Ficha de Reclamação de Lion Hawk
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Ficha de Reclamação de Lion Hawk
Progenitor(a) Divino: Eros
Progenitor(a) Mortal: Livia Hawk
Local de nascimento:Manhattan, Estados Unidos.
Cor dos Olhos: AzulIntenso
Cor dos Cabelos: LoiroClaro
Estatura: Alta
Prefere ficar no(a): Defesa
É uma pessoa tímida? Não
Faz o que os outros dizem? Não
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Eu me identifico com Eros. Gosto de ver as pessoas felizes juntas, e sempre tento ajudar para que isso aconteça. Gosto muito de dançar, cantar e tenho certa facilidade em me safar de problemas. Amo a França, o pais do amor e também gosto de animais relacionados a este sentimento.
História: Todos no mundo têm um objetivo, seja ele grande ou pequeno. O meu, era me tornar alguém na vida, comprar uma casa, viver feliz junto a minha mãe, e esquecer aquele que me abandonou quando eu nasci. Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu estar falando isso, e vou dizer.
Sou Lion Hawk, tenho 13 anos e sou um, podemos dizer sem-teto. Tenho altura média para minha idade, olhos azuis intensos e cabelos loiros. Eu e minha mãe fomos despejados de casa depois de não conseguirmos pagar as contas atrasadas, e desde então, somos pobres seres humanos não notados pela sociedade que passa por nós sem ao menos nos olhar, apenas com aquela cara de "ricos que se acham". Meu pai, mesmo não conhecendo ele, eu o acho a pessoa mais idiota do mundo. Minha mãe disse que ele não tinha culpa de não poder ficar com nós, era uma ordem que ele tinha de cumprir, mas mesmo assim, ele poderia ter esperado eu crescer. Minha mãe e eu vivemos nas ruas de Manhattan, expostos a chuva e a doenças, além de perigos como assaltantes ou outros idiotas.
A noite estava calma. A lua estava bem no meio do céu escuro, mas como sempre, as ruas de Manhattan estavam infestadas de sons de buzinas, o trânsito mesmo naquela hora da noite era grande. Minha mãe dormia deitada em um pedaço de papelão, e eu observava a rua e algumas pessoas que passavam por ela. A latinha que deixávamos na nossa frente até que estava cheia, tinha talvez uns 3 dólares, dava para comprar um pacote de biscoitos para minha mãe. Eu deitei no papelão ao lado de minha mãe, vendo aquele antes lindo, rostinho, com os cabelos castanhos caídos entre o mesmo. Tudo o que eu mais queria era ver minha mãe feliz, sem se preocupar com bandidos, doenças, cachorros de rua que nos atacavam ou qualquer coisa, apenas ver ela salva e feliz em uma casa confortável era o meu sonho. Fiquei observando o céu, sem nenhuma estrela, talvez pela luminosidade do lugar em que estávamos. Uma pequena brisa passou por mim, e como sempre, estranhamente, eu me lembro de meu pai, isso às vezes me da raiva. Levantei tentando tirar aqueles pensamentos da cabeça e olhei para o lado. Um homem estranho se aproximava de nós, eu não conseguia ver seu rosto, algo atrapalhava. Cutuquei minha mãe e a mesma acordou rapidamente, levantou e também observou o homem que estava cada vez mais perto. Minha mãe estava assustada e segurava fortemente minha mão. O homem então passou por nós sem dizer nada, apenas jogando uma moeda na latinha e seguindo em frente. Eu suspirei aliviado, assim como minha mãe que logo voltou a se deitar e dormir. Peguei a latinha e a moeda que o homem havia depositado. A moeda era diferente das que eu já tinha visto. Era dourada e brilhava. De um lado um rosto e abaixo do mesmo, escrito: Λόρδος Zeus. Eu imediatamente reconheci o que estava escrito: Senhor Zeus.
Deixei a moeda de lado e deitei, dormindo em seguida. Foi então, que comecei a sonhar.
Eu estava correndo, minha mãe atrás de mim, e ao meu lado, um garoto aparentemente da mesma idade que a minha. Só que ele era diferente... Tinha cabelos castanhos e encaracolados com alguma coisa saindo de sua cabeça, pareciam chifres, sua pele era morena e ele tinha uma expressão de pavor no rosto, e... Wow! Ele não tinha pernas normais, e sim, pernas de burro!
