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Ficha de Reclamação de Rosaly Herrick

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Mensagem por Rosaly Herrick Sáb Jun 08, 2013 10:26 pm

Progenitor(a) Divino: Thanatos
Progenitor(a) Mortal: Anne Sancliff
Local de nascimento:Londres, Inglaterra
Cor dos Olhos: AzulIntenso
Cor dos Cabelos: PretoIntenso
Estatura: Mediana
Prefere ficar no(a): Ataque
É uma pessoa tímida? Não
Faz o que os outros dizem? Não
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Acredito que seja um dos deus que mais se identificam com a minha personalidade. Afinal, aquela pessoa que hoje é seu melhor amigo, amanhã poderá ser seu pior inimigo. Aquela pessoa que aparenta ser apenas uma criatura inocente, incapaz de machucar ou maltratar qualquer coisa/animal pode ser o assassino mais frio e cruel do mundo.
A morte vêm do dia para a noite. Silenciosa, ora rápida ora lenta. Ora dolorosa, ora passa despercebida. A morte vem para dar fim aos erros de alguém, para trazer a perdição de um lar ou a salvação de alguém. A morte é uma coisa inexplicável, mágica; e é a única certeza de todo aquele que carrega dentro de si uma alma, de toda criatura que vive.
Escolhi Thanatos pois, de certa forma, admiro seu trabalho. Ao mesmo tempo em que ele era um "subordinado" de Hades, tinha o poder de acabar com todo o império do sub-mundo. Afinal, um rei de verdade deve ter seus seguidores; deve ter algo sobre o qual reinar. E, sem mortos, não existiria o mundo inferior governado por Hades.
A morte é um instinto humano. É o maior medo de uns, e o maior desejo de outros. É a perdição: mãe dos sete pecados capitais, é o maior predador que poderiam criar um dia. E ela é a única que nunca irá ser derrotada.
História: Não sei muito sobre minha história. Alguns dizem que eu surgi de uma grande sombra, no meio da floresta, e com apenas três dias de idade cheguei caminhando sobre minhas próprias pernas em uma cidade bem famosa, conhecida como Londres. Outros dizem que minha mãe foi engolida pelo vazio e do mesmo vazio eu surgi. Depois de procurar tanto tempo, acabei deixando isso de lado. Afinal, o passado não pode ser mudado então o correto é ter foco no futuro.
Meu nome é Rosaly Herrick. Atualmente, tenho... Bom, eu não sei quantos anos eu tenho. Quando me questionam sobre isso eu respondo com um "Advinhe!" e sempre me respondem a mesma coisa: "Dezoito?!" "Vinte!" "Hãn, não sei... Você aparenta ter no máximo 19 anos!". E eu sempre sorrio, e respondo a mesma coisa: "Acertou!" independente da resposta que me dão.
As pessoas que raramente cruzam meu caminho e conseguem um pouco do meu tempo sempre acham que sou uma estudante feliz, inocente e meio excêntrica. Afinal, não é todo dia que conhecemos uma garota de hãn... Dezenove? É, dezenove anos de idade que mora sozinha na parte mais perigosa e sombria da cidade, perto de uma floresta, e anda para cima e para baixo com uma cobra da raça Mamba Negra, chamada Rey.
A questão é que... Durante a noite tudo muda para mim. Enquanto as pessoas estão nos seus lares quentes e aconchegantes, eu estou em lugares como pântanos gosmentos, telhados de edifícios altos (onde bate um vento frio!), ou quem sabe até mesmo do outro lado do mundo, em um buraco subterrâneo caçando a alma de algum monstro.
Eu sou uma filha de Thânatos. Sou o pior pesadelo de muitos e salvação de outros. Sou uma serva do mal. E acredite, eu tenho apenas uma certeza: eu realmente não sei quem sou e sei que nunca vou descobrir.
Batalha: Eu havia acordado bem disposta naquela manhã. Estava andando pelo acampamento, como sempre, com minha cobra Rey enroscada em meu pescoço. Éramos inseparáveis, a cobra era muito fiel e eu muito solitária por ser filha de Thanatos. Alguns campistas tinham medo de mim, e meus irmãos pouco me viam. Eles preferiam ficar vagando, solitários, pelo mundo enquanto eu treinava no Acampamento Meio Sangue.
