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Missão one post para Syd Barret

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Mensagem por Nyx Qui Ago 15, 2013 9:15 pm

Syd vagava pelos campos de morango á noite, se esondendo das harpias, quando de repente, ele sente um calafrio e logo a frente vê uma escuridão se aproximando. O garoto logo pensa e sorri. "Nyx." Ele sabia exatamente quem era...
Da escuridão um sorriso se formou, e logo depois um corpo. Nyx adorava o semideus Syd e então decidiu fazer um teste para o garoto. Ela se aproximou, pegou um morango e encarou o garoto.
- Syd Barrett... Que prazer ve-lo novamente. - Nyx sorriu maliciosamente e Syd retribuiu. - Bom Syd... Eu tenho uma proposta. Quero lhe dar uma benção, ficará sempre protegido por mim, mas nada vem de graça, certo?
Syd franziu a testa e cruzou os braços.
- Diga Nyx. - E então a deusa prosseguiu.
- Você irá até o mundo inferior, onde me trará o pelo do Cerberus. E quem sabe até a bolinha vermelha dele, hãn?
Nyx olhou para o garoto e continuou: - Eu não lhe darei nenhuma passagem, você terá de ir sozinho, mas... Diga que está sobre minha proteção que o barqueiro vai lhe conduzir. - Nyx se virou e deixou o garoto pensativo. - Você tem até amanhã para pensar... E um pequeno detalhe. Você passará por Hades e vai me trazer algo que me comprove que esteve com ele.
Nyx dá o ultimo sorriso para o garoto, enquanto desaparece. Deixando Syd em sua duvida.

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Mensagem por Syd Barrett Qua Ago 21, 2013 10:09 am

Não era a primeira vez que Syd saía de seu chalé a noite e provavelmente não seria a última. O garoto andava com insônia desde o seu último pesadelo e, cansado de encarar o teto, decidiu vestir seu robe lunar e seu anel fantasma para sair do chalé e se distrair da sensação angustiante de tentar dormir sem conseguir. Julgava que não teria problemas com as harpias noturnas se estivesse invisível, mas estava enganado.

O céu estava bem convidativo, como era comum dentro das barreiras do acampamento. O garotou caminhou distraidamente por uma longa distância sem qualquer sinal de desventura, envolto em seus próprios pensamentos, até que um pio agudo o despertou. Atônito, Syd procurou a origem do barulho e se deparou com uma das harpias planando em sua direção, com as garras prontas para dilacera-lo. Por reflexo, o semideus ativou seu anel fantasma e as garras da criatura atravessaram seus ombros sem realmente toca-lo. A harpia gritou de frustração e continuou seu voo, mas não tardou a dar meia volta e tentar atacá-lo novamente. O Campista praguejou, aparentemente o robe não podia disfarçar seu cheiro, mas sorriu quando uma solução surgiu. Correu em direção aos campos de morango, que não estavam tão distantes, na esperança do cheiro das frutas disfarçar o seu. E deu certo. A harpia o seguiu até o campos, mas depois piou e deu meia volta, voltando a sua rotina de patrulha.

Syd voltou a se materializar e continuou sua "agradável" caminhada por entre a plantação, atrevendo-se inclusive a colher e comer um ou dois morangos. Quando uma caminhada noturna não começa normal, não há como terminar sem algum imprevisto. Foi o que o semideus pensou quando calafrio percorreu a sua espinha e seu robe enrijeceu-se. Uma escuridão se aproximou do garoto, movendo-se graciosamente por entre a plantação. O meio-sangue relaxou e sorriu quando reconheceu aquela presença. Não podia ser outra coisa senão a deusa Nyx vindo ao seu encontro. Um sorriso saliente se formou em pleno ar, seguido pela forma da deusa. Syd observou Nyx materializar-se e colher um dos morangos da plantação. Depois de uma mordida na fruta, a deusa encontrou seu olhar e disse:

- Syd Barrett... Que prazer vê-lo novamente. - Ambos sorriram, reconhecendo-se mutuamente. Nyx se aproximou, dizendo  - Bom Syd... Eu tenho uma proposta. Quero lhe dar uma benção, ficará sempre protegido por mim, mas nada vem de graça, certo? - O semideus franziu o cenho e cruzou os braços. Precisava pensar rápido e cautelosamente. Decidiu ouvir mais um pouco daquela proposta, mesmo sabendo que não iria gostar do que viria a seguir. Ele assentiu e falou:

