Anjos que Choram - Missão para Frederico H. Fray

Londres, como sempre uma cidade impressionante, diferenciada em muitos pontos e surpreendente. Um lugar sofisticado que atrai os mais diversos tipo de pessoa. Foi ali que decidiu morar a famíla de Megan Gilan, a garota havia deixado os Estados Unidos quando completou 13 anos, acompanhada de sua mãe e seu padrasto, nunca ficou disprotegida. Mas por que ela deixaria sua terra natal tão cedo? Simples, era uma Semideusa, filha de Hades, possuía um grande poder, capaz de atrais os monstros mais perigosos e para seu azar, talvez tenha atraído o pior de todos...
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2013. Londres estava chuvosa, algo relativamente comum, parecia lavar toda a cidade. Mas naquela noite, a chuva parecia trazer muito mais do que apenas a purificação, trazia a morte. Alguns relâmpagos davam o ar de sua graça em alguns momentos, o que deixava a pequena garota de apenas 15 anos, desprotegida nesse mundo cruel onde monstro caçam semideuses sem cançar. Megan fazia o possível para dormir, mas algo a mantinha acordada, um medo irracional de algo desconhecido. Seus instintos a mandavam que ficasse acordada mas a fadiga não deixava. Quando estava prestes a dormir ouviu um som vindo aparentemente da cozinha. Ela começou a tremer com medo de que algo estivesse tentando entrar.
Megan não ouviu mais nada, a não ser as vozes de seus pais que pareciam ter saído para checar o acontecido.
- Jude, deve ter sdo apenas o gato.
- E se foi um ladrão? Marck, vamos lá só para ter certeza.
- Está bem, vamos.
Nenhuma voz foi ouvida novamente, Megan mal desconfiava de que foi a ultima vez que ouviu sua família. Já estava quase chorando graças ao medo que apenas aumentava com o silêncio. Nada de seus pais, nada de ajuda, apenas, um triste e sufocante silêncio.
Hades sentiu, mais uma vida deixava a terra, porém, essa alma ele conhecia muito bem. Era sua filha, Megan. Sua face assumiu uma expressão de preocupação e tristeza que apenas piorou quando ele não mais sentiu a alma de sua filha. Ela simplesmente havia desaparecido. Imediatamente ele chamou Alecto e mandou que a Fúria fosse até Londres checar a casa de sua filha. A serva seguiu as ordens de seu mestre e ao chegar na casa da família Gilan estava vazia, sem nenhum sinal indicando o que havia acontecido. Alecto voltou ao seu mestre e reelatou o que havia encontrado. Isso exigia uma investigação mais detalhada, precisava que um semideus realizasse a tarefa.
Frederico estava em seu chalé, já se passava das 3 horas da manhã e o garoto dormia em paz, quando foi surpreendido por uma voz que invadiu seus sonhos e lhe disse:
"Vá até Londres, procure pela garota que desapareceu, filha de Hades e a traga em segurança para seu Pai. Cumpra assim seu juramento."

Instruções:

Após uma longa viagem (???) o garoto chegou a Londres. A chuva da noite anterior já havia parado e agora as nuvens permitiam um pouco da passagem da luz Solar. Mais uma vez a voz invadiu a mente do garoto: "vá até a casa de Megan Gilan".

Instruções:

Frederico chegou a uma casa tíoica da periferia de Londres. Mas a rua onde ela se encontrava estava muito silenciosa. Não havia polícia, nenhuma autoridade investigando aquele lugar. No quintal da casa vizinha da dos Gilan estava um homem velho, ele regava o seu jardin e olhava para o garoto com certa desconfiança.

O homem levantou uma sobrancelha, provavelmente desconfiando da pergunta.
- Sim, a rua é calma. Claro que não é deserta como agora.

O homem olhou ao redor como se estivesse com medo de algo, deixou o regador no chão e se aproximou do garoto.
- É culpa dos Anjos que Choram. Saia daqui garoto, é perigoso.

Quando o homem ia responder a pergunta ele olhou para a praça no outro lado da rua e de repente sua expressão mudou, pareceu muito assustado e ficou sem fala.

No outro lado haviam inúmeras estátuas, de todos os tipos e tamanhos. Elas enfeitavam a pequena praça vazia. Não parecia ter nada estranho lá.
- Preciso ir. Aconselho que faça o mesmo - ele pegou o regador e correu para dentro da casa, se trancando logo em seguida.

Uma leve brisa soprava, as estátuas davam ao lugar um ar sombrio, criava uma atmosffera aterrorizante. A mais estranha delas era a de um anjo, ele cobria o rosto com as mão, como se estivesse chorando.

Ao contrário do que o garoto deve ter pensado, nada aconteceu. A praça estava muito calma, mas com aquele clima de desânimo, de morte.

O tempo foi passando, Frederico ficou ali, planejando algo que pudesse lhe auxiliar nessa difícil missão.

Frederico invadiu a casa, já que era a única forma de entrar lá. Na mesa havia vários papéis, mas nada significativo. No chão haviam diversas pegadas e marcas que demonstravam que algo muito pesado foi arrastado pois descascara o chão. Tais marcas levavam para cima, rumo ao quarto da menina.

O quarto estava totalmente destruído, as paredes arranhadas e os móveis quebrados. Em uma das paredes havia sangue, omo se tivesse sido esguichado lá. Uma cena realmente horrível. No chão havia uma capa de caderno e escrito nela estava a palavra Anjo, feita com sangue.

Quando olhou pela janela Frederico percebeu que algo estava estranho, na praça não havia mais nenhuma estátua, a porta se fechou as suas costas e e se trancou, o garoto a olhou e e quando voltou a ver a janela havia uma estátua lá, pendurada na casa. Era a estátua do anjo, porém sua posição era diferente, sua mão estava esticada como que para pegar o semideus.