Sempre adorei pregar peças nas pessoas. Pintava-lhes as camisas de cores que odiavam, por exemplo, marrom para as filhas de Afrodite, escondia-lhes os pertences mais valiosos como joias e afins e até mesmo lhes roubava a carteira. Eu realmente conseguia levar qualquer um a loucura! E caso fosse pega, tinha sempre minha inseparável mamba preta como companhia.
- Messsssssstre! Hoje iremos ter alguma aventura? Ontem você apenas treinou sua essssssssssquiva. – A voz da cobra entrou em minha mente. Ela era fanática por aventuras, coisa que eu achava ótimo. Era realmente bom ter uma amiga como ela, sempre pronta para o perigo. – Eu gosssssssstaria de ver a ssssenhora matando algum monstro de verdade e não apenasssss desviando e correndo de harpiassssss bobocasssss! Faz tempo que não consssssssssseguimos uma alma nova!
Pensei no que minha mascote acabara de me dizer e concluí que ela estava certa. Na tarde anterior, eu havia andado pela floresta para treinar minha agilidade em batalha. Analisei o horizonte. O sol estava tão brilhante, como sempre, e a temperatura era agradável. Dei de ombros e caminhei para a Arena, sem responder a cobra.
Entrei na arena e olhei ao redor. Alguns campistas treinavam com bonecos, fingindo que eles eram monstros e gritando empolgados com eles. Respirei fundo, não achava uma atitude muito sã à deles a de gritar com bonecos. Fui andando, calmamente, até onde se encontravam algumas armaduras. Enquanto eu vestia uma, todos os campistas desapareceram da arena, talvez por medo. Eu não sei. E também não me importava... afinal, depois de anos com esse mesmo acontecimento, eu acabei me acostumando.
Andei calmamente em direção a uma fileira de bonecos e estendi a mão direita. Minha foice apareceu na palma da minha mão e minha cobra, Rey, como de costume, virou um anel negro que se encontrava em meu dedo anular direito. Respirei fundo e me concentrei. Corri em direção aos bonecos, cortando pelo menos uma fileira toda ao meio de uma vez só.
Pulei e finquei minha foice no meio do que seria o crânio daquele boneco e desci. A lâmina partiu com facilidade o boneco em dois, espalhando o enchimento por todo o salão. Parei por alguns segundos, pensativa. Eu era uma Ceifadora de Thanatos e estava treinando matar objetos inanimados quando deveria estar caçando algum monstro e roubando sua alma por ai! De que isso me ajudaria? Decidi então treinar na floresta, onde havia alguns monstros não muito fortes e que tinham almas de verdade, não enchimentos.
Antes de sair da arena deixei a armadura de iniciante de lado, aonde havia a encontrado. Enquanto caminhava, percebi que os campistas que fugiram assim que cheguei na Arena voltavam para a mesma aos poucos. Suspirei e dei de ombros, já havia acostumado com esse tipo de coisa.
Andei até o Punho de Zeus, como costumava fazer quando me sentia triste. Podia ver algumas ninfas brincando pelo bosque e sátiros correndo atrás delas. Respirei fundo e refiz o caminho que havia feito há um tempo atrás, quando encontrei-me com dois trolls e uma espécie de harpia possuída. Não demorou muito e eu logo senti que tinha companhia.
Procurei ao meu redor e logo percebi o que estava me seguindo. Ele era enorme. Era um cachorro com pelagem cinza, olhos vermelhos e um bafo horrível! Um cão infernal. Mas... O que estaria ele fazendo ali? Eu não sabia se era natural a aparição deste tipo de animal pela floresta, então, de qualquer jeito, deveria mata-lo.
- Para traz, animal! Renda-se e torne sua morte menos dolorosa! – Eu disse.
Para minha infelicidade, acho que minhas palavras deixaram o animal com mais ódio do que antes. Ele passou a enorme língua sobre os lábios, como se me visse como uma futura refeição apetitosa e latiu, mostrando os dentes. Seu hálito era nauseante, mas segurei-me firme. Se eu queria apanhar alguma alma, ceifar um monstro infernal era o começo perfeito.
O animal avançou em minha direção. Eu estava em posição de guarda, então consegui tomar a liberdade de saltar sobre o nariz do cachorro e me esquivar de seu ataque. Ativei meu pingente, que me deixava quase invisível. Um pequeno presente que recebi de Thanatos. Corri por alguns metros, até estar em um lugar coberto pelas sombras das árvores. Sentia-me melhor ali, era mais difícil para o cachorro me encontrar pois eu estava no meu terreno. Para minha infelicidade, ele também sumiu. Mas sumiu por completo.