- Diga, Nyx.
- Você irá até o mundo inferior, de onde me trará o pelo do Cerberus. E quem sabe até a bolinha vermelha dele, hãn? - Syd sorriu nervosamente, mas a deusa continuou enquanto o fitava - Eu não lhe darei nenhuma passagem, você terá de ir sozinho, mas... Diga que está sobre minha proteção que o barqueiro vai lhe conduzir. - Nyx virou-se e começou a afastar-se, voltando a transformar-se em escuridão aos poucos, mas não sem antes dizer - Você tem até amanhã para pensar... E um pequeno detalhe. Você passará por Hades e vai me trazer algo que me comprove que esteve com ele.  - Um último sorriso ainda se desenhou no ar antes da deusa sumir completamente.

Syd sentou-se e permaneceu envolto em seus pensamentos por algum tempo, ponderando sobre proposta de deusa. Não chegou a uma conclusão final, exceto que deveria voltar ao chalé e descansar o máximo possível. E foi o que fez. Estranhamente as harpias não voltaram a incomoda-lo durante seu regresso, provavelmente por causa de Nyx. O semideus entrou com cuidado, para não acordar seus irmãos e relaxou em sua cama, encontrando um sono sem sonhos após algum tempo.

Syd acordou assustado com a corneta do acampamento, que anunciava mais um dia de atividades e treinos intensos. Ele levantou-se com seus irmãos, mas não seguiria a mesma rotina que eles. O garoto estava decidido a aceitar o desafio de Nyx. "Afinal, se eu morrer, já estarei no submundo mesmo." ele pensou, de uma forma morbidamente cômica. Após o café da manhã, o semideus caminhou até a casa grande e avisou ao centauro Quíron que partiria em missão naquele mesmo dia, detalhando seu encontro com Nyx e a proposta da deusa. Quíron não pareceu nada satisfeito, mas permitiu que Syd partisse. Até ofereceu uma das vãs do acampamento, mas o filho de Dionísio já tinha seus meios de viagem.

O garoto voltou ao seu chalé, andando sossegadamente, numa tentativa quase falha de se manter calmo. Na verdade, não conseguia afastar a ansiedade de si, embora precisasse continuar tentando contê-la, para não se desconcentrar. Ele sentou-se em sua beliche e abriu a gaveta de seu criado mudo, onde guardava alguns itens. Colocou seus anéis mágicos, distribuindo-os entre a mão esquerda e direita. Depois pôs sua coleção de cordões mágicos no pescoço e seu bracelete no pulso. Pegou a bainha da espada Colosso embaixo da cama e a amarrou nas costas e por fim pôs sua cartola mágica na cabeça. "Não posso ir no submundo sem leva-la", pensou rindo consigo mesmo. Como precaução, Syd também guardou alguns suprimentos numa mochila e a prendeu nas costas, escondendo boa parte da bainha de sua espada.

O campista suspirou fundo algumas vezes e retirou seu anel transportador do dedo. Jogou o objeto para o alto e o anel girou três vezes no ar, antes de chocar-se contra o chão e criar um portal de sombras. Syd cerrou os dentes e afastou suas preocupações e pensamentos medrosos, avançou contra a mancha escura e jogou-se contra o portal que o levaria para as portas do submundo. O garoto sentiu uma sensação estranha percorrer o seu corpo e por reflexo fechou os olhos. Quando voltou a abri-los, estava um pouco zonzo e incrivelmente surpreso. Esperava se encontrar em um mundo local assustador, com almas vagantes a gritar e chamas por todos os lados, mas ao invés disso estava em uma cidade, de frente para uma pedra de mármore com os dizeres: "ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO M.A.C. - PROIBIDA A ENTRADA DE ADVOGADOS,
VAGABUNDOS E VIVENTES"

Primeiramente, o campista pensou que estava perdido, afinal era bem plausível que o anel tivesse suas limitações. O item não devia abrir portais em locais perigosos, como o Submundo, o Olimpo e o Tártaro. Mas havia algo intrigante na proibição de "viventes" da placa do estúdio. Syd sentiu uma centelha de esperança se formar e caminhou em direção a entrada do local, pensando em explora-lo a procura de alguma pista. O garoto entrou calmamente e se deparou com um grande salão, muito bem iluminado e cheio de gente.  Franziu o cenho e sussurrou para si mesmo:
- Mas o que...

