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Missão One-post de Syd Barrett

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Mensagem por Syd Barrett Qua Jul 17, 2013 5:35 pm

Syd se atrasou para seus treinos diários, pois estava ocupado, cuidando de se pequeno corte no braço, fruto de uma escapulida noturna para treinar. Tinha conseguido estancar o sangue poucos minutos depois de ser arranhado, mas ainda sentia o braço repuxar. Passou o dia na enfermaria, onde os filhos de Apolo acharam desnecessário lhe dar ambrósia e néctar, bebeu somente uma taça de vinho e foi o suficiente para se curar. Resmungou algo do tipo "Eu mesmo podia fazer isso", mas agora sabia o que fazer, em caso de machucados daquela insignificância.

Como já era hora do almoço, primeiro foi ao refeitório para alimentar-se e aumentar suas forças, e só depois caminhou para a arena. Levava consigo a Espada de Vinho, seus anéis colares, e seu escudo de bronze. Vestia seu robe. Geralmente não usava tantos itens para treinar, mas hoje iria treinar pela segunda vez na Arena Avançada, enfrentando um monstro de verdade. Um sátiro o recebeu e perguntou se teria companhia, mas Syd avisou que enfrentaria um monstro sozinho. O sátiro assentiu e o mandou entrar. Syd escolheu um ambiente noturno, de selva.

O ar esfrio e fez a pele do garoto se arrepiar. Ouviu um latido, seguido de uivo, e ficou alerta. Controlou os ventos e levantou voo, a uma altura baixa, de apenas cinco metros. Queria achar seu rival antes de ser achado, mas até então não tinha conseguido. Seu robe o deixava invisível e, voando, não fazia tantos ruídos, por isso continuou confiante. Após alguns minutos, finalmente achou.Era um cão infernal, sua pelagem negra e seus movimentos cautelosos o tornava quase tão invisível quanto Syd. O monstro pareceu sentir a movimentação normal de ar mudar e rosnou, olhando para cima, mas sem nada enxergar. Seus dentes e olhos pareciam reluzi a noite.

Syd aumentou a altitude e desembainhou sua espada, fazendo barulho propositalmente, para o cão ouvir. O cão rosnou mais e pulou mordendo o ar, na direção do som, mas nada conseguiu. Seu olhar passava por Syd, mas sem nada enxergar. O campista preparou-se para atacar, saltou em cima do cão, mas o monstro pareceu pressentir o perigo e saltou desajeitadamente para o lado, sofrendo apenas um corte superficial. A criatura contra atacou, cheia de raiva, saltando de boca aberta, mas Syd bateu com seu escudo no focinho recuou dois passos, para não perder o equilíbrio. Esperou o monstro investir novamente e saltou para o lado, dando uma estocada em sua lateral. Um golpe surtiu efeito, e fez o cão rosnar de dor.  Foi então que aconteceu. Um pio foi ouvido, e ambos, monstro e meio sangue, olharam para o alto. Rápido como um raio o grifo caiu, em queda livre, sobre o cão infernal, agarrando-o no pescoço com uma das patas e fazendo-o virar poeira dourada com um só apertão de suas garras. O garoto, que estava próximo, caiu para trás, levantando seu escudo, se tivesse que lutar com aquela criatura, certamente iria morrer. Para sua sorte, uma voz conhecida fala, sem qualquer cerimônia:

- Olá jovem Syd, como tem passado deis da ultima missão que lhe mandei? Espero que bem, agora para você tenho uma nova missão preciso que vá para Esparta trazer uma velha ampulheta magica, se me trouxer em menos de 5 dias lhe darei uma ótima recompensa, tome isto como uma forma de se locomover.

- Ok, Zeus - Respondeu Syd, também sem rodeios, olhando para cima.

O garoto conseguiu ver o homem de meia idade, com uma longa barba, que montava o grifo. Seus olhares se cruzaram por um momento, e raios pareciam atravessar a vista do deus. Sim, aquele não podia ser outro senão Zeus. Após assimilar as palavras de Zeus, Syd levantou-se e assentiu, pegando o card que Zeus lhe entregara. Provavelmente, aquele objeto iria transporta-lo para a Grécia. Uma luz machuca os olhos de campista, e repentinamente some, junto com o deus.