- Ótimo! Grande ideia, Rosaly! Se meter a besta com um... – Senti um ar quente batendo nas minhas costas. Por pouco o cão não me devorou: ele me derrubou com sua enorme pata e me encurralou, fazendo com que eu deixasse minha foice cair longe de mim, o que por alguns instantes me deixou desesperada. Rapidamente, saquei minha Adaga de Bronze, algo que eu carregava para momentos como esse, e a enfiei em um dos dedos do animal. Ele uivou de dor e por alguns segundos ficou em pé nas patas traseiras: tempo suficiente para que eu escapasse.
Rolei pela terra até reencontrar minha foice. Peguei-a do chão bem a tempo de ver a boca do animal espumando, vindo em minha direção. O monstro estava furioso. Eu não entendia porque ele não sentia medo diante de minha lâmina, feita de ferro estígio, nem de mim uma filha de Thanatos. O monstro avançou brutalmente em minha direção, e quando percebi onde estava entrei em choque: estava na entrada de uma caverna sem teto. Duas pedras enormes encontravam-se ao meu lado, de modo que eu não podia nem correr para frente, ou viraria comida de Cão Infernal, nem pular para os lados. A única saída era por cima.
Pensei por alguns segundos e senti algo metálico preso aos meus dedos bater em uma das rochas: era o anel em que Rey havia se transformado.
Deduzi que, se cavalos, elefantes, alguns gatos e outros animais de quatro patas temiam tanto as cobras, porque não um cão infernal? Gritei algo, na linguagem das cobras, e meu anel ganhou um brilho arroxeado fraco, que foi se intensificando até cegar tanto a mim quanto ao cachorro. Quando conseguimos enxergar algo novamente, vimos apenas Rey em sua verdadeira forma, esgueirando-se na direção do animal.
Como planejado ele recuou: deu-me espaço para escapar rapidamente pela sua direita e eu não perdi a chance. Logo, estavamos fora da caverna: eu, o cão infernal medroso e minha salvadora, Rey. Ela rastejou até meu lado e subiu pelo meu corpo, até chegar à minha mão e se tornar novamente um anel. Eu sorri, maliciosamente, e passei a fitar o cão mais uma vez:
- Eu avisei monstro. Sou Rosaly Herrick, Filha de Thanatos! Guarde bem esse nome e da próxima vez em que você nascer, lembre-se de não desafiar um dos meus irmãos!
Sibilei algo ao vento, algo que parecia ter sido “A morte é o único caminho comum a todos”, a frase que estava escrita no cabo de minha foice negra. O monstro então foi cortado ao meio, e eu mantive um sorriso malicioso em face. O cão se desfez em pó dourado, deixando para mim como lembrança um de seus olhos avermelhados. Soltei minha foice, à medida que ela ia caindo em direção ao chão se desfazia em uma nuvem roxa. A alma do monstro pairou no ar por alguns instantes, até que fosse apanhada por mim.
Abaixei-me e peguei também o olho vermelho. Era duro, parecia um olho falso. Talvez fosse apenas algo simbólico, para provar de algum modo para alguém que eu havia realmente derrotado o cachorro.
- Bom trabalho messsssssstre! A cada dia que passsssssssssa a ssssssenhora me sssssurpreende cada vezzzzzzzz maissss! Sssssseus poderessssss essstão ficando cada vez mais fortesss! Vamos sssssser imbativeisss a esssse passo! – Rey disse em minha mente. Normalmente, eu não respondia. Mas não me contive e ri das palavras da cobra. Ela havia salvado minha vida novamente, mas eu era orgulhosa ao ponto de não comentar mais sobre isso: agradecer e fim de papo.
- Obrigada, velha amiga. Essssssspero que você esteja ssssssempre comigo, até o fim de minha jornada! – Eu disse, e depois ri. Achava gozado o jeito que a cobra sempre estendia o “S” enquanto falava, mesmo que aquilo fosse algo próprio da espécie.
Rey nada respondeu. Compreendi o que deveria fazer: dirigi-me ao topo do punho de Zeus, onde meditei por um tempo. Senti uma nova presença, um monstro muito poderoso em uma cidadezinha perto dalí. Sorri de canto, Rey sibilou algo em minha mente e em um piscar de olhos me juntei novamente às sombras, pronta para ir atrás da minha nova presa.
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Mensagem por Convidad Dom Jun 09, 2013 2:02 pm

Ficha lida e aprovada!

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