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Ficha de Reclamação de Hawk A. Smith

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Ficha de Reclamação de Hawk A. Smith Empty Ficha de Reclamação de Hawk A. Smith

Mensagem por Kyle Evans Ter Ago 13, 2013 10:52 pm

Progenitor(a) Divino: Apolo
Progenitor(a) Mortal: Desconhecida.
Local de nascimento:Long Island
Cor dos Olhos: AzulIntenso
Cor dos Cabelos: LoiroClaro
Estatura: Alta
Prefere ficar no(a): Ataque
É uma pessoa tímida? Não
Faz o que os outros dizem? As vezes
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Gosto e admiro o deus Apolo. Gosto de praticar Arco E flecha, e amo grifos, além de cobras. Admiro o deus devido ele ser o deus da cura, e um dos deuses mais conhecidos na Grécia Antiga.
História: Estava sendo um dia comum no orfanato Clary Rose, em Long Island. Crianças juntamente com os mais velhos acordaram pela manhã e tomaram um café e depois foram para suas atividades comuns. Eu era um deles, meu nome é Hawk Allen Smith, tenho 14 anos e obviamente, sou órfão. Nunca eu vira meus pais, uma das assistentes do orfanato me disse que uma mulher que se dizia minha mãe me deixou aqui quando eu ainda era um bebê, ela tinha falado que não tinha condições de me criar então me deixou aqui.

A vida aqui não é difícil aqui, mas temos de trabalhar ou somos punidos. Somos punidos também por outras coisas, como aprontar. Se brigamos ou vandalizamos somos obrigados a receber o dobro do trabalho, o que se torna muito cansativo, e eu estou provando isso agora. Ontem briguei com um cara da mesma idade que eu, Dean Cooper. Ele estava se aproveitando das crianças menores e as ameaçando, eu simplesmente não queria ver aquilo e o adverti, mas ele retrucou e avançou para cima de mim me acertando com um soco no rosto, revidei e iniciamos uma briga séria, consegui vencer, rendendo uns machucados e a culpa. Fui condenado a trabalhar o dobro do que trabalho por três dias.

