Pingente Perdido ♨ Missão narrada para Yane H. Petterson

Missão: Pingente Perdido

Missão: Pingente Perdido

Caminhava atentamente à ruídos e observava cada local, talvez a empousa deixasse o pingente cair por ali. Não encontrei nada; Decidi parar e descansar próximo à uma lareira, pois foi uma noite longa e deveria estar preparada para os perigos e armadilhas que a floresta oferece. A caminhada era longa, estava cansada e irritada com os mosquitos. Não havia sinal algum de qualquer ser, a não ser ruídos de animais que pareciam inofensivos.  A busca estava cada vez mais complicada, já que estava escuro e a floresta não é um bom local para se procurar um pequeno pingente à noite. Caminhei bastante e, depois de alguns minutos, ouço ruídos... Um pouco fora do meu alcance, misturado com o som de alguns animais, galhos e do vento. De repente, um grifo furioso aparece na minha frente. "Òtimo."- Pensei- "Cabeça e asas de águia, corpo de leão... Tudo o que mais preciso para hoje à noite." - Poucos segundos depois, ele soltou um rugido tão alto que quase me desconcentrei, mas precisava de um plano rápido e eficaz para distraí-lo por um instante... Rapidamente, preparei e atirei minhas flechas, mas não o acertou de primeira, e sim de terceira. O monstro ficou zonzo e distraído por um momento, o que foi perfeito para um golpe com a minha espada. Mais furioso, bicou meu braço e o acertou, mas consegui desviar e perfurar uma de suas asas, o que o fez ficar com mais raiva e soltar outro rugido, e, em milésimos de segundos, voou e pousou atrás de mim, ainda com uma d suas asas machucada, conseguindo desferir um golpe nas minhas costas. Rapidamente, rolei para o lado e me virei, o acertando com minha espada, fazendo-o se transformar em pó. Caí de joelhos, respirando fundo, machucada e cansada.
-Obrigada, deuses...- Suspirei.

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Quando percebo, já era quase meia-noite. Assustada, cansada e com fome, ouvia ruídos de asas, o que com certeza deveriam ser as harpias rondando por aí, procurando a sua próxima vítima. Não iria conseguir lutar contra todas, mas também não queria decepcionar Héstia. Decidi então voltar para o chalé, descansar e voltar pela manhã. Voltei ao acampamento, mas uns cinco minutos depois dou de cara com uma Harpia enorme, que ficou furiosa ao me ver. "Beleza"-Pensei. Precisava de um plano para despistá-la, e rápido, antes que tentasse me atacar. "Beleza... É isso!"- Veio na minha cabeça. Consegui fazê-la delirar por alguns minutos, com a minha beleza avassaladora, o que a fez quase babar. Depois de alguns segundos, saí de fininho, torcendo para que o efeito continuasse e que outra delas não me encontrasse. Finalmente, entrei no acampamento a salvo e fui dormir no meu chalé. Quando deitei na cama, sussurrei:
- Obrigada, deuses.
Assim que amanheceu, me equipei, tomei café da manhã e voltei para a floresta, desta vez com o dobro de atenção e determinação.

Spoiler:

Missão: Pingente Perdido

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Enquanto caminhava, escuto um barulho estranho... Tento não me mover muito, e logo uma voz surge vinda da floresta:
-Asssshley esssstá atrassssada...
Era uma dracaenae. "Mas quem é Ashley?! Será se isso tem a ver com o pingente?". Não deram dois tempos, peguei minhas flechas, me aproximei e esperei o monstro se distrair. Ao acertá-la, enrolei meu chicote e a prendi em uma arvore, a deixando imóvel, pois estava com a minha espada e meu escudo prontos para atacar e defender.
-Olá, querida. Conte-me mais sobre essa Ashley.
-Me ssssssolte, sssemideusssa, ou irá provar do meu veneno!
-Ora, vamos.-Dei uma leve e maléfica risada- Veneno só faz mal se você engolir... Chega de papo e me conte logo. Não estou para gracinhas.
A risada da dracaenae foi ainda mais alta, ela conseguiu se desprender da armadilha e avançou na minha direção, mas consegui me defender com o escudo... Rolando para o lado, dou uma chicotada no que parecia ser suas costas, o que a deixou mais furiosa.
-Vai pagar por isssssso!-Disse, e me mordeu no braço.
-AI!-Soltei um grito de dor tão alto que minha garganta doeu, fazendo com o que eu derrubasse a espada. Caí no chão e avistei o chicote no chão, no local onde a criatura deveria estar presa... Teria que bolar um plano para distraí-lá e pegar o objeto, pois seria útil. Quando veio para um possível terceiro ataque, a acertei com meu escudo, fazendo com o que ela se afastasse o bastante para eu me arrastar e pegar o chicote. Levantei e fui em sua direção, pois tinha um plano e, dessa vez, não iria falhar. Ao chicoteá-la, o monstro rugiu e ficou mobilizada, o que era perfeito. Consegui amarrá-lá novamente em uma árvore, dessa vez com a ajuda de pequenos objetos que pude conseguir para improvisar.
- Agora conte-me, sua imprestável.
- Não ssssssei do que essssstá falando... Me sssolte!!
Já estava perdendo a paciência, sem saber mais o que fazer. E agora? Será se ela realmente tinha algo a ver com o pingente de Héstia? Ou seria só mais uma distração, sinal de que eu estava perto?
- Então, me fale sobre o pingente. Eu sei que você sabe sobre ele...
- Você essssstá perto, sssssemideusa...
Perdi a paciência. Dei um golpe tão forte com minha espada, que o monstro se transformou em pó.

