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Ficha de Reclamação de Alice Armstrong

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Ficha de Reclamação de Alice Armstrong Empty Ficha de Reclamação de Alice Armstrong

Mensagem por Alice Armstrong Sex Ago 23, 2013 10:24 pm

Progenitor(a) Divino: Ares
Progenitor(a) Mortal: Amy Armstrong
Local de nascimento: São Francisco, Califórnia
Cor dos Olhos: PretoIntenso
Cor dos Cabelos: RuivoDegradê
Estatura: Mediana
Prefere ficar no(a): Ataque
É uma pessoa tímida? Um pouco
Faz o que os outros dizem? Não
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Não
Por que escolheu a divindade como progenitor: Ares é um deus incrivelmente poderoso, sinistro e bem, incrível. Só acho que ele poderia "maneirar" no ego.  Gostaria de ser sua filha porque me identifico (Ok, até no ego) e o admiro muito.  
História:
6 de fevereiro, 2010. Flórida, São Petersburgo.

O vento bagunçou o cabelo de Alice e a chuva molhou seu rosto, mas ela não se preocupou em pegar o guarda-chuva.
Sabia que, provavelmente, aquilo já estava escrito para acontecer. A morte sempre iria acontecer para ela. Talvez não para ela, mas para pessoas perto dela. Fora o que acontecera com sua mãe, sua irmã. Todos tinham ido junto com a morte.
Fechou os olhos e sentiu as lágrimas caírem. Poucas, mas suficientes.  
Não era a primeira pessoa que morria em sua vida, certo? Então, por que estava tão triste assim? Por que senti um buraco tão grande em seu peito? Por que sentia que seu mundo tinha acabado?
"Não chore", disse a si mesma. Deu a volta e parou de acompanhar as pessoas que seguiam o caixão. Não iria suportar se chorasse na frente de pessoas que também choravam... Era depressivo o suficiente todas aquelas lágrimas ao seu redor.
Entrou na floresta que ficava ao lado do cemitério. De repente, sentiu vontade de correr.
E foi o que ela fez. Correu. Correu tanto que suas pernas começaram a arder.
John diria, "Não é algo inteligente, é? Combater a dor com mais dor?" . Ela responderia, "Cale a boca". Eles iriam rir, ele diria que tudo estaria bem mesmo quando não estava. Diria.
Continuou correndo, o vestido preto esvoaçando-se e o All Star coberto de lama. Não se importava. Importava-se somente em acabar com  dor que parecia querer rasgá-la.
Finalmente, chegou onde os dois se encontravam.
Não era nada demais. Somente uma pequena casa na árvore que construíram há muitos anos.
Alice subiu a escadinha e abriu a porta. Ficou parada ali, por alguns segundos, na chuva, até tomar coragem e dizer a si mesma que podia sim fazer aquilo.
- Eu posso entrar. Eu posso. -  E foi o que fez.
Mas ela estava errada, como poderia entrar num lugar tão cheio de nostalgia e saudades?
Entrou. Fechou  a porta atrás de si e sentiu a chuva parar de pingar em suas costas e sentiu o cheiro de terra molhada.
Terra molhada, John teria adorado aquilo.
Observou os livros que tinham sido "contrabandeados" tanto por John quanto por ela própria. Tudo exatamente como eles deixaram.
Só tinha uma coisa fora do lugar: um homem. Vestia jaqueta de couro, calça de couro  e tênis. Os olhos estavam cobertos por óculos escuros.
- Ares. - ela disse. - Aí está você de novo. Por que sempre tem que aparecer nos piores momentos?
- Infelizmente, minha querida, são os momentos que eu posso estar presente. - ele andou pelo pequeno cômodo, por entre as duas camas que haviam sido espremidas ali, até chegar em Alice. - Vamos lá, não seja tão rude com o seu pai.
- Pai esse que me abandonou por todos os anos da minha vida.
- Você sabe que não foi porque eu quis! - gritou ele, querendo se perguntar porque ela sempre dizia isso. Era uma pena que entendia o porquê.
- Você sabe que poderia ter impedido!
- Não estou aqui para falar disso - Ares a cortou - Quero lhe dar um aviso: Você corre perigo.
- Sério? - perguntou Alice, irônica.
- Não é perigo to tipo, meio-sangue, é perigo do tipo, você pegou algo de algum monstro e ele agora quer vingança.
- Ah, isso? - ela revirou os olhos, irritada - Está atrasado.
- Por isso, você deve ir para o Acampamento.
- Ah, não, por favor,... - começou Alice.
- Sim, você vai - respondeu Ares cortando-a de novo. - É para o seu próprio bem.  - e desapareceu no ar.
Alice bufou. Sabia que não poderia discordar.
Esse provavelmente era um lado ruim de saber de quem se era filha quando se é meio-sangue: Os pais geralmente mandam em tudo.
Tudo bem, somente um lado ruim. Tinham também os monstros que se multiplicavam, a vida com perguntas do tipo "quem são seus pais",...


14 de fevereiro, 2010. Nova York, Long Island.

Finalmente, chegara à maldita Long Island. Seu pai não pensara em como aquilo não era bom? Só naquela viagem tinha sido atacada, no mínimo, sete vezes!
Tinha chegado à Colina quando percebeu que estava em perigo. Sentiu que algo estava vigiando-a, nas sombras.
Aquilo definitivamente não era bom.


Batalha:
Era uma quimera. Uma quimera.
Deuses precisam parar de fazerem escândalos por nada, pensei, foi só uma adaga.
Ouvi trovões. Tá, talvez não tenha sido exatamente nada.
Tirei a adaga do bolso.
- É isso que você quer? - perguntei, guardando-a e pegando outra. - Então vem pegar.
E foi o que o nada-gatinho fez. Ele praticamente pulou em cima de mim, só que eu tive sorte e desviei ao mesmo tempo em que passava a adaga em seu pelo, no pescoço.
Peguei minha espada, dessa vez mais preparada para o ataque. Por acaso, quem atacou fui eu.
Primeiramente, fiz a coisa mais estúpida possível: Joguei a adaga na direção do monstro. Tudo bem, não foi tão estúpido porque acertou quase no peito da quimera, mas agora eu só tinha uma espada.
A quimera atacou de novo. Tentei dar-lhe alguns socos, mas no fundo sabia que era inútil.
Com uma espada só em minha mão, corri colina acima. Precisava passar a linha de proteção.
Ouvi algo saindo da boca do monstro, mas não entendi. Só soube que precisava passar a linha.
Faltando alguns metros, senti algo em minhas costas queimando, e depois em meu ombro.
A filha da mãe tinha passado as garras em minhas costas, e depois cuspido fogo.
Mesmo com a visão turva por causa da dor, me virei para a quimera e fiz alguns movimentos rápidos com a espada e corri um pouco mais. Ouvi os passos da quimera e, no último momento, quando sabia que ela estava já muito perto de mim, me virei e cravei a espada em seu peito.
O monstro se esvaiu em pó. Eu finalmente cruzei a linha, caindo de dor. Só senti minha visão ficando tonta e, do nada, o mundo era escuro.


Última edição por Alice Armstrong em Sex Ago 23, 2013 10:38 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Tânatos Sex Ago 23, 2013 10:37 pm

Boa Ficha. Sem erros.
Bem Vinda Filha do Deus da Guerra.

Aprovada
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