Dentro do salão, alto falantes tocavam uma música suave e as pessoas pareciam apressadas, embora nunca saíssem de seus lugares. Todos os assentos do local estavam ocupados, e ainda haviam algumas pessoas caminhando por entre as pilastras enquanto faziam ligações e rodas de conversa  bem espalhadas. O semideus estudou o local calmamente, e não tardou a perceber que as vezes podia enxergar através das pessoas do salão, como se elas não fossem feitas de carne e osso. Aquilo o atemorizou, não era uma coisa natural. Ele pensou em sair e procurar um novo destino, mas antes que pudesse alcançar a porta avistou o balcão da segurança. O homem mal encarado que estava sentado ali não era como as demais pessoas do salão, ele parecia ser real. E o segurança o encarava com um olhar curioso, fazendo um aceno com a mão para que Syd se aproximasse. O semideus obedeceu, caminhando com passos cautelosos. Leu de longe o crachá que o identificava como "Caronte" e pela primeira vez tudo começou a fazer sentido.
- Posso saber o que um filhote de deus está fazendo por aqui? Pelo visto, você ainda está vivo...
- Bom...meu Zeus, você é o Caronte! E estou em mi... -  Syd começou a explicar, mas foi interrompido por um capricho:
- Você quis dizer senhor Caronte. E já sei o que você vai falar, estou em missão, preciso passar e blablablá. Eu quero uma gorjeta para te deixar passar, e quero agora!. E antes que me julgue como um mau funcionário, só lhe deixarei passar porque você vai morrer lá dentro mesmo...
- Estou sob proteção de Nyx! Imagino que seja o suficiente. - Syd falou, elevando um pouco a voz devido ao nervosismo. Caronte fitou o garoto por longos segundos, com uma careta de puro descontentamento. Mas depois falou, com uma voz carregada de má vontade:
- É, é sim... Venha comigo.  - Caronte caminhou a frente e Syd tratou de segui-lo. O breve percurso deixou os espíritos inquietos, muitos tentaram segurar o semideus, mas não podiam toca-lo diretamente, O barqueiro os afastou com raiva, gritando para que voltasse aos seus assentos. O mau humor de Caronte parecia aumentar exponencialmente. Os dois entraram num elevador e o homem apertou o botão Térreo, mas ao invés do elevador descer, ele começou a mover-se horizontalmente para frente. O terno negro que Caronte usava começou a transformar-se durante a viagem, tornando-se um manto negro. As feições humanas do barqueiro também modificaram-se, seus olhos transformaram-se em duas órbitas vazias e sua pele ficou transparente, de forma que podia-se ver seu crânio.

Syd coçou os olhos, para ter certeza que não tinha caído em uma grande ilusão. Foi quando percebeu que o elevador tornara-se uma barcaça de madeira, guiada por Caronte. "Agora sim, esse é o submundo que eu imaginava" pensou o garoto. As águas do rio que navegavam eram totalmente negras e poluídas com diversos objetos mortais, como brinquedos, armários, uniformes... Caronte falou, ainda com uma voz carregada de mal humor:
- Esse é o Rio Styx. E ali termina nossa viagem - O barqueiro apontou com seus dedos esqueléticos para uma praia sinistra, formada de areia negra e pedras escarpadas. Haviam três entradas separadas, debaixo de um arco negro que dizia "Você está entrando no Érebo". Cada uma das entradas era vigiadas por várias câmeras de segurança e por um detector de metal. Filas se formavam para entrar e eram moderadas por cabines com Ghouls, que pegavam ticks verdes das almas e as deixavam passar. Syd esperava que a entrada do submundo fosse vigiada por Cérberus, mas ele não via o monstro em lugar nenhum, embora pudesse ouvir uivos e rosnados assustadores vindo de algum lugar desconhecido.

O barco deslizou pela areia e parou. Caronte apoio-se em seu remo e desejou as boas vindas para Syd, com um tom irônico. O garoto desceu do barco e se aproximou das filas, tentando imaginar uma forma de entrar.  Foi quando ouviu outro rosnado, tão alto que fez o chão tremer. Assustado, o semideus segurou o cabo de sua espada antes de continuar avançar, cautelosamente. Quando estava mais próximo do local onde o caminho se dividia em três, uma névoa verde tremulou e revelou de onde vinha os rosnados. Um rottweiler de três cabeças com o dobro do tamanho de um mamute estava sentado ali, encarando o semideus. Cérberus era difícil de ver, pois seu corpo se assemelhava ao das almas, com exceção dos dentes e dos olhos. Syd pensou que fosse morrer imediatamente, pois claramente não tinha chances de enfrentar o monstro, mesmo dando o melhor de si, mas Cérberus não o atacou. Ao invés disso, virou-se e quando voltou a encarar o filho de Dionísio, uma de suas cabeças mordia uma bola vermelha, quase totalmente destruída. O rottweiler arremessou a bola contra Syd e abanou a cauda, latindo mais animadamente.

- Ah, não. Isso só pode ser uma brincadeira... - Syd abaixou-se e pegou a bola, depois a levantou e falou, tentando soar animador. Não era a primeira vez que brincava com um monstro de três cabeças - Então você quer a bola, certo? - O cão latiu e Syd a arremessou para o lado, com toda a sua força, gritando - PEGA! - O cão moveu-se pesadamente, esmagando alguns espíritos que esperavam nas filas. A cabeça do meio agarrou a boa e as das laterais investiram contra a do meio, tentando rouba-la. O monstro parecia fora de controle, até que a bolinha vermelha terminou de rasgar, ficando pequena demais para o cão morder.  Cérberus virou-se, com as cabeças rosnando uma contra as outras, não parecia nem um pouco satisfeito. Syd tirou sua cartola da cabeça e pegou uma bola vermelha nova, ligeiramente maior que a outra e a levantou-dizendo:

- Eu tenho mais! Quer pegar? - Cérberus voltou a se animar, e Syd também. O semideus jogou a bola para o alto e o cão gigante pegou com a cabeça da direita, prendendo a bola entre dois de seus dentes. As outras cabeças pareceram inconformadas, e latiam raivosamente. Syd aproveitou esse momento de distração para ativar seu anel da paralisia e deixar o guardião do submundo imóvel. Sacou sua espada e avançou rápido para cima do rottweiler, cortando um tufo de pelos com certo cuidado para não ferir o cão. Simpatizara com o monstro, pois o fazia lembrar da Quimera, e não queria provocar a fúria de Cérberus com uma ferida. Guardou a espada na bainha e o tufo de pelo nos bolsos. Depois voou até os restos da antiga bola vermelha e os guardou na mochila. Calculou que teria tempo para passar por uma das entradas antes que o anel perdesse sua mágica, mas o monstro voltou a mover-se muito antes. Provavelmente por ser uma criatura muito poderosa.

O rottweiler não pareceu notar que perdera um tufo de pelos, continuou a brigar consigo mesmo até que a outras cabeças desistissem de pegar a bola e se voltassem para Syd, abaixando-se e entregando o brinquedo já esfrangalhado. O semideus se viu numa grande enrascada, como poderia passar pelo monstro agora? Pegou a bola e falou:
- Vamos lá, preciso passar. Último arremesso... - O cão pareceu compreender suas palavras e o encarou. Syd constatou que o famoso "olhar de cão abandonado" funcionava até com rottweiler gigantes de três cabeças. Mas uma solução logo surgiu. O garoto usou seu poder "Duble" e criou um clone de si mesmo. Entregou a bola vermelha para o clone, que recomeçou a brincar com Cérberus. Syd avançou sorrateiramente, em direção as portas, julgando que o pior tinha passado, mas foi aí que as coisas começaram a dar errado.

De cada uma das portas uma fila de guerreiros esqueletos saiu, alguns portando armas, outros apenas com algumas partes de armadura. Eles cercaram as portas e se colocaram em guarda, protegendo as entradas. Syd sacou sua espada, pronto para forçar a entrada, mas uma das fúrias de Hades avançou, perguntando enquanto se aproximava:
- O que um semideus quer aqui? Me de um bom motivo para não te matar.
- Hm, estou em uma missão para Nyx. - Ele respondeu, imediatamente.
- Bom... - Falou a fúria, antes de acerta-lo com uma bolinha preta de borracha, que explodiu e expeliu uma grande quantidade de gás verde. Syd sentiu sua visão embaçar e suas forças minarem. Caiu desmaiado sem oferecer muita resistência e foi carregado pelos esqueletos para o castelo de Hades.

Quando abriu os olhos, o semideus sentiu uma forte fisgada na cabeça, mas foi a presença hipnotizadora de Hades que o fez realmente estremecer. O deus tinha pelo menos três metros de altura, e ao se mexer, almas atormentadas surgiam, presas em seu casaco negro. Ele notou que o semideus acordara e o encarou, dizendo:
- Então invade o meu reino a mando de Nyx, não é mesmo? - Juntando suas forças e coragem, o campista respondeu:
- Estava em uma missão.
- Que rapazinho obstinado temos aqui, MAS ISSO NÃO É EXPLICAÇÃO SUFICIENTE PARA MIM!- A conversa estava saindo tão boa quanto Syd temia. Hades ergueu a mão e estalou seus dedos uma vez, dizendo - Mais um estalo e você vira uma alma. Morte instantânea, divertido, não?
- Hm, não.  Mas espere! Posso recompensa-lo com uma missão, depois, quando assim você desejar. Embora eu ainda tenha um pedido. - Hades se inclinou ameaçadoramente e perguntou:
- Como ousa ainda ter um pedido?
- Só preciso de uma prova que estive aqui.
- Ah, isso você vai ter com certeza, querendo ou não... - O deus sorriu maliciosamente e um bracelete surgiu no pulso direito do garoto. O item era de prata e tinha uma caveira desenhada no metal, com olhos que brilhavam e apagavam. Hades explicou - Se estiver com más intenções no submundo, essa coisinha explode a sua alma. Se tentar tira-lo enquanto estiver aqui, também. Lá fora pode tirar, mas se voltar a entrar aqui dentro, ele reaparecerá. Sim, pode imaginar que lhe deixarei sair, se conseguir sair sem olhar para trás. Mas algum dia ainda cobrarei uma missão... e você não vai gostar desse dia, garanto.

Syd assentiu, quase sem acreditar. Sobrevivera ao encontro, afinal. Agradeceu a benevolência do deus e pediu licença para se retirar. Tirou seu anel do dedo e o jogou para cima, fazendo-o girar no ar. Quando o item voltou a chocar-se contra o chão, abriu um portal negro semelhante a uma porta e o semideus atravessou, com toda a pressa do mundo. Ao abrir os olhos, Syd encontrava-se de volta a plantação de morango, sob um céu escuro cheio de estrelas. Ele sussurrou, chamando pela deusa:
- Nyx?

A mesma sombra da noite anterior logo apareceu, deslizando para perto do filho de Dionísio e se revelando a deusa. Nyx o encarou com um sorriso e falou:
- Vejo que cumpriu mais uma tarefa com êxito. Me apresente seus trunfos...  - O garoto retirou o tufo de pelos negros e grossos do bolso e estendeu-os para Nyx:
- O que você me pediu, Lady - E depois mostrou-lhe seu pulso direito, onde se encontrava o bracelete de Hades - E a prova que estive com Hades. Se puder tira-lo..
- Sim, sim. Isso é bem a cara do emburrado do submundo - Nyx tocou o objeto, transformando-o em poeira negra - Mas saiba que ele voltará se algum dia você retornar ao submundo. - Syd assentiu, pois já estava sabendo do fato. Mas não pretendia voltar ao local por um bom tempo, mais especificamente até que estivesse realmente morto. Ele abriu a mochila e retirou os restos da bola de borracha vermelha, dizendo:
- Ah, ainda trouxe isso. Bom, hã? - Sorriu divertida, e anuiu:
- Bom sim. Pode considerar seu desafio cumprido, semideus... - O garoto deixou-se sorrir e se aliviar. Nunca havia passado uma experiência tão aterrorizante como entrar no submundo. Mas agora tudo havia terminado, e ele estava finalmente a salvo.


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Mensagem por Nyx Qua Ago 21, 2013 7:30 pm

Não tenho palavras para a perfeição de sua missão, Syd Barrett. Você foi criativo, coerente e divertido, estou orgulhosa de você.
Missão sucedida!
Recompensa: 600xp + 700 dracmas + Benção de Nyx: ☪ Proteção de Nyx: Syd conta agora com a proteção de Nyx. O respeito que ela tem com os deuses será passado para Syd e também nenhum monstro do submundo poderá ataca-lo, eles irão fazer feridas, que depois de segundos vão estar curadas. Se estiver em batalha e orar por Nyx, ela lhe dará uma matilha de lobos negros enormes para ajudar em missão e agora é capaz de usar os poderes de filhos de Nyx até o nível 22.  + Bracelete maldito de Hades: Um bracelete que á cada viajem que ele faça ao submundo irá aparecer. + 5 pontos de inteligencia
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