Syd voltou para o seu chalé e colocou sua cartola mágica. Por precaução, colocou suas adagas no cinto e por fim, tirou a bainha da Espada de Vinho das costas e pegou sua Espada de Quartzo. Ela era bem mais poderosa, e aquela missão parecia exigir um armamento mais poderoso, pois se passava na Grécia, e isso não cheirava nada bem, e principalmente, nada fácil. O garoto acalmou-se um pouco, e antes que fosse interrompido por um dos seus irmãos, pressionou o Card, pensando que estava pronto para a missão. Pareceu cair em um buraco sem fundo, num piscar de olhos, mas no outro estava em um local totalmente diferente. O sol ainda se recolhia na Grécia, a cidade apresentava barulho de carros, provavelmente estava em horário de pico. Mas o que chamava a atenção de Syd era o cemitério a sua frente. Não podia ter sido coincidência, ele ter se teleportado bem em frente aquele lugar.

No portal acima da entrada, podia-se ler "A morte é o final de todos. A morte também lhe espera" em grego antigo. Ao ler aquelas palavras, mesmo em pensamento, o campista sentiu sua nunca se arrepiar. Mas não hesitou, entrou no local, que por sorte ainda estava aberto, e começou a vagar por entre as tumbas, procurando por alguma pista. Mas só conseguiu constatar que o cemitério estava um tanto largado. As tumbas apresentavam marcas da ação do tempo e a capela tinha vidraças quebradas e rachaduras visíveis. Com um olhar mais atento, conseguiu enxergar algo curioso, três estátuas que representavam as fúrias de Hades. Nada convencional para uma capela cristã. Se aproximou, decidido a investigar, mas foi interrompido por um senhor, que disse:

- Opa, garoto, o cemitério já fechou tem cinco minutos. Por favor, lhe convido a sair agora mesmo. Venha, não recebemos muitas visitas, posso te levar até o portão.

- Hm, senhor,não posso fazer uma reza rápida na capela? Por favor... - Ainda tentou, mas o homem apenas estreitou os olhos e respondeu, irredutível:

- Desculpe, mas não. Aquela capela está interditada, por motivos óbvios, e eu devia ter dispensado você a 7 minutos atrás.

Derrotado, Syd acompanhou o senhor até a saída do cemitério, obedientemente, mas já planejando sua volta. Vagou pela cidade por algumas horas, e quando o céu escureceu, decidiu que era hora de voltar. Seu robe já o tornava completamente invisível, seria fácil passar pelo zelador. Ao chegar no cemitério, viu que os portões estavam trancados, mas ativou seu anel fantasma e passou pelas grades, facilmente. Voltou a tornar-se material e começou a andar em direção a capela.

Estava fácil demais. Ele já podia ver a capela, quando aconteceu a cena digna de filmes de terror. Uma das tumbas movimentou-se, liberando um esqueleto vivo. A criatura tinha ossos enegrecidos e acorrentados. Suas órbitas oculares exigiam uma escuridão assustadora. Outras tumbas também se mexeram, e quando Syd desembainhou a espada, já haviam cinco esqueletos. Os monstro pareciam enxerga-lo, mesmo que ele estivesse invisível, pois caminhavam em sua direção.

Syd permaneceu imóvel por algum tempo, pois não estava certo sobre ser visto ou não. Mas quando um dos esqueletos fez um movimento mais brusco, tentando acerta-lo, ele teve certeza que estava. Rodou a espada e golpeou o primeiro esqueleto, mas esse desviou do golpe, mostrando uma agilidade inesperada. Syd avançou a guarda e golpeou de novo, o esqueleto tentou se defender, instintivamente, mas a espada do campista destruiu seu braço. O esqueleto gritou com uma voz perturbadora e recuou, no mesmo instante que os demais avançaram.

Eles cercaram o garoto, que levantou seu escudo e ficou atento, para não ser atacado pelas costas. Um dos esqueletos avançou, e Syd atacou com um golpe diagonal de cima para baixo, quebrando o braço de outro esqueleto, mas abriu sua guarda o suficiente para um dos esqueletos conseguir achar uma brecha e atacar. Quando a mão esquelética do monstro entrou em contato com sua blusa, o garoto gritou de dor, virando-se rapidamente e decepando a mão. Avançou contra esses esqueleto e com um golpe furioso, arranhou-lhe a cabeça, quebrando a clavícula do mesmo. Sua barriga doía tanto que ele sentiu seus olhos umedecerem, querendo derramar lágrimas.