Eu tinha que limpar as janelas, servir a comida, limpar todo o lugar (claro que não inteiro, mas tinha a maior parte). Foi cansativo, no final do dia eu estava quebrado e logo caí no sono e então tive um sonho bem estranho. Eu estava em um campo verde, bem bonito até, o sol radiava lá no céu e então uma voz vinda dele começou a falar. Era uma voz tranquila e aconchegante.
- Sua vida está prestes a mudar, cuidado. – Disse, se referindo a mim.
- O que? Como assim? – Respondi.
A voz não respondeu, não entendi o que estava acontecendo. Quando acordei já era de manhã. Fui ao banheiro junto aos outros e escovei meus dentes e quando chegou minha vez particular no banheiro, troquei de roupa, colocando um jeans, uma camiseta laranja e calcei meus tênis velhos All Star. Quando sai e desci para o salão principal, uma assistente do Orfanato estava parada ao lado de um garoto que eu nunca tinha visto por ali. Ele era mais baixo que eu, tinha cabelos castanhos encaracolados e cobertos grande parte por uma touca marrom escura. Vestia uma camiseta laranja e jeans com tênis esporte, suas pernas eram um tanto estranhas, meio “tortas”? não consegui explicar.
- Este é Blake Gardner, novo membro do orfanato. Ele tem 15 anos. Vamos lá pessoal, sejam gentis com Blake. – Anunciou a mulher e foi embora.
Ele tinha os olhos vidrados em mim e isso eu achei muito estranho, mas fui cumprimentar ele.
- Seu nome é Hawk Allen Smith? – Perguntou, sendo um tanto direto demais.
- Sim, mas quem é você e como me conhece? – Eu respondi, estranhando.
Ele após terminar de cumprimentar todos os garotos, menos Dean, que olhava Blake com desdém. Eles trocaram olhares como se insultavam, mas logo o novo menino segurou meu obro e me arrastou até o jardim, onde não tinha ninguém.
- Ei! – Eu reclamei, enquanto ele me arrastava.
- Você é um meio-sangue. – Falou.
- Sou o que?! – Indaguei.
-Você já deve ter ouvido falar de deuses gregos né? E mitologia, correto? – Ele continuou quando eu acenei com a cabeça. – Você é filho de um desses deuses! Não sei qual, mas sei que é! Você está em perigo!
Meio-sangue? O que diabos era aquilo? E como assim eu era filho de um deus grego? Isso nem ao menos existe. Naquele mesmo momento a porta dos fundos foi estourada e saiu voando até se chocar no muro e terminar de ser estraçalhada. Dean saia pela porta, maior do que eu imaginava, de repente tinha crescido uns quarenta centímetros.
- Chegou sua hora, Hawk Allen Smith! – Pronunciou meu nome inteiro enquanto arrancava um poste do chão.
Como sua força era imensa daquela maneira? Mas aquilo não era a única coisa que me surpreendeu, agora ele tinha apenas um olho, apenas um olho castanho no meio da testa. Ele começou a correr em minha direção e mexeu o poste no ar, tentando me acertar. Blake me empurrou para o chão, junto com ele, desviando-nos por pouco do ataque do... Monstro? Aquilo era verdadeiramente um monstro.
- Se afaste, eu cuido disso! –Ele disse, olhando o monstro Dean.
Eu ia protestar, mas quando ele tirou os tênis eu vi algo que me fez ficar ainda MAIS surpreso, ele tinha cascos! Sim, cascos de bode. Iguaizinhos. Fiquei quieto quando ele então pegou um pedaço de madeira do chão e baliu, começando a correr em direção de... Dean? Ele saltou e tentou acertar um golpe com a madeira, que foi rebatido pela outra criatura. O que era aquilo? Luta entre monstros? Ela continuava cada vez mais intensa, me fazendo ter vontade de interferir, mas agora eu teria. Blake tinha sido atingido pelo poste, balindo de dor e caindo na grama. O bicho pareceu comemorar por um instante, contente por ter abatido seu inimigo. E se eu não aproveitasse a situação, eu seria o próximo.
Eu então peguei umas pedras e as lancei na cabeça do alvo, inutilmente. Ele se virou pra mim com seu sorriso maligno torto e amarelo, como se estivesse admirando seu almoço.
- Hawk, pegue! – Gritou o garoto dos cascos de bode.
Ele tirou duas coisas de cada bolso, uma caneta e um estojo. Uma caneta e um estojo? Como assim? Eu iria lutar com aquilo? Fui forçado a acreditar. Peguei a caneta e o estojo.
- Clique a caneta e abra o zíper do estojo! –Ele gritou.
Ouvi Blake que começava a se levantar. Cliquei a caneta e ela cresceu em ambas as pontas, estranhamente ela se tornou um arco de madeira. Leve e eu parecia empunhá-lo muito bem. Abri o zíper e então o estojo se tornou uma aljava. O monstro também pareceu surpreso ao ver aquilo, porque parou impressionado com o que viu. Maravilhado, coloquei a aljava nas costas pela cinta e saquei uma flecha com a ponta de bronze. Sem tempo de admirar mais nada a criatura começou a andar retomando seu “apetite”. Quando ele chegou numa distância de 2 metros eu disparei a flecha, parecendo que eu tinha nascido para disparar aquilo. A flecha perfurou o estomago de meu inimigo que deu dois passos para trás. Eu continuava a pegar outras flechas em uma velocidade absurda, lançava várias delas, acertando diversos locais, mas principalmente a barriga e os braços. O monstro/Dean tentava se defender mas não conseguia, ele tentava usar os braços, mas acho que era burro o suficiente para não perceber que os braços também ficariam machucados. Saquei uma última flecha, mirando no único olho da criatura e a soltei, não foi como esperei porque atingiu em cima do olho, mas serviu.

Minha ultima visão sobre o monstro foi dele caindo no chão, sumindo em pó dourado. Espantado, deixei o arco cair da minha mão e cambaleei para trás, até achar um banco e me sentar, pensando no que acabara de acontecer. Blake agora estava de pé e se aproximava de mim, mancando.
- Maldito ciclope! Eu sabia, eu sabia! – Exclamou Blake.
Olhei confuso para ele.
- Ciclope? Aquilo era um ciclope? Dos mitos gregos? – Perguntei, querendo a resposta rapidamente.
Ele subiu a perna esquerda da calça jeans, revelando uma perna peluda, uma perna de bode peluda. Me afastei apontando aquilo assustado.
- Você tem perna de bode! – Gritei.
Ele fez “Shhhh” e então me explicou que era um sátiro, um homem metade bode. Me explicou que os mitos gregos não eram mitos, deuses gregos eram reais. Não acreditei, tentei negar, e até mesmo me belisquei para ver se não estava sonhado, não estava. Logo tinha uma barulheira vinda de dentro do orfanato. Nós tínhamos que sair logo ou iriamos dever explicações. Blake calçou seus tênis rapidamente e pulamos o muro do jardim. Blake me avisou que íamos para uma área rural ali mesmo em Long Island, para uma espécie de acampamento. Pegamos um táxi e pedimos para nos despejar na tal área rural de Long Island, ia ficar caro, até mesmo o motorista estranhou, mas concluiu após Blake mostrar um rolinho interessante de dinheiro.