-Eu não sou metade burro! Sou metade bode! E agora corra! Béééé!-Ele disse como se soubesse o que eu estava pensando. Minha mãe vinha logo atrás, estávamos fugindo de algo, eu não conseguia perguntar a ele o porquê daquilo. Foi então que eu vi uma figura grande correndo em nossa direção, era muito grande para ser um humano normal e tinha um olho só!
-Filho corra! Se salve! Você já está quase chegando!-Minha mãe gritou, ela parou de correr e eu quis parar também, mas o garoto me segurou. A última coisa que vi foi minha mãe sendo arremessada longe pelo gigante de um olho só. Foi nessa hora que eu acordei.
Minha mãe me chamava, querendo me acordar, ela parecia que esteve ou estava chorando até um tempo atrás. O sol tentava brilhar no céu cinzento. Olhei para o lado e vi aquele garoto. O mesmo do meu sonho. Usava um boné sobre os cabelos castanhos e encaracolados.
-Olá Lion!-O garoto disse, estendendo a mão para eu levantar e eu o cumprimentei e levantei.
-Olá, quem é você?-perguntei olhando para minha mãe que também havia se levantado.
-Sou Carl! Fui enviado por Quiron para lhe buscar!-Ele disse, sorrindo.
-Me buscar? Quem é Quiron?-Milhares de perguntas apareceram na minha cabeça.
-Calma meu filho! Nós explicaremos no caminho!-Minha mãe disse. Nós então começamos a caminhar, eu estranhei o fato de minha mãe não estar levando nossas coisas junto.
-Mãe, e as nossas coisas?-Perguntei.
-Não vamos mais precisar delas!-Ela disse, forçando um sorriso.
Continuamos a andar, até que eu não aguentei e comecei a fazer várias e várias perguntas, até Carl chegar à resposta que eu queria:
-Lion, você já ouviu falar de Deuses gregos, tipo, Poseidon, Zeus, Apolo e ... Eros, correto?-Ele perguntou e eu acenei com a cabeça. -Bom, os deuses ainda existem! Eles moram na América, vivendo entre os seres humanos, ou no Olimpo, ou em suas próprias casas! Mas o que importa é que eles engravidam mortais, assim como nas lendas, tendo filhos metade deuses e metade mortais, conhecidos como semideuses ou meio-sangues! E você, é um deles!
Carl disse isso com uma incrível naturalidade. Eu rapidamente me assustei. Como assim? Eu era filho de um Deus daquelas lendas como Aquiles, Hércules e outros? Não pode ser, deve ser brincadeira.
-O que?-Foi a única coisa que eu consegui responder.
-Você Lion, é filho de Eros, o Deus do amor, filho de Afrodite e Ares! E como qualquer outro semideus, infelizmente você está sofrendo risco de morrer!-O garoto disse. Eu quase desmaie.
-Carl! Você deve estar brincando com a minha cara! Isso não tem graça! Mal me conhece e já faz isso! E além do mais, porque eu tinha de ser filho justo de Eros?-Eu gritei, muitas pessoas olharam para mim como se eu fosse louco.
-Calma filho! Tudo o que Carl está dizendo é verdade! É por isso que seu pai não podia ter ficado com a gente. Zeus fez uma regra dizendo que nenhum Deus podia ficar com uma família mortal, apenas até o filho nascer!-Minha mãe disse.
-Temos de ir para o acampamento! Antes que algum monstro nos persiga!-Carl disse e começamos a andar novamente até um carro. Carl entrou nele e nós fizemos o mesmo. Logo em seguida, o garoto ligou o carro e nós partimos. Mas pude sentir que alguém estava nos observando.
-Espera, você pode dirigir?-perguntei
-Sim! Tenho 19 anos! Quer dizer, minha idade mortal é 19!-Ele disse, observando a estrada.
A viagem prosseguiu calma, sem ninguém falar nada. Minha mãe observava a rua no banco da frente e eu dormia no banco de trás. Ficamos assim por 1 hora até então, pararmos em um local que parecia desabitado, uma espécie de floresta, apenas cortada pela estrada. Carl saiu do carro e mandou que nós fizéssemos o mesmo. Quando saímos, começamos a ir à direção de um grande pinheiro no topo de uma colina, com uma espécie de portão no final. Eu estava reconhecendo aquele local...
