Ficha de Reclamação de Valentina E. Walson

Progenitor(a) Divino: Afrodite
Progenitor(a) Mortal: Harry Walson
Local de nascimento:Beverly Hills, LA
Cor dos Olhos: PretoIntenso
Cor dos Cabelos: PretoIntenso
Estatura: Mediana
Prefere ficar no(a): Ataque
É uma pessoa tímida? Não
Faz o que os outros dizem? Não
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Quero ser filha de Afrodite porque me identifico como mesma, apesar de não ser tão arrogante, egoísta, manipuladora e metida como todos acham, eu tenho características que me destacam como tal. Chamo a atenção por onde passo, devido á minha estonteante beleza e confiança, sou ótima em fazer as pessoas confiarem em mim e em convencê-las do que quero.
História: Morei a minha vida toda em Beverly Hills em Los Angeles. Frequentava o ensino médio na escola West Bev quando a minha vida perfeitinha mudou completamente. Mas antes de ir para a parte dramática, vou contar como era minha vida:

Meu pai era um cara muito ocupado. Sempre viajando, sempre gravando. Bom, ele era um ator, e dos bons, mas eu queria que ele fosse mais presente. Todo dia eu acordava e a empregada de nossa casa, dona Martha, sorria de um jeito meigo e dizia que meu teve que sair cedo para gravar, mas no outro dia ele tomaria café da manhã comigo. Isso nunca acontecia. Mas eu tinha me acostumado, tinha muitos amigos no colégio e vários garotos para mim escolher a dedo para namorar. Eu era popular, assim dizendo, todo mundo me considerava a mais bonita do colégio, então havia várias pessoas interesseiras para serem meus amigos e caras babacas querendo me namorar. Havia momentos que eu achava isso o máximo, mas na realidade, eu me sentia mal. Tudo aquilo parecia falso e errado, eu não era aquilo, essa não era a minha vida.
No segundo ano do Ensino Médio, as coisas mudaram drasticamente.
Certo dia eu estava voltando do colégio para casa e vi um garoto manco me seguindo. Repentinamente comecei a acelerar o passo para casa, mas ele continuava me seguindo, apesar de manco era rápido. Um quarteirão antes de chegar em casa, ele grita atrás de mim.
- Valentina, espera! Preciso falar com você! Sou do tal Acampamento que seu pai te falou ontem... - eu parei subitamente. Ontem, eu e meu pai estávamos tendo a "Conversa Semanal", no qual separávamos um dia da semana para por o papo em dia e fazer meu pai se sentir como se fosse presente. Então, no meio de nossa conversa ele começou a falar de minha mãe, disse que logo seria a hora de eu saber quem ela era, saber seu nome, como ela é. Isso me apavorou, nem sequer eu sabia o nome dela, meu pai não gostava de tocar nesse assunto. Então ele disse que eu teria que ir para um Acampamento de verão e descobrir sobre essa parte da minha vida e, comecei a gritar com ele, disse que ele era um péssimo pai e outras coisas terríveis que logo me arrependi.
Olhei para trás e o garoto manco estava me olhando.
- Quem é você? - pergunto. E foi então que tudo mudou. Ele me disse que seu nome era Kyle e que era um sátiro vindo do Acampamento Meio-Sangue e eu, uma semideusa, filha de uma deusa grega. Na hora eu ri debochando dele, mas quando ele abaixou as calças - isso soa tão estranho! - vi que no lugar de pés ele tinha cascos e suas pernas eram peludas, ele tirou o boné e vi chifres. Levou quase dez minutos para mim recuperar a fala. Kyle repôs a calça e o tênis para esconder sua forma e ligou para meu pai.
- Está na hora - foi o que Kyle disse. Logo, meu pai estava ali com o carro e nos levando para Long Islland.
Batalha: Ao descer com Kyle na Colina Meio-Sangue e me despedir de meu pai, eu respirei fundo e puxei minha mala.
- Preciso de ajuda aqui! - eu disse para o sátiro. Ele murmurou algo como: "Para que uma mala tão grande" e logo começou a carregá-la com dificuldade colina acima. Quando eu estava começando a segui-lo, ouvi um ruído atrás de mim e quase desmaiei com o que vi. Era um ciclope, um gigante forte e feioso de um olho só no meio da testa.
- Mas que tipo de Acampamento de verão é esse?! - eu exclamei. Kyle virou-se e arregalou os olhos.
- Corre! Corre! - mas não iríamos ganhar uma corrida contra o grandalhão, teríamos de lutar. Ao dizer isso para o sátiro ele assentiu e me jogou uma adaga, eu segurei-a firmemente e ele veio para o meu lado.
- Você é uma semideusa Val, você sabe lutar, está em seu sangue. - com esse super incentivo eu corri para cima do ciclope que, com um tapa, me jogou alguns metros atrás. Levantei-me cambaleante e levantei uma sobrancelha para Kyle "sei lutar?!". Ele deu de ombros e tentou distrair o ciclope, mas Kyle era um frangote. Corri e pulei nas costas do ciclope enquanto ele estava distraído. Ele tentou me lançar longe, mas arranhei-o com minhas super unhas compridas e fortes - como elas são úteis as vezes! - e o chutei diversas vezes.
- Mate-o! O bronze celestial vai matá-lo! - berrava Kyle. Eu revirei os olhos e tentei achar um bom momento para levantar a adaga e enfiá-la em seu ombro. Assim que o bronze entrou na pele do ciclope, o monstro se transformou em pó dourado com um cheiro nada agradável.
- Argh, vou precisar lavar meus cabelos duas vezes hoje... - levantei e sacudi minhas roupas ajudando Kyle a levar a mala.
- Acho que já sei de quem é filha... - sussurrou Kyle. E eu fiquei sem entender nada.