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One Post do Syd- Pega para mim

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Mensagem por Hefesto Ter Jul 23, 2013 10:13 am

Uma aranha de ouro procurava um semideus filho de Dionísio, passava por entre semideuses, desviou da sola de um garoto e também assustou algumas meninas que estavam no caminho. A aranha parou apenas em frente ao Syd, que em primeiro instante pensou em se afastar, mas logo a aranha se abriu e um holograma surgiu na parede.

Um homem com macacão negro, graxa pelo corpo e barba por fazer surgiu batendo seu martelo de forja em uma bigorna e moldando um cabo de espada, ao fundo tudo era escuro com apenas um grande braseiro iluminando tudo. O homem virou para ser visto e disse:
-Sou Hefesto Syd, preciso que você faça um favor para mim. Essa aranha vira uma bússola que lhe guiará até o material que procuro. Um meteoro caiu na cidade de Seattle e preciso que alguém o busque para mim. Seu tamanho é médio e poderá carregar no interior de sua condução. Existe um cavalo de bronze do lado de fora do seu chalé a sua espera, não demore por que outros seres querem o item. Basta trazer o material para o acampamento que eu surjo e o pego,

O holograma sumiu e a aranha virou uma bússola.

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Mensagem por Syd Barrett Ter Jul 23, 2013 5:19 pm

Syd golpeou o ar com um golpe diagonal, de cima para baixo e voltou a guarda. Defendeu-se de um ataque imaginário girando e levantando seu escudo e estocou o ar com a espada de vinho. Voltou a posição inicial e relaxou. Tinha gotas de suor escorrendo pela testa, fruto de algumas horas de treinamento na arena. Sentou um pouco, para relaxar e esfriar o sangue, e embainhou sua espada nas costas. Treinar esgrima era quase uma rotina para ele.

Após alguns momentos, levantou-se e saiu da arena, seguindo em direção ao seu chalé. Foi quando notou uma movimentação estranha, seguida por alguns gritos de susto e medo. Olhou em volta e viu, de relance, um brilho dourado vindo do chão. Era uma aranha autômato, que seguia em sua direção. Ele tentou desviar do caminho, a exemplo dos demais campistas, mas quando o autômato o alcançou, interrompeu a sua caminhada e se virou para ele. Syd enfrentou um segundo de apreensão, mas autômato não o atacou. Soltou uma luz e um holograma surgiu na parede mais próxima. "Uma mensagem?"

Syd não soube o que fazer, então apena encarou o homem sujo de graxa e barbudo que aparecia, martelando o cabo de uma espada contra a bigorna. O homem pareceu notar que estava sendo notado e levantou o olhar para Syd, dizendo:

- Sou Hefesto, Syd. Preciso que você faça um favor para mim. Essa aranha vira uma bússola que lhe guiará até o material que procuro. Um meteoro caiu na cidade de Seattle e preciso que alguém o busque para mim. Seu tamanho é médio e poderá carregar no interior de sua condução. Existe um cavalo de bronze do lado de fora do seu chalé a sua espera, não demore por que outros seres querem o item. Basta trazer o material para o acampamento que eu surjo e o pego.

O holograma sumiu subitamente, e com alguns estalos, a aranha modificou-se e virou uma bússola. Syd demorou alguns segundos para absorver toda a informação. "Outra missão de busca em Seattle. Que... divertido." Abaixou-se e pegou a bússola. Viu que ela apontava para o oeste, com alguns para o norte. "Seattle", pensou. Fechou o objeto e o guardou no bolso da calça, depois se virou e caminhou com passos rápidos para o seu chalé, tentando ignorar os olhares curiosos que outros campistas lançavam.

Tomou um banho rápido, para se livrar do suor. Colocou roupas limpas e sentou-se em seu beliche. Pegou seus anéis mágicos na gaveta de seu criado mudo e colocou nos dedos. Depois, colocou sua corrente no pescoço, com seus pingentes mágicos. Vestiu o robe lunar, pois imaginou que invisibilidade poderia vir a calhar, e amarrou a bainha da espada de quartzo nas costas. Por fim, colocou a bússola no bolso e saiu do chalé, sentindo-se preparado para a missão.

Não precisou caminhar até a Casa Grande para encontrar Quíron, pois alguns dos campistas já tinham lhe avisado da mensagem de Hefesto durante esse meio tempo. O centauro olhou para o garoto com um olhar preocupado, mas impotente ao ver que Syd já tinha se preparado para partir. Apenas falou:

- Queria ter tido mais tempo para planejar uma viagem mais segura. Mas acho que Hefesto já cuidou disso, um cavalo autômato lhe espera na saída da colina. Tem minha permissão para partir, e boa sorte, Syd.

Syd assentiu e virou-se. Caminhou até a colina do acampamento e passou pela entrada. Um cavalo metálico, de olhos negros, levantou a cabeça e o fitou. Parecia quase real, digno de uma criação do próprio Hefesto. O garoto se aproximou um pouco hesitante e tocou o autômato. Depois de familiarizado, subiu em seu dorso e se ajeitou na sela. O cavalo relinchou, como um cavalo normal, e Syd deu ordem para avançar.

No inicio, trotou num passo mais calmo, mas quando alcançou a primeira interestadual, o garoto já havia se acostumado com a montaria, o suficiente para mandar o cavalo acelerar. O automato se mostrou muito rápido, ultrapassavam alguns carros, correndo pelo apostamento. Tentavam sempre permanecer em Interestaduais, por serem estradas retas e largas, que permitiam uma velocidade mais constante e não exigiam muito de Syd como cavaleiro. Cavalgaram até a noite, e pararam quando as vistas do campista começaram a pesar. O garoto pediu para o automato diminuir o passo e desceu da sua montaria quando encontraram um estacionamento para caminhões. Ele deitou-se em um local mais afastado, e manteve seu cavalo por perto. Não demorou muito para se entregar ao sono.

O perigo tornou Syd mais cauteloso e seu sono mais leve. Despertou quando ouviu um som metálico e sentou-se rapidamente, olhando para os lados, assustado. Fora o cavalo quem causara o ruído, ele estava inquieto, batia seus cascos no chão e balançava a cabeça. O garoto praguejou e esfregou os olhos. Então viu o que estava perturbando o cavalo autômato. Um lestrigão rondava o estacionamento. O gigante usava um macacão surrado e aparentemente segurava um pano sujo em uma das mãos, como um flanelinha qualquer, mas com um olhar mais atento Syd conseguiu ver que era uma rede com pesos. O campista viu seu cansaço abandonar seu corpo rapidamente e levantou-se num salto, mas já era tarde demais, o lestrigão já o vira e correu em sua direção quando viu que o meio-sangue tinha levantado.

Syd só teve tempo de puxar sua espada da bainha e controlar o ar a sua volta para recuar com um ensaio de voo. O gigante jogou sua rede, mas só conseguiu capturar o cavalo autômato. Syd ativou seu robe lunar e desapareceu na escuridão. Invisível, o garoto levantou voo e partiu para cima do lestrigão. Desferiu um golpe de cima para baixo no ombro do monstro e fez o lestrigão vacilar e gritar de dor. O corte não tinha sido profundo o suficiente para mata-lo. O monstro rebateu-se com o braço menos ferido, quase em desespero, e conseguiu acertar Syd, que controlava os ventos para cair devagar. O tapa o pegou de raspão, mas foi o suficiente para faze-lo perder o controle dos ventos e cair o restante da altura.

O garoto teve agilidade suficiente para cair de jeito e não se machucar muito. O monstro ainda estava vivo, mas tinha se ajoelhado e levado sua mão utilizável ao ombro. Parecia estar concentrado, olhando para os lados, na esperança de ver quem lhe causara o corte. Syd sorriu e tornou-se intangível. Voou, como um fantasma, contra o gigante e preparou a espada para mais um golpe. O lestrigão pareceu notar uma movimentação diferente no ar e reagiu, mas tarde demais. O garoto deixou sua espada cair contra o pescoço do monstro, um golpe de cima para baixo. A espada penetrou sem muita resistência e o corte profundo que causou foi o suficiente para transformar o monstro em poeira dourada.

O garoto pousou segundos depois e puxou a rede, tentando livrar o cavalo autômato. Só depois de muitos minutos conseguiu. Montou quase de imediato e partiu em disparada, na direção oeste. Cavalgou durante o dia posterior inteiro, parando apenas para comer um lanche em uma lanchonete da estrada e comprar água. Gastou cerca de 20 dólares dos 100 que tinha e não demorou muito. Agradeceu ao fato do cavalo nunca cansar. No fim do dia, estavam quase em Seattle.

O céu já se estava ornado com estrelas quando Syd finalmente passou pela placa de "Boas Vindas À Seattle". Pegou a bússola e olhou. A seta tinha mudado de cor, agora era de um vermelho vivo. E indicava direções bem mais exatas. Quando Syd levantou seu olhar para observar a cidade, percebeu que estava sendo observado. Eram duas dracaenae, vestidas com cotas de couro e armadas com facas. Elas silbilaram:

- Veja o que temosssss aqui, irmã.
- Sssssangue de filhote de deusss, que conveniente. Essstava com fome.

As mulheres serpentes moviam-se de forma traiçoeira e rápida. Elas tentaram cercar o garoto, mas Syd não estava farto de monstros. A primeira avançou contra ele, mais rápida do que ele previra. O garoto tornou-se intangível e voou em direção a criatura. Atravessou seu corpo e se materializou atrás dela. Com um golpe certeiro, virou-se e a cortou. A dracaenae virou pó dourado e sua irmã gritou com raiva e desespero.

A segunda mulher cobra estava cega de raiva. Tentou puxar o pé de Syd usando sua cauda, mas não foi furtiva o suficiente e o semideus percebeu o truque com antecedência. Pulou na hora certa e voou contra a criatura. Lhe deu uma estocada com a ponta de sua espada, mas a dracaenae desviou e contra atacou com sua faca. Conseguiu causar um corte no braço de Syd, mas o campista a estocou de novo e acertou na segunda tentativa. A lâmina da espada de quartzo penetrou a cota de malha como se ela não existisse e transformou a mulher cobra em pó rapidamente. Syd olhou para o fio de sangue que saída de seu braço. Rasgou uma tira de sua calça e amarrou no braço, para estancar o sangramento. Depois, montou novamente no cavalo e seguiu viagem com a bússola na mão. Parecia não estar longe do seu objetivo.

As instruções da bússola o levou para a entrada da Universidade de Seattle. O local estava fechado, mas definitivamente era ali. Syd desceu de sua montaria e agradeceu a Hefesto. Mandou que o cavalo lhe esperasse ali fora e, tornando-se intangível, passou pelas grades e caminhou em direção porta de entrada da universidade, passando pela segurança facilmente. Achou o campus de astronomia e decidiu começar a explorar ali.

Caminhava em direção a ala de pesquisas quando ouviu um chamado. Virou-se e viu que não estava sozinho no lugar. Um homem corpulento, com crachá de zelador, lhe encarava. Em sua mão, tinha enorme cão negro, preso na colheira. Era um cão infernal, que não parecia nada feliz em ver um filho de Dionísio. O monstro avançou contra Syd, mas o zelador o segurou firme na coleira. O homem falou:

- Tem dois minutos para explicar o que está fazendo aqui, garoto.

Syd engoliu em seco abaixou o rosto. Sua cabeça parecia chacoalhar com mil pensamentos, mas quando voltou a encarar o zelador, sorria. Disse, em tom desdenhoso:

- Vim a mando de Hefesto. Tenho que pegar um meteoro... você viu por aí?

O zelador não se deu ao trabalho de responder, apenas largou o cão infernal. O monstro rosnou e avançou contra Syd, arrastando a corrente consigo. Dessa vez, o semideus nem teve tempo de desembainhar sua espada, apenas de ficar intangível, segundo antes de ser envolvido pela mandíbula da criatura. O garoto se afastou, voando para um lugar mais afastado e se tornou novamente material. O cão logo começou a correr em sua direção, mas Syd teve tempo para desembainhar a sua espada e esperar pelo monstro. O monstro pareceu hesitar perante a lâmina da espada de quartzo, mas arriscou uma investida, tentando morder.

Syd recuou agilmente, escapando da mordida do monstro e contra atacando com sua espada. Mas o cão também era poderoso, conseguiu desviar da primeira estocada e tenta derrubar Syd com um tranco, mas o semideus recua o suficiente para não cair. Contra ataca com outra estocada e dessa vez acerta o corpo negro do cão. O monstro rosna e tenta se virar, mas a lâmina o corta facilmente e quando atinge um certo grau de profundidade, transforma o cão em poeira dourada.

- Que surpresa desagradável! Como ousa matar o mascote de Anteu, seu pirralho? Morrerá agora, lenta e dolorosamente!

O zelador dobrou a manga de sua camisa e seus músculos pareceram aumentar. Com um pisão, Anteu rachou o chão. Depois de se exibir, Anteu correu contra Syd, destruindo tudo que estava em seu caminho. O campista ergueu a espada e atacou-lhe, aproveitando uma brecha óbvia. A espada não cortou a pele do adversário, e quando Anteu trombou contra Syd, o filho de Dionísio se viu jogado para trás, com uma força absurda. Bateu a cabeça na parede e sentiu dor. Anteu não perdeu tempo, puxou Syd pela perna e o jogou na direção contrária, como se ele não pesasse mais que uma pena.

Syd atravessou a parede do local. Dessa vez teve tempo o suficiente para ativar seu anel fantasma. Ele estava desarmado, pois havia deixado a espada escapulir de sua mão na hora da trombada, então tratou de pensar num jeito de derrotar o homem. E quando um pensamento chegava em sua mente, a parede que ele atravessou foi destruída. Anteu a atravessou e caminhou em direção a Syd, mas quando o socou, não conseguiu acerta-lo.

- Anteu, não é? Lembrei de você!

Syd agradeceu o seu gosto por livros.Já havia lido todas as histórias de Hércules, e lembrava vagamente de Anteu. Ele morreria num combate com o filho de Gaia, a menos que conseguisse tira-lo do chão. Sem pestanejar, Syd usou um item que jamais usara antes: seu Anel da Paralisia. Viu Anteu ficar totalmente paralisado no meio de um movimento. O semideus tocou seu adversário por um momento, sem acreditar. Então era verdade! Ele segurou o monstro, imobilizando os seus braços e controlou o ar, para levantar voo. Quando atingiu o teto do local, o efeito de paralisia passou.

Anteu se rebateu, mas não tinha a mesma força de antes. Syd levou algumas pancadas mas permaneceu firme, até que Anteu fosse desistindo de lutar e por fim virasse poeira dourada. Syd pousou, satisfeito com a vitória. Mas estava bastante dolorido. Arrastou-se até a área de pesquisas. A bússola esquentou em seu bolso. O meteoro estava bem em sua frente. Era grande demais para segurar com uma mão só, mas pequeno o suficiente para colocar no espaço oco do cavalo. Syd o roubou com prazer, mesmo que fosse entrega-lo mais tarde. Caminhou, atravessando paredes, até o local que deixara seu cavalo e guardou o meteoro. Montou no dorso do automato e começou sua viagem de volta, novamente a toda velocidade. A viajem de volta fora mais tranquila, não cruzaram com nenhum monstro, mesmo demorando um dia a mais para chegar, pois o garoto sempre parava para beber vinho em algum bar de estrada, a fim de se recuperar das dores.

Quando cruzaram a barreira do acampamento, Syd desceu do cavalo e abriu o compartimento, mas estava vazio. Hefesto já tinha pego o meteoro para si.
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Mensagem por Hefesto Ter Jul 23, 2013 7:15 pm

Suas batalhas foram boas, a melhor fora a primeira como lestrigão, mas contra as dracaenae foram curtas e com Anteu achei que poderia ter algo mais, por isso um inimigo que dure mais para que pudesse exibir melhor suas habilidades. Não encontrei erros saltantes ou que atrapalhassem, então foi um bom desempenho. então vamos a recompensa.

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Cavalo autômato: Cavalo feito de bronze em dupla camada com olhos feitos de ônix. Não cansa e não precisa alimentar. Pode atingir 120 km/h. sempre obedece as ordens do Syd.

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