deusa que o trai...
O que faz com que me identifique mais com o deus é o fato de ter sido rejeitada por minha própria família, também o modo como gosto de construir bugigangas e essas coisas assim, não sou muito sociável, porém desde sempre fui uma pessoa legal e engraçada, assim como imagino que Hefesto seja, e assim como o deus, prefiro estar com objetos inanimados e projetos, do que estar com seres humanos.

História: Nasci em New Orleans e cresci ali mesmo. Com apenas quatro anos de idade fui rejeitada por minha própria mãe, a qual me deixou em um orfanato do bairro e foi embora.
Me lembro até hoje do que ela havia dito antes de me deixar "É apenas por algum tempo, logo eu estarei de volta e nós seremos uma família feliz para sempre. Eu te amo, filha." Eu não podia ver a mentira em seus olhos, era apenas uma criança inocente, mas com o tempo que passei ali naquele orfanato percebi que minha mãe nunca me amou. Ela nunca amou ninguém alem de si mesma.
Por um tempo quando eu era menor, ficava sentada nos degraus em que ela me deixou, esperando que ela voltasse para sermos felizes para sempre, como ela prometeu, mas isso nunca aconteceu.
O orfanato era o único da região, superlotado, pequeno, porém o único lugar que eu tinha para chamar de casa.
As pessoas aqui eram até legais, mas sempre gostei mais de ficar no terraço, onde eu tinha a liberdade de fazer tudo o que eu quisesse, desde me encolher no canto e chorar por não ter a vida que sempre imaginei, até construir coisas. Projetos escolares, brinquedos novos (com pedaços de outros brinquedos), concertar brinquedos... As crianças do orfanato gostavam de mim exatamente por que eu sempre arrumava um jeito de concertar os nossos brinquedos, até me chamavam de "Lexa, a mecânica" ou "médica de brinquedos".
Algumas crianças até me achavam louca, por que eu costumava falar sozinha, isso acontecia frequentemente, até a líder achar que eu precisava de tratamento psicológico, então fui removendo esse costume.
Nenhuma pessoa aparecia para me adotar, ao longo dos anos vários dos meus coleguinhas já haviam ido embora, crianças novas estavam chegando o tempo todo e eu ia ficando para trás.
Por volta dos meus quatorze anos, oitavo ano na colégio, era tudo muito ruim, chato, entediante, coisas que não eram uteis para mim... O pior de tudo era um tal de déficit de atenção, que era tratado com a psicologa do orfanato, mas com o tempo só piorava. TDHA, hiperatividade... Principalmente hiperatividade... Eu não conseguia ficar quieta um segundo no colégio. Desmontando canetas e montando de novo, desenhando projetos nas ultimas folhas do caderno, andando pela sala de aula, o que me fazia ficar depois da aula na detenção...
Com o tempo as coisas iam piorando, eu já não tinha mais a fé de que minha mãe iria voltar para me buscar... Aquele sonho de criança, de contos de fadas e vida perfeita, mais nada disso era real para mim, como se eu tivesse pegado todas essas coisas, enfiado em um baú, trancado á sete chaves e jogado no fundo do mar junto com os meus sentimentos.
Uma pessoa fria, sem amigos, sem família... Até o dia que descobri quem eu realmente sou.
Um carinha de muletas, um chapéu engraçado barbicha e voz balida...
Bom, eu estava no colégio, na hora do lanche, seguindo a mesma rotina entediante de sempre, até que esse cara esquisito chegou até mim e disse que precisávamos partir imediatamente.
Eu não havia entendido nada, fui praticamente chutada da cadeira e empurrada pelo corredor da escola até a saída. Eu fazia perguntas ao garoto e ele não as respondia. Quando me dei conta estávamos em uma rua vazia, quase como um beco. O garoto assoviou, uma nevoa cinzenta começou a ficar sólida e transformou-se num táxi, para o qual fui empurrada para dentro.
Lembro-me da gritaria das velhinhas motoristas, brigando por um único olho gosmento e uma viajem transtornada.
Durante a viagem, que não foi muito longa, o garoto me contou o que estava acontecendo, sobre ser uma semideusa e tudo mais, que eu estava correndo perigo ali e precisava ser levada ao único lugar seguro para pessoas como eu.
O acampamento meio sangue.

Batalha: Após algumas semanas no acampamento, com treinos diários, esse dia não seria diferente dos outros. Acordei no chalé onze, onde os não reclamados ficavam, o chalé de Hermes o deus mais hospitaleiro do Olimpo.
Encaminhei-me para a arena de treino e combate contra monstros. Fui até o bestiário, onde pedi que me surpreendessem. Sai de lá brandindo a espada que peguei emprestado do arsenal do acampamento e ajustando um escudo que peguei no mesmo lugar.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, um ciclope de uns três metros de altura e pelo menos umas duas tonelada de banhas fedidas e molengas, saiu do bestiário urrando de raiva. Um corpo gorducho, uma cara feia, porem não era tão assustador. O bafo do monstro era tão forte que eu sentia de longe.
O ciclope urrou, talvez já soubesse que não iria durar muito tempo, por que sua expressão não era nem um pouco alegre.
Ele estava correndo em minha direção. Apenas esperei o momento certo para atacar. Quando estava bem perto, dei uma cambalhota e passei por baixo de suas pernas, cortando a lateral de sua perna direita.
Me levantei e me aproximei um pouco mais e brandi minha espada
-Vem cá, vem! – Eu disse num tom de deboche.
Fazendo com que o monstro se aproximasse, utilizei minha espada para cortar-lhe mais um pouco, perto da barriga, em uma banha cheia de fungos. Olhei em volta, para os outros campistas que estavam batalhando, ninguém estava prestando atenção em mim, o que era muito bom, pois não gosto de atenção.
O ciclope estava tão perto de mim, mas eu não tinha reparado, com um tapa só, fui lançada á muitos metros.
A queda foi dura, cai por cima do meu braço esquerdo, que segurava o escudo e bati a cabeça no chão, o que me fez ficar meio zonza. Me levantei devagar, apoiando-me no meu braço não machucado. Levei a mão a minha cabeça e tinha um pouco de sangue. O ciclope vinha correndo e urrando em minha direção, eu estava desarmada e
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAHRRRRRRRRRRRG...  – O monstro estava mais perto agora.
Me joguei de volta ao chão e comecei a engatinhar em direção a minha espada que estava do lado oposto ao monstro. Ao pegá-la me levantei o mais rápido que pude e corri em direção ao monstrengo.
-Ei! Grandão bobo! – Gritei.  – Vem cá!
Acho que chamar um monstro de bobo é meio infantil e ofensivo, pois o ciclope pareceu bem ofendido.
Brandi minha espada novamente com o braço bom, me livrei do escudo e...
Uma garota com um chicote conseguiu derrubar o meu ciclope, olhei para ela injuriada.
-Só quero ajudar - Ela disse.
“Posso me virar sozinha” pensei, mas talvez eu precisasse mesmo de uma mãozinha.
O monstro caiu de cara no chão, fazendo um barulhão. Corri até ele e subi em suas costas, cravando bem minha espada, no local que deveria ser o coração, instantaneamente ele virou pó.
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Mensagem por Tânatos Sáb Ago 31, 2013 8:37 am

Boa ficha. Alguns errinhos, mas nada grave.
Gostei da sua batalha, não são todos que colocam 'ajuda' nela. Mas e coerente com seu nivel.
Bem vinda filha do Ferreiro dos Deuses.

Aprovada
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