Missão narrada para Rue - Salvando a ninfa

Meus olhos fixaram-se em alguns campistas do lado de fora de meu chalé, tudo observado por uma brecha entre aberta que uma das janelas possuía. Dentre pensamentos dispersos, lembrei-me que já era hora de pedir uma missão. Fora neste pensamento que sai do chalé de Apolo rumando a Casa Grande, local onde nós, campistas, solicitamos missões.

Meu humor fora aos poucos melhorando pelo fato da luz solar penetrar minha pálida pele enquanto seguia para o local desejado. Meus olhos passavam nervosamente pelas armaduras, armas e rostos dos demais semideuses, na tentativa frustada de conseguir algum tipo de conselho para primeiras missões. Bom, só sei de uma coisa, o medo é a barreira que lhe impede de viver e, eu não quero viver para sempre temendo a vida. Adentrei a sala de Quíron com este pensamento, demasiadamente definido como positivo.

Assim que avistou a maçaneta virar, o velho centauro já parecia preparado para um pequeno discurso. Nem tive tempo de comentar ou perguntar o que tinha em mente, somente pelo fato do diretor de atividades do Acampamento já ter iniciado sua fala.

- Rue, que bom que veio! - exclamou ele. - Preciso que você vá até a floresta e procure por uma ninfa chamada Myla. Ela está ferida e pode ser atacada pelos monstros que vivem por lá. - falava ele - Posso contar com você? - logo a pergunta tanto esperava surgiu e, fiz questão de concordar com um breve chocalejar com a mão - Ótimo - concluiu o mesmo.

O fitei por alguns segundos até se dar conta por completo de que devia sair do local. Logo virei-me e dirigi-me a saída.

Num passo um pouco mais rápido, logo se deparava com o chalé de Apolo em minha frente. O adentrei como um verdadeiro feixe de luminosidade.

Rapidamente peguei meu cinto e o vesti; logo em seguida embainhando minha espada. Logo, pus minha pulseira, ao qual colocara dois pingentes especiais. Já minha arma predileta, sai com a mesma em mãos. Com as armas já prontas, segui ofegante para a floresta.

Assim que meus pés tocaram falha grama do local, meus olhos tornaram-se mais atentos do que nunca. Com o arco em mãos e, uma flecha em sua corda, segui andando lentamente pelo lugar.

O pior de tudo é pensar que a qualquer hora um monstro pode saltar para cima de mim e matar-me com um simples golpe. O segundo ponto negativo seria de que estava cercada de árvores e, calculando que qualquer uma delas podia ser Myla, resolvi agir discretamente.

- Myla? - falei baixo, porém não sussurrando. - Sou Rue, filha de Apolo, enviada por Quíron... Vim lhe ajudar. - falei por fim.

Tinha esperança de que a mesma manifestasse-se e, permaneci mais atenta do que nunca.