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Missão: Pingente Perdido

Não agüentava mais de fome, e já passava das três da tarde. Fui para o refeitório, pois tinha em mente comer e depois voltar ainda mais determinada. Caminhei por aproximadamente 1,50-2,00 metros, quando encontro com uma bela moça.
-Para onde vai, semideusa? Estás tão bela hoje... O que lhe traz aqui, sozinha, indefesa?-A voz era tão serena, que me desconcentrei por um momento.
-Estou em uma missão. E você, o que faz aqui?
-Também estou em uma missão especial... Adivinha qual?-Após estas palavras, uma névoa toma conta do local e a moça se transforma em uma Empousa, com duas espadas e a metade de cima do seu "corpo" com uma espécie de armadura de prata. "Isso vai ser interessante." Pensei. Espiritos tão perversos e demoníacos que saíram da caixa de Pandora junto de todos os males para assustar a humanidade. Os demônios funcionavam como soldados de Hécate, sendo enviadas para resolver "missões especiais". Seu modo de agir era simples e prático, com sua forma metamorfoseada, enganava suas vitimas também com sua voz convincentemente magica. Tinha garras afiadas, era mistura de mulher, cabelos em chamas vivas, e tinha patas desproporcionais ao seu corpo, uma das patas de burro e a outra de bronze. Uma bela criatura para uma emocionante luta. Me equipei e o monstro me atacou, mas consegui me defender com meu escudo, ao mesmo tempo que investi com meu chicote, mas pegou na parte de cima de seu corpo. Fez um movimento para o lado, e conseguiu desferir um golpe com uma de suas espadas no meu braço esquerdo, o que fez com o que eu soltasse meu escudo. Machucada, cansada, com fome e sem forma alguma de defesa, teria de planejar algo o mais rápido possível, para não ser morta por uma Empousa, em plena missão. A temperatura da floresta estava cada vez mais alta e o calor me desconcentra, o que só piorou a situação... Quando partiu para o segundo ataque, desviei e consegui machucar seu braço esquerdo, o que fez a criatura soltar um grito de dor, me fazendo ganhar tempo para pegar novamente meu escudo. Me distanciei consideravelmente enquanto ela gritava, mas isso só a deixou mais furiosa e com sede de morte.
-Você não vai sobreviver, inútil.
Ouvi essas palavras e um pequeno arrepio tomou conta de praticamente todo o meu corpo, do couro cabeludo até o dedão do pé. Correu e investiu contra mim, mas pus meu escudo na frente e consegui derrubar uma de suas espadas para longe, mas ela conseguiu me dar um murro da cabeça, o que me fez cambalear. Estressada, dei uma rasteira no seu pé direito e isto a fez cair por algum minutos, então peguei meu chicote e acertei a parte debaixo do seu corpo. Mas ela pegou sua outra espada e furou minha barriga. Caí, fiquei sem respirar por alguns segundos e a minha vista escureceu. Comecei a suar frio e a pensar que seria o fim, fracassei na missão e seria morta por uma Empousa. Só o que conseguia ouvir era uma risada alta e maléfica, mas que se afastava cada vez mais... O sol queimava meu rosto e me sentia quente, só o que tinha agora era as mãos sobre o ferimento e o sangue escorrendo sobre meu corpo. Cada vez que piscava o olho um momento diferente da minha vida passava pela minha cabeça. Dizem que quando se está morrendo um filme sobre ela passa vagamente com lembranças e acontecimentos que marcaram, e era realmente o que estava acontecendo. Foram os cinco segundos mais temidos e demorados de minha vida, enquanto a Empousa ia embora sem remorso algum... E ali estava eu, morrendo aos poucos por dentro e por fora, sem ninguém para ajudar. Mãe, onde está você? Me mande um sinal, uma ajuda, qualquer coisa que me faça acreditar que tinha forças para levantar e matar aquele monstro, que dali pra frente seria diferente e que tudo iria valer a pena... Nada. Nem uma voz, só o silencio, o barulho dos animais e a criatura se afastando cada vez mais de mim, sem olhar para trás. De repente, senti algo entrelaçar-se na minha cintura, aliviando minha dor e me fazendo voltar a respirar, e quando abri os olhos uma ninfa estava cuidando do meu ferimento.
-Você vai ficar bem!-Abri um sorriso e meus olhos brilharam mais do que diamantes, me senti renovada e pronta para lutar contra a Empousa. Ela me ajudou a levantar, quando eu disse "obrigada" mais uma vez a ninfa, que já tinha desaparecido, restando apenas eu, minhas armas e o monstro. Olhei, mirei, peguei minhas flechas e acertei pelo menos três em suas costas, pois ela não estava tão longe. Duas pegaram na parte de cima do seu corpo, mas uma a acertou em cheio, o que a fez cair. Corri para onde estava e disse:
-Não tão rápido, "inútil."-Esta última palavra pronunciada com tom irônico e nada satisfeito fez com o que ela ficasse vermelha de raiva e investisse suas espadas contra mim, mas consegui me defender com meu escudo e, em um momento de distração, investi em uma de suas pernas, o que a fez cambalear e cair de dor. Tirei as armas de suas mãos e a arrastei o mais rápido possível para perto de uma arvore. Pedi com delicadeza para que a ninfa voltasse novamente a me ajudar, e meu desejo foi atendido. Em questão de segundos, a Empousa estava entrelaçada em uma arvore, totalmente mobilizada e imóvel.
-Não terminamos por aqui... Agora você vai me entregar o pingente.
-Me solte primeiro!
-Nada disso. Aonde ele está?
-Tudo bem, tudo bem... Ele está dentro do meu escudo.
Com cuidado, consegui retirá-lo. Em um golpe final, peguei uma flecha e investi em sua cabeça, fazendo com o que o monstro se transformasse em pó.

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Missão: Pingente Perdido

Missão: Pingente Perdido (Avaliação)