A partir de então, a batalha tornou-se mais frenética e dolorosa para Syd. Outros dois esqueletos o atacara, mas Syd os rechaçou com um escudo e com um golpe de espadas, arrancando a cabeça de mais um. Notou que, quando despedaçava o crânio, os monstros viravam poeira negra e desapareciam. Mas ainda faltavam três deles. Syd rechaçou outro, empurrando com o escudo e virando-se a tempo de destruir as costelas de um, que estava pronto para ataca-lo pelas costas. Esse último, caiu no chão e teve seu crânio destruído pela espada de Syd, que não parecia ter muita dificuldade em partir ossos. O campista pulou para o lado e recompôs sua guarda. Os dois esqueletos que sobraram o encaravam, um já não tinha um de seus braços e o outro estava intacto. O garoto, dessa vez, não ficou na defensiva, atacou primeiro o esqueleto que tinha um braço quebrado, pois esse parecia mais vulnerável, e estava certo. O monstro desviou do primeiro golpe, mas caiu no segundo, virando poeira dourada. Syd virou-se para o outro, mas tarde demais, pois o esqueleto saltou em cima do menino. O campista ainda conseguiu levantar seu escudo, mas não se livrou por completo. Sentiu uma dor aguda percorrer seu corpo, ainda mais intensa que a primeira, e caiu para trás, mas conseguiu reunir forças para empurrar o esqueleto e golpear seu crânio.

As dores percorreram seu corpo por alguns pouco minutos, que pareceram longas horas. Syd se contorceu, ainda deitado no chão, por alguns momentos. Mas assim que passou, ele sentou-se e levantou. Suava frio e estava bastante pálido, mas não tinha nenhum dano físico. Depois de se examinar, o garoto olhou para a capela, cheio de raiva, e controlou o ar, voando na direção da deplorável construção. Atravessou as paredes do templo  e voltou a materializar-se dentro. Era bastante espaçosa, mas não tinha um altar, bancos ou santos, como capelas normais. Tinha apenas um portão dourado, protegido por dois cães infernais acorrentados, ambos maiores que o monstro enfrentado na arena.

Os cães estavam adormecidos, mas acordaram assim que o garoto entrou na capela, mesmo sem ele fazer barulho. Eles pareceram cheirar o ar por um segundo e rosnaram, latindo para o garoto. Syd estava quase invisível, mas não totalmente. Os cães arrebentaram as correntes que os prendiam como se fossem fios de seda e avançaram. Usando seu anel fantasma, o campista se defendeu, tornando-se intangível e atravessando o corpo dos cães. Se materializou atrás de um, e sem muita cerimônia, cravou sua espada, usando toda a raiva que estava sentindo. Um cão virou poeira dourada instantaneamente, pois uma das habilidades especiais da espada era matar qualquer monstro com um golpe profundo.

O outro cão virou-se bruscamente e trombou em Syd, derrubando o garoto e jogando-o longe. O monstro correu para abocanha-lo, e conseguiu. Com uma mordida só arrancou as duas pernas do garoto, mas o corpo do garoto brilhou e voltou ao normal no mesmo instante que as pernas traseiras do cão sumiam. Era a benção de Atena. O cão pareceu confuso por um instante, e ainda tentou morder o garoto, mas agora estava desesperado. O campista afastou-se, usando seu anel para controlar o ar e voar para longe. Depois se recompôs e voou a toda velocidade para cima do monstro. Enterrou sua espada no focinho do monstro, que virou poeira dourada logo em seguida.

A segunda batalha tinha sido mais rápida que a primeira, mas Syd já estava cansado. Teria morrido, se não fosse a benção de Atena. Tirou sua cartola mágica da cabeça e pegou uma garrafa de vinho. Bebeu em um só gole e sentiu suas forças se renovarem. Torcia para a tal ampulheta estar atrás do portão. Quando reuniu coragem o suficiente, levantou-se e andou até o portão. Quebrou o cadeado com um golpe de sua espada e abriu. Demorou um pouco para se acostumar com o ambiente, pois esse tinha paredes negras, que pareciam fumaça. O chão era frio e liso. A ampulheta estava bem a vista, em um pequeno altar, mas não estava sozinha. O zelador do local virou-se e disse:

- Garoto, o cemitério já fechou, o que está fazendo aqui?

O homem murchou diante dos olhos de Syd, sua pele queimou, junto com suas roupas, e o homem transformou-se em um esqueleto prateado. Suas órbitas oculares não estavam vazias, mas brilhavam um com vermelho intenso. Um prolongamento ósseo nasceu de suas mãos, afiados como espadas. Ele continuou, dizendo:

- Sou o guarda desse templo. Lorde Hades não permitirá que seus irmãos coloquem e mão nessa ampulheta, e eu me certificarei disso. Você morrerá, tolo.

O guarda era tão rápido quanto Syd. Pegou impulso e saltou contra o garoto. Syd recuou e atacou com sua espada, mas o esqueleto aparou o golpe com a lâmina de sua mão e virou, tentando estocar o campista com a outra. O garoto defendeu-se com seu escudo e recuou alguns passos. O esqueleto girou, tentando corta-lo, mas novamente só encontrou o escudo. Syd contra atacou com sua espada, acertou o esqueleto, mas nem mesmo sua espada parecia causar danos na criatura. O esqueleto voltou a atacar, incessantemente, mas o campista defendeu sua onda de golpes com o escudo. Seu braço esquerdo latejou de dor, por causa dos impactos, e Syd tornou-se intangível e voou para trás do monstro. Caiu, controlando o vento para aumentar o impacto, e tentou golpear a criatura, mas o monstro recuou e defendeu-se com sua lâminas. A espada de quartzo quebrou as protuberâncias ósseas do guarda e arrancou uma de suas mãos. O impacto também fez o joelho de Syd gritar de dor e seus braços tremerem.

O guarda recuou, horrorizado com o resultado do último combate, mas voltou a atacar logo em seguida. Chutou a perna de Syd, que já estava dolorida, e fez o garoto cair gritando. Depois tentou pisoteá-lo, mas o campista ergueu seu escudo e defendeu-se. O guarda voltou a tentar pisotear, mas dessa vez seu pé atravessou o corpo do garoto, pois esse usou mais uma vez seu anel fantasma.

Syd levantou voo mais uma vez. Olhou para o guarda, que também o encarava. Apontou sua espada para ele e usou seu poder "Dance". O guarda começou a se remexer, primeiro relutante, mas depois de forma mais espontânea, no ritmo de Macarena. Aproveitando que o monstro estava preso nos passos de dança, Syd repetiu o golpe anterior, usou seu anel para acelerar sua queda e acertou a cabeça da caveira com toda a sua força. Sentiu seu pulso torcer com a força do impacto e deixou sua espada escapulir de suas mãos, mas conseguiu o que queria. Uma luz vermelha saiu da cabeça do monstro, que começou a se desfazer em luzes vermelhas.

Uma explosão aconteceu, e o monstro simplesmente sumiu. Syd deixou-se cair mais uma vez e voltou a acordar horas depois. Tinha desmaiado. Levantou-se e sentiu suas pernas cederem. Provavelmente tinha quebrado o tornozelo no último golpe. Pegou sua cartola e retirou uma muleta dela. Usando-a como apoio, levantou-se e pegou sua espada, guardou a arma na bainha e andou até a ampulheta. Pegou o objeto, sem nem mesmo acreditar que conseguira, e mexeu em seus bolsos. Encontrou o card e o apertou, pensando no término da missão e em Zeus.

Sentiu que estava caindo novamente, mas quando abriu os olhos estava em um local muito iluminado. Zeus estava acariciando seu grifo, e quando viu o garoto, falou:

- Ah, aí está você. Finalmente chegou! E trouxe a ampulheta! Parabéns, garoto. Entregue-me que eu o farei ir até o acampamento em segurança. Você parece estar um pouco acabado.

Syd entregou a ampulheta e viu um olhar satisfeito no deus. Raios soaram altos assim que o deus pegou o objeto. Depois o garoto sentiu seu corpo leve, e quando se deu conta, estava deitado numa maca da enfermaria. Os filhos de Apolo e alguns poucos sátiros levaram um susto, e olharam para ele, surpresos. Mas logo começaram a agir. Syd adormeceu novamente, durante horas, e acordou somente no dia posterior. Tinha uma tala na perna. Não tinha sido preciso engessá-la, pois a ambrósia e néctar, aliadas a vinho, curavam o garoto depressa.




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Mensagem por Convidad Qui Jul 18, 2013 1:22 pm

Parabéns, sua missão saiu muito diferente do que eu pensei e me surpreendeu muiito parabéns!
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