Após nos deixar lá, o sátiro pagou e seguimos o resto do trajeto a pé, até nos depararmos com uma placa escrita: “Acampamento Meio-Sangue”. Entramos e começamos a caminhar em direção de uma grande casa branca. Enquanto andávamos eu observava tudo, um grande lago no horizonte onde refletia a luz do sol que começava a se por. Jovens com armaduras caminhavam em grupo e uns até duelavam com espadas entre si. Mais pra frente observei vários chalés amontados.

Quando chegamos finalmente no edifício me deparei com um homem com idade de mais ou menos cinquenta anos. Estava de cadeira de rodas. Ao lado dele um homem gorducho de cabelos negros e sedosos com as bochechas rosadas, ele bebia uma Diet Coke.
Blake foi para seu lado e pigarreou para chamar a atenção dele. Ele olhou para mim como se já me odiasse. Então o senhor de cadeira de rodas começou a falar.
- Olá, Hawk. Seja bem vindo ao Acampamento Meio-Sangue. – Disse ele, sorrindo fracamente.
- Hm... Hã... Obrigado. – – Respondi sem jeito.
O sorriso sumiu de seu rosto e logo me deu as orientações, eu iria ficar no chalé 11 até a Fogueira, o jantar do acampamento e ser reclamado por meu pai ou mãe deus ou deusa. Me despedi de Blake e fui até o tal alojamento onde sequer fui notado, acho que aquilo era normal. Quando deu a hora do jantar, todos saíram em fila até o refeitório.

Sentei na mesa correspondente do chalé que eu estava. Eu estava ansioso para ser reclamado, mas muitos nunca foram mesmo reclamados e são esquecidos por seu pai ou mãe. Tomara que esse não fosse meu caso. Tive que oferecer parte de minha refeição aos deuses, no momento agradeci a Hermes por me apadrinhar naquele momento. Quando voltei a sentar na mesa percebi que era o único lá, todos me olhavam, mas não diretamente para mim para algo em cima da minha cabeça. Observei e me surpreendi, um sol brilhava sobre ela. O antigo senhor de cadeira de rodas agora era metade cavalo. Soltei um baixinho “Uau!” e depois ouvi o que ele tinha de falar.
- Salve Hawk Allen Smith, filho de Apolo, o Deus do Sol.

Batalha: Fazia um mês desde o dia em que Apolo havia me reclamado como filho. Desde aquele dia, eu havia conhecido meus novos irmãos no chalé 7 e começado a minha verdadeira vida perigosa de semideus. Quiron, meu professor havia me dito que se eu quisesse estar preparado para enfrentar um monstro, eu deveria treinar na arena, e foi isso que eu fui fazer.
Eu caminhava pelo acampamento, observando os campistas que corriam de um lado para outro, às vezes acenando para os filhos de Hermes que por algumas poucas horas me acolheram em seu chalé, e continuei indo para a arena. Ao chegar ao local, peguei uma adaga que eles permitiam aos semideuses utilizarem e abri uma das jaulas, liberando um grande e babão cão infernal.
O monstro do mundo inferior latiu ferozmente pra mim e avançou, pronto para me morder. Desviei, deslizando por baixo das pernas dele e atingindo sua perna traseira/esquerda, fazendo ele chorar um pouco devido a dor. O cão infernal me atingiu com a outra pata, me empurrando. Levantei, empunhando a adaga enquanto observava o mini Cérbero latir ainda mais raivoso para mim. Ele novamente começou a correr, mancando um pouco. Eu lancei a adaga, tentando acerta-la em algum ponto nas patas dele, mas a arma acertou a perna do cão infernal que caiu no chão na hora, sentindo a dor. Corri até ele e retirei rapidamente a adaga do local, golpeando outra pata. Isso impediu dele se levantar. Subi em cima de suas costas e cravei a adaga na sua barriga, que rapidamente, fez o monstro se transformar em poeira e fazer eu cair sentado no chão. Bom, pelo menos eu havia ido bem naquela hora.

Kyle Evans
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Mensagem por Íris Qua Ago 14, 2013 3:40 pm

Parabens Prole de apolo, espero que só melhore e seje bem acolhido
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