Foi então, que ouvimos um estrondo. Atrás de nós, o carro foi lançado, atingindo uma árvore próxima a mim. Com o susto, cai no chão e logo levantei com a ajuda de minha mãe.
-Essa não... -Carl disse, sua expressão mudou para apavorado. Olhei na direção em que o carro tinha sido lançado e vi aquele "homem" do pesadelo. Era idêntico. -Um ciclope!
Assim que ele disse isso, eu fiquei totalmente confuso. Já não bastava deuses, e agora também tem monstros?
Começamos a correr colina à cima, com o ciclope quase nos alcançando, foi então, que tudo começou a parecer como meu sonho. Carl tirou as calças, revelando suas pernas de burro.
-Eu não sou metade burro! Sou metade bode! E agora corra! Béééé!-Ele disse exatamente o que disse no meu sonho. Minha mãe corria atrás de mim, até que ela disse:
-Filho corra! Se salve! Você já está quase chegando!-Minha mãe gritou, ela parou de correr e eu quis parar também, mas o garoto me segurou.
-Mãe! Volta!-Eu gritei. O monstro chegou perto de minha mãe e a arremessou na direção de uma grande árvore, a fazendo cair, seus olhos estava fechados, e ela não esboçava reação.
Comecei a me sentir estranho, estava com raiva, ódio, de tudo. De repente, um arco longo e brilhante apareceu em minhas mãos e logo em seguida, uma aljava surgiu em minhas costas, além de uma voz estranha em minha cabeça - Ataque o inimigo!
Foi o que eu fiz. Peguei uma das flechas e a posicionei no arco, lançando a flecha em seguida no monstro, que desviou utilizando um galho de árvore. Novamente, fiz a mesma coisa, desta vez, acertando o monstro. O ciclope, com raiva, me deu um soco, me fazendo ser jogado em uma árvore. Levantei com dor e tentei pegar outra flecha, mas o monstro percebeu e correu novamente até mim, querendo me acertar. Peguei o arco e posicionei a flecha, quando o monstro estava próximo, lancei a mesma nele. O ciclope caiu no chão, se transformando em névoa. Corri até minha mãe, balançando-a.
-Mãe, mãe, por favor, acorde!-Eu ficava dizendo isso. Carl se aproximou e colocou as mãos em meus ombros. Comecei a chorar, então, os ventos ficaram mais fortes e então, a mesma voz apareceu novamente em minha mente: - Não se preocupe criança, como recompensa por ter cuidado muito bem de você, pedirei Ártemis transforma-la em uma estrela, e ela viverá para sempre no céu.
O corpo de minha mãe começou a brilhar e então desapareceu, olhei para o céu e de repente, vi um pequeno ponto brilhando no mesmo, estava de dia, mas parece que uma estrela estava brilhando. Levantei-me e enxuguei as lagrimas, então, percebi que o arco e a aljava haviam sumido. Carl então começou a andar na direção da colina e de um grande pinheiro. Quando chegamos ao topo, olhei maravilhado. Lá embaixo, estavam várias construções de tamanhos e cores diferentes, todas enfileiradas, uma grande plantação de morangos, uma floresta, uma lagoa com canoas e várias outras coisas. Além de várias crianças e adolescentes, e pessoas como Carl, além de outras metades cavalo metade homem. Carl colocou a mão em meu ombro e disse:
-Bem vindo à vida de semideus! Bem vindo ao acampamento Meio-sangue!
Batalha: Eu estava na arena, observando o local onde todos os monstros com que se podia batalhar estavam presos. Ciclopes, Cães Infernais, Dracaenaes, até Harpias. Monstros mitológicos muito poderosos e que podiam te fatiar em questão de segundos. Peguei uma espada comum que era oferecida aos semideuses que não tinham nenhuma arma para atacar ou defender e abri uma jaula, libertando um monstro que se arrastava e sibilava para mim. Uma dracaenae.
-Hm, muito obrigado por me libertar! Agora, tu irá se tornar o meu jantar! Sssss!-Ela disse, sibilando como sempre. O monstro rastejou rapidamente até mim, e quando eu estava prestes a acerta-la com a espada, a mesma deu uma rasteira em mim, utilizando sua cauda. Cai no chão, de frente para o monstro que então, tentou me morder, mas eu desviei, rolando na direção contrária dela. Levantei, pegando a espada e me preparando para o segundo golpe do monstro, que logo o fez. Ela rastejou até mim, e tentou me acertar novamente com sua cauda, mas eu saltei, desviando da mesma e acertando o braço do monstro com a espada, fazendo um corte que logo em seguida começou a derramar sangue. O monstro olhou para mim com ódio em seus olhos e me acertou minha barriga com sua cauda. Minha pele começou a arder, provavelmente aquele ataque iria deixar uma grande cicatriz no local. Corri até a Dracaenae e acertei novamente seu braço, deixando o machucado mais profundo, mas o monstro continuou firme, pronto para me transformar em seu jantar. Abaixei, desviando de um soco que ela tentara dar. Levantei a espada, acertando o outro braço dela, e assim como o outro, deixando uma ferida que logo começou a liberar sangue. Aproveitei a distração do monstro que urrava devido à dor dos dois ferimentos, e acertei a sua cauda, decepando a ponta. A monstra ainda mais furiosa e com muita dor, me atingiu com a cauda decepada, fazendo sangue me atingir e me deixar sujo. O monstro tentava me socar e me arranhar com suas garras, mas eu defendia todos os golpes, até ela ficar cansada e conseguir acertar a cabeça dela com a espada, decepando-a. O corpo do monstro caiu no chão, e assim como a cabeça e a cauda, se transformou em nevoa negra, indo diretamente para o Tártaro. Sequei o suor do rosto, assim como o sangue do monstro e limpei a espada com minha camisa, que já estava suja, devolvendo a arma para o local em que eu havia a pegado. Sentei no chão, cansado. Teria de me acostumar com aquilo.
Progenitor(a) Mortal: Livia Hawk
Local de nascimento:Manhattan, Estados Unidos.
Cor dos Olhos: AzulIntenso
Cor dos Cabelos: LoiroClaro
Estatura: Alta
Prefere ficar no(a): Defesa
É uma pessoa tímida? Não
Faz o que os outros dizem? Não
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Eu me identifico com Eros. Gosto de ver as pessoas felizes juntas, e sempre tento ajudar para que isso aconteça. Gosto muito de dançar, cantar e tenho certa facilidade em me safar de problemas. Amo a França, o pais do amor e também gosto de animais relacionados a este sentimento.
História: Todos no mundo têm um objetivo, seja ele grande ou pequeno. O meu, era me tornar alguém na vida, comprar uma casa, viver feliz junto a minha mãe, e esquecer aquele que me abandonou quando eu nasci. Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu estar falando isso, e vou dizer.
Sou Lion Hawk, tenho 13 anos e sou um, podemos dizer sem-teto. Tenho altura média para minha idade, olhos azuis intensos e cabelos loiros. Eu e minha mãe fomos despejados de casa depois de não conseguirmos pagar as contas atrasadas, e desde então, somos pobres seres humanos não notados pela sociedade que passa por nós sem ao menos nos olhar, apenas com aquela cara de "ricos que se acham". Meu pai, mesmo não conhecendo ele, eu o acho a pessoa mais idiota do mundo. Minha mãe disse que ele não tinha culpa de não poder ficar com nós, era uma ordem que ele tinha de cumprir, mas mesmo assim, ele poderia ter esperado eu crescer. Minha mãe e eu vivemos nas ruas de Manhattan, expostos a chuva e a doenças, além de perigos como assaltantes ou outros idiotas.
A noite estava calma. A lua estava bem no meio do céu escuro, mas como sempre, as ruas de Manhattan estavam infestadas de sons de buzinas, o trânsito mesmo naquela hora da noite era grande. Minha mãe dormia deitada em um pedaço de papelão, e eu observava a rua e algumas pessoas que passavam por ela. A latinha que deixávamos na nossa frente até que estava cheia, tinha talvez uns 3 dólares, dava para comprar um pacote de biscoitos para minha mãe. Eu deitei no papelão ao lado de minha mãe, vendo aquele antes lindo, rostinho, com os cabelos castanhos caídos entre o mesmo. Tudo o que eu mais queria era ver minha mãe feliz, sem se preocupar com bandidos, doenças, cachorros de rua que nos atacavam ou qualquer coisa, apenas ver ela salva e feliz em uma casa confortável era o meu sonho. Fiquei observando o céu, sem nenhuma estrela, talvez pela luminosidade do lugar em que estávamos. Uma pequena brisa passou por mim, e como sempre, estranhamente, eu me lembro de meu pai, isso às vezes me da raiva. Levantei tentando tirar aqueles pensamentos da cabeça e olhei para o lado. Um homem estranho se aproximava de nós, eu não conseguia ver seu rosto, algo atrapalhava. Cutuquei minha mãe e a mesma acordou rapidamente, levantou e também observou o homem que estava cada vez mais perto. Minha mãe estava assustada e segurava fortemente minha mão. O homem então passou por nós sem dizer nada, apenas jogando uma moeda na latinha e seguindo em frente. Eu suspirei aliviado, assim como minha mãe que logo voltou a se deitar e dormir. Peguei a latinha e a moeda que o homem havia depositado. A moeda era diferente das que eu já tinha visto. Era dourada e brilhava. De um lado um rosto e abaixo do mesmo, escrito: Λόρδος Zeus. Eu imediatamente reconheci o que estava escrito: Senhor Zeus.
Deixei a moeda de lado e deitei, dormindo em seguida. Foi então, que comecei a sonhar.
Eu estava correndo, minha mãe atrás de mim, e ao meu lado, um garoto aparentemente da mesma idade que a minha. Só que ele era diferente... Tinha cabelos castanhos e encaracolados com alguma coisa saindo de sua cabeça, pareciam chifres, sua pele era morena e ele tinha uma expressão de pavor no rosto, e... Wow! Ele não tinha pernas normais, e sim, pernas de burro!
-Eu não sou metade burro! Sou metade bode! E agora corra! Béééé!-Ele disse como se soubesse o que eu estava pensando. Minha mãe vinha logo atrás, estávamos fugindo de algo, eu não conseguia perguntar a ele o porquê daquilo. Foi então que eu vi uma figura grande correndo em nossa direção, era muito grande para ser um humano normal e tinha um olho só!
-Filho corra! Se salve! Você já está quase chegando!-Minha mãe gritou, ela parou de correr e eu quis parar também, mas o garoto me segurou. A última coisa que vi foi minha mãe sendo arremessada longe pelo gigante de um olho só. Foi nessa hora que eu acordei.
Minha mãe me chamava, querendo me acordar, ela parecia que esteve ou estava chorando até um tempo atrás. O sol tentava brilhar no céu cinzento. Olhei para o lado e vi aquele garoto. O mesmo do meu sonho. Usava um boné sobre os cabelos castanhos e encaracolados.
-Olá Lion!-O garoto disse, estendendo a mão para eu levantar e eu o cumprimentei e levantei.
-Olá, quem é você?-perguntei olhando para minha mãe que também havia se levantado.
-Sou Carl! Fui enviado por Quiron para lhe buscar!-Ele disse, sorrindo.
-Me buscar? Quem é Quiron?-Milhares de perguntas apareceram na minha cabeça.
-Calma meu filho! Nós explicaremos no caminho!-Minha mãe disse. Nós então começamos a caminhar, eu estranhei o fato de minha mãe não estar levando nossas coisas junto.
-Mãe, e as nossas coisas?-Perguntei.
-Não vamos mais precisar delas!-Ela disse, forçando um sorriso.
Continuamos a andar, até que eu não aguentei e comecei a fazer várias e várias perguntas, até Carl chegar à resposta que eu queria:
-Lion, você já ouviu falar de Deuses gregos, tipo, Poseidon, Zeus, Apolo e ... Eros, correto?-Ele perguntou e eu acenei com a cabeça. -Bom, os deuses ainda existem! Eles moram na América, vivendo entre os seres humanos, ou no Olimpo, ou em suas próprias casas! Mas o que importa é que eles engravidam mortais, assim como nas lendas, tendo filhos metade deuses e metade mortais, conhecidos como semideuses ou meio-sangues! E você, é um deles!
Carl disse isso com uma incrível naturalidade. Eu rapidamente me assustei. Como assim? Eu era filho de um Deus daquelas lendas como Aquiles, Hércules e outros? Não pode ser, deve ser brincadeira.
-O que?-Foi a única coisa que eu consegui responder.
-Você Lion, é filho de Eros, o Deus do amor, filho de Afrodite e Ares! E como qualquer outro semideus, infelizmente você está sofrendo risco de morrer!-O garoto disse. Eu quase desmaie.
-Carl! Você deve estar brincando com a minha cara! Isso não tem graça! Mal me conhece e já faz isso! E além do mais, porque eu tinha de ser filho justo de Eros?-Eu gritei, muitas pessoas olharam para mim como se eu fosse louco.
-Calma filho! Tudo o que Carl está dizendo é verdade! É por isso que seu pai não podia ter ficado com a gente. Zeus fez uma regra dizendo que nenhum Deus podia ficar com uma família mortal, apenas até o filho nascer!-Minha mãe disse.
-Temos de ir para o acampamento! Antes que algum monstro nos persiga!-Carl disse e começamos a andar novamente até um carro. Carl entrou nele e nós fizemos o mesmo. Logo em seguida, o garoto ligou o carro e nós partimos. Mas pude sentir que alguém estava nos observando.
-Espera, você pode dirigir?-perguntei
-Sim! Tenho 19 anos! Quer dizer, minha idade mortal é 19!-Ele disse, observando a estrada.
A viagem prosseguiu calma, sem ninguém falar nada. Minha mãe observava a rua no banco da frente e eu dormia no banco de trás. Ficamos assim por 1 hora até então, pararmos em um local que parecia desabitado, uma espécie de floresta, apenas cortada pela estrada. Carl saiu do carro e mandou que nós fizéssemos o mesmo. Quando saímos, começamos a ir à direção de um grande pinheiro no topo de uma colina, com uma espécie de portão no final. Eu estava reconhecendo aquele local...
Foi então, que ouvimos um estrondo. Atrás de nós, o carro foi lançado, atingindo uma árvore próxima a mim. Com o susto, cai no chão e logo levantei com a ajuda de minha mãe.
-Essa não... -Carl disse, sua expressão mudou para apavorado. Olhei na direção em que o carro tinha sido lançado e vi aquele "homem" do pesadelo. Era idêntico. -Um ciclope!
Assim que ele disse isso, eu fiquei totalmente confuso. Já não bastava deuses, e agora também tem monstros?
Começamos a correr colina à cima, com o ciclope quase nos alcançando, foi então, que tudo começou a parecer como meu sonho. Carl tirou as calças, revelando suas pernas de burro.
-Eu não sou metade burro! Sou metade bode! E agora corra! Béééé!-Ele disse exatamente o que disse no meu sonho. Minha mãe corria atrás de mim, até que ela disse:
-Filho corra! Se salve! Você já está quase chegando!-Minha mãe gritou, ela parou de correr e eu quis parar também, mas o garoto me segurou.
-Mãe! Volta!-Eu gritei. O monstro chegou perto de minha mãe e a arremessou na direção de uma grande árvore, a fazendo cair, seus olhos estava fechados, e ela não esboçava reação.
Comecei a me sentir estranho, estava com raiva, ódio, de tudo. De repente, um arco longo e brilhante apareceu em minhas mãos e logo em seguida, uma aljava surgiu em minhas costas, além de uma voz estranha em minha cabeça - Ataque o inimigo!
Foi o que eu fiz. Peguei uma das flechas e a posicionei no arco, lançando a flecha em seguida no monstro, que desviou utilizando um galho de árvore. Novamente, fiz a mesma coisa, desta vez, acertando o monstro. O ciclope, com raiva, me deu um soco, me fazendo ser jogado em uma árvore. Levantei com dor e tentei pegar outra flecha, mas o monstro percebeu e correu novamente até mim, querendo me acertar. Peguei o arco e posicionei a flecha, quando o monstro estava próximo, lancei a mesma nele. O ciclope caiu no chão, se transformando em névoa. Corri até minha mãe, balançando-a.
-Mãe, mãe, por favor, acorde!-Eu ficava dizendo isso. Carl se aproximou e colocou as mãos em meus ombros. Comecei a chorar, então, os ventos ficaram mais fortes e então, a mesma voz apareceu novamente em minha mente: - Não se preocupe criança, como recompensa por ter cuidado muito bem de você, pedirei Ártemis transforma-la em uma estrela, e ela viverá para sempre no céu.
O corpo de minha mãe começou a brilhar e então desapareceu, olhei para o céu e de repente, vi um pequeno ponto brilhando no mesmo, estava de dia, mas parece que uma estrela estava brilhando. Levantei-me e enxuguei as lagrimas, então, percebi que o arco e a aljava haviam sumido. Carl então começou a andar na direção da colina e de um grande pinheiro. Quando chegamos ao topo, olhei maravilhado. Lá embaixo, estavam várias construções de tamanhos e cores diferentes, todas enfileiradas, uma grande plantação de morangos, uma floresta, uma lagoa com canoas e várias outras coisas. Além de várias crianças e adolescentes, e pessoas como Carl, além de outras metades cavalo metade homem. Carl colocou a mão em meu ombro e disse:
-Bem vindo à vida de semideus! Bem vindo ao acampamento Meio-sangue!
Batalha: Eu estava na arena, observando o local onde todos os monstros com que se podia batalhar estavam presos. Ciclopes, Cães Infernais, Dracaenaes, até Harpias. Monstros mitológicos muito poderosos e que podiam te fatiar em questão de segundos. Peguei uma espada comum que era oferecida aos semideuses que não tinham nenhuma arma para atacar ou defender e abri uma jaula, libertando um monstro que se arrastava e sibilava para mim. Uma dracaenae.
-Hm, muito obrigado por me libertar! Agora, tu irá se tornar o meu jantar! Sssss!-Ela disse, sibilando como sempre. O monstro rastejou rapidamente até mim, e quando eu estava prestes a acerta-la com a espada, a mesma deu uma rasteira em mim, utilizando sua cauda. Cai no chão, de frente para o monstro que então, tentou me morder, mas eu desviei, rolando na direção contrária dela. Levantei, pegando a espada e me preparando para o segundo golpe do monstro, que logo o fez. Ela rastejou até mim, e tentou me acertar novamente com sua cauda, mas eu saltei, desviando da mesma e acertando o braço do monstro com a espada, fazendo um corte que logo em seguida começou a derramar sangue. O monstro olhou para mim com ódio em seus olhos e me acertou minha barriga com sua cauda. Minha pele começou a arder, provavelmente aquele ataque iria deixar uma grande cicatriz no local. Corri até a Dracaenae e acertei novamente seu braço, deixando o machucado mais profundo, mas o monstro continuou firme, pronto para me transformar em seu jantar. Abaixei, desviando de um soco que ela tentara dar. Levantei a espada, acertando o outro braço dela, e assim como o outro, deixando uma ferida que logo começou a liberar sangue. Aproveitei a distração do monstro que urrava devido à dor dos dois ferimentos, e acertei a sua cauda, decepando a ponta. A monstra ainda mais furiosa e com muita dor, me atingiu com a cauda decepada, fazendo sangue me atingir e me deixar sujo. O monstro tentava me socar e me arranhar com suas garras, mas eu defendia todos os golpes, até ela ficar cansada e conseguir acertar a cabeça dela com a espada, decepando-a. O corpo do monstro caiu no chão, e assim como a cabeça e a cauda, se transformou em nevoa negra, indo diretamente para o Tártaro. Sequei o suor do rosto, assim como o sangue do monstro e limpei a espada com minha camisa, que já estava suja, devolvendo a arma para o local em que eu havia a pegado. Sentei no chão, cansado. Teria de me acostumar com aquilo.
Última edição por Lion Hawk em Sáb Jun 22, 2013 12:27 pm, editado 1 vez(es)
Convidad- Convidado
Re: Ficha de Reclamação de Lion Hawk
Batalha continua ruim. Como alguém que está quase se arrastando teria forças para lançar uma faca que penetraria no couro de um ciclope? E já disse que esse ferimento não é instantaneamente fatal. Mire no olho, no coração, não na barriga.
tente uma luta na arena, onde voce pode usar itens de lá, como espadas, escudos, arcos.
tente uma luta na arena, onde voce pode usar itens de lá, como espadas, escudos, arcos.
Tânatos- Deuses Menores
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Localização : Mundo Inferior
Ficha Meio-Sangue
Infrações:
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Re: Ficha de Reclamação de Lion Hawk
Batalha melhorou. mais consistente com o proposto.
Apesar de Dracaenae nao ter cauda, serviu bem para ver o que você faria.
Seja bem vindo Filho de Eros
Aprovado
Apesar de Dracaenae nao ter cauda, serviu bem para ver o que você faria.
Seja bem vindo Filho de Eros
Aprovado
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