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O fantasma fujão. - Missão One-post para Luke Bradshaw

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Mensagem por Perséfone Qui Set 26, 2013 4:20 pm



Goddess of Flowers
O fantasma fujão
>
Os conflitos na Faixa de Gaza estavam cada vez pior. Os problemas não tinham fim! Até que, quando achavam que as coisas não podiam piorar, pioraram.
Um dos fantasmas mais perigosos e vingativos de Lady Melinoe conseguiu fugir de seu “cativeiro” e voltou a atormentar seu lugar de morte, a Faixa de Gaza.
Sem alternativa, os deuses tiveram que interferir e, como sempre, usaram dos semideuses para cumprir essa missão.
Lady Melinoe, a deusa dos Fantasmas e Funerais, observava o acampamento atentamente em busca de um semideus bom o bastante para essa missão. Foi então que se lembrou do legado Luke Bradshaw, o garoto tinha interesse em tornar-se seu servo. Bom, essa era uma ótima oportunidade.
Nas coisas do semideus surgiu, então, um pequeno recado e um colar com um pingente em forma de M.
“Caro legado, já que deseja ser meu servo, lhe entrego uma missão de grande importância. Se aceitar a missão, seguirá até a Faixa de Gaza e me trará um fantasma fugitivo muito perigoso. O pingente será ativado às 15h desse mesmo dia, você aceitando ou não. Se na hora marcada você estiver segurando-o, será levado diretamente para os conflitos no território palestino.
Lady Melinoe, uma das deusas mais lindas do Submundo. x.x”

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Mensagem por Luke Bradshaw Dom Set 29, 2013 6:08 pm

Assim que cheguei do café da manhã no refeitório eu sentei-me à mesa do chalé de Ares para ler um pouco mais sobre a história dos Estados Unidos, parei na Guerra de Secessão que me chama a atenção.  Abri meu livro e passei alguns minutos tentando entender como ocorreu tudo aquilo, claro que ao retornar dos meus companheiros de moradia, meus tios, o barulho ficou maior e quase impossível se concentrar ali então fui até minhas coisas para arrumar e dar uma ida ao Anfiteatro, fora quando eu percebi algo diferente.
Um pedaço de papel que eu sabia ser um recado, mas pensei ser alguma coisa da Amy, ela poderia querer marcar um encontro ou algo do tipo, porém quando percebi um colar com a inicial M logo no meio suspeitei ser algo mais importante. Não demorei muito para abrir o papel e ler, mas fiz questão de que ninguém mais visse, pois se fosse algo sigiloso eu teria feito minha parte. Estava escrito...


Lady Melinoe, uma das deusas mais lindas do Submundo. x.x escreveu:“Caro legado, já que deseja ser meu servo, lhe entrego uma missão de grande importância. Se aceitar a missão, seguirá até a Faixa de Gaza e me trará um fantasma fugitivo muito perigoso. O pingente será ativado às 15h desse mesmo dia, você aceitando ou não. Se na hora marcada você estiver segurando-o, será levado diretamente para os conflitos no território palestino.


Agora fazia sentido a letra pendurada no colar, mas não o resto, um fantasma que fugiu e retornou para o lugar de sua morte, ainda mais sendo uma guerra, só podia ser vingança de algo. Sabendo que ele é perigoso eu fui até meu arsenal no canto do chalé para escolher o que levar. Abri uma caixa de madeira onde meus anéis ficam e peguei aquele que vira meu escudo, fechei com a chave e peguei também meu chicote. Joguei na mochila uma muda de roupa e um casaco, suprimentos caso necessário e meu chicote ficou preso no lado da bolsa. Vesti minhas roupas e certifiquei-me se o pingente de prata estava no meu pescoço, toquei de leva a presa de prata e fui para Casa Grande falar com meu mentor.

Caminhei ainda pensativo e procurando saber a hora, tinha que estar preparado para surgir em um campo de guerra às três horas, mas antes deveria informar Quíron para que ele não fique preocupado. Vi o centauro provavelmente dobrado dentro de uma cadeira de rodas mágicas, não perdi tempo rodando com histórias e eventos paralelos, dei em suas mãos o papel e ele mesmo tirou suas próprias conclusões:
- E você irá atrás do fantasma?
- Sim Quíron, eu realmente quero servir a Melinoe.
- Boa sorte então.
- Avise a Amy, por favor.
O meu mentor assentiu com a cabeça e eu fui para o refeitório comer alguma coisa antes de formular algum plano de movimentação. Sentei e comi pouco, fiz uma grande oferenda à deusa dos fantasmas e ao meu avô Ares, estaria em campo de conflito armado, provavelmente deve ser a área onde ele domina. Dei uma passada no chalé de Hermes por que eles eram peritos em línguas estrangeiras, logo poderiam em ajudar com algumas coisas. Entreguei alguns dracmas para um garoto me ajudar com duas frases em árabe.
“ Sabe de fantasmas ou assombrações por aqui?’
“ Pode escrever o endereço do lugar por favor?
O garoto pesquisou com irmãos e logo me deu a resposta, sorriu com os dracmas e atendeu ao meu último pedido, me dizer o fuso por que não seria o mesmo horário na Faixa de Gaza. Anotei que seