[2ºAssassinato~ NVP] Dominic Allen x Player Imaginário

Era um dia normal no acampamento, estava ensolarado e o céu era coberto por nuvens, em um monte mais a frente dava para perceber a névoa invadindo grande parte da floresta talvez quem entrasse lá pudesse ficar perdido, eu estava deitado e da minha cama fitava o céu e o monte que poderiam ser vistos pela janela próxima da minha cama, a janela era comum, rústica e cheia de corroídos dos cupins, afinal, era de madeira. Me levantei e enfim pude cantarolar junto aos pássaros a canção de bom dia, o assovio era lindo e seguia um tom de quase orquestra, Fui até a cozinha e preparei o meu café da manhã que também não era algo que pudesse ser admirado, nada mais que pães e alguns cereais, que eram acompanhados pela minha xícara “ gigante “ de café com leite, tomei um banho e saí pela porta enxugando os meus cabelos com a toalha, vesti a armadura do acampamento e por cima a camisa do mesmo, coloquei o sinto e acoplei as minhas armas no mesmo enrolando a minha corrente em meu braço.
Finalmente saí do chalé, olhei em volta e vi vários outros semideuses se exercitando, dei uma corridinha junto a um grupo, e depois fui me exercitar com outro, eu era muito divertido e comunicativo, sempre gostei de fazer parte de grupinhos e contar piadas, mesmo que ninguém risse. Esquentei o sangue e decidi fazer uma pequena visita na Arena, visando um pequeno treinamento por lá, andei alguns minutos e cheguei até a porta, entrei, fui até o centro e não tinha nem se quer uma alma penada para contar história, coloquei a mão na testa e negativei a mesma, praguejando depois, quando já estava saindo senti um pequeno tremor e logo em seguida uma explosão. Os pássaros se agitaram e algumas árvores caíram olhei para trás e a bagunça estava vindo da floresta, que estava cercada por névoa, desci vagarosamente e fui entrando na mata cortando algumas plantas com uma faca de bronze, comum. Andei por alguns quilômetros e quando olhei em volta eu já estava perdido, totalmente cercado pela neblina os calafrios eram constantes e comecei a soar, talvez fosse medo, ou apenas ansiedade, saquei a minha adaga envenenada em uma mão e na outra coloquei a minha foice de bronze comum, voltei a andar, dessa vez de costas dando giros de 360º para que não fosse surpreendido por quaisquer criatura, Eu já estava entrando em pânico e comecei a fechar os olhos a cada passo que dava, para tentar esquecer das  “ criaturas das trevas “, sim era um filme, muito bom por sinal, recomendo. Segurei firme as minhas armas empunhadas e segui em frente, ou melhor de costas, Ouvi um sussurro vindo da névoa e parei instantaneamente, firmei os meus pulsos e antes que me preparasse recebi um corte em diagonal, na região do peito, comecei a ficar em pânico e mais e mais cortes foram desferidos a mim, por puro reflexo levantei uma das minhas mãos, a que estava com a foice, as duas armas se encontraram e pude perceber que não se tratava de uma criatura e sim algum servo de Hades, ou um semideus assassino, comecei a me “ alimentar do medo “ e fui tentando usa-lo como fonte de poder, fechei os olhos mais uma vez e comecei a desferir golpes, totalmente as cegas. Entre golpes e outros, acidentalmente acertei um no meu inimigo oculto que sangrou um pouco, não deu para perceber o local do sangramento, mais dava para perceber os movimentos do mesmo por conta das gotas de sangue deixadas ao ar. Vagarosamente os meus olhos foram adaptando-se a névoa podendo voltar a enxergar.
Assim que recuperei a visão, pude ver com clareza o meu oponente, ele era um garoto, mais ou menos da minha idade deveria ter 1.70 cm e cabelos negros e longos, os seus olhos eram verdes e a pela totalmente branca. Ergui as minhas armas e fitei o meu corpo, a camisa do acampamento estava toda rasgada e uma parte da armadura estava juntamente desgastada por conta dos ataques frequentes. Avancei em cima dele e comecei a desferir golpes em todas as posições ele desviou alguns ataques mais em consequência deixou passar outros, não tão perigosos, mais importantes o bastante para deixa-lo com feridas a mostra, continuei avançando e com sorte encurralei o mesmo entre algumas árvores, respirei fundo, e dentro de mim senti um ar gélido, apontei e antes que ele percebe-se atirei aquele ar no garoto que desviou, deixando apenas o braço esquerdo que ficou congelado no tronco de uma das árvores, Avancei mais uma vez e dei duas estocadas na barriga do mesmo, pulei para trás e dei um golpe giratório com a minha foice, tentando por um fim naquela luta, o garoto resistiu e mesmo preso, ainda se soltou mesmo com alguns ferimentos graves. Ele começou a correr e antes que ele ficasse longe demais, deslizei a minha corrente do braço lançando-a nas costas do mesmo, puxando-o pra próximo de mim. Deixei ele lá, totalmente a mercê da sorte, dei as costas e saí correndo o mais rápido possível, cheguei até a enfermaria e expliquei o fato, substituindo o Garoto misterioso por um minotauro enfurecido,  ninguém entendeu muito bem, e todos ficaram confusos, fiquei com a cara séria e não expressei muitas emoções, voltei para o chalé e retirei a minha camisa rasgada juntamente com os restos da minha armadura, desarmei-me e fui direto para o banheiro tomar um longo banho, lavei todas as feridas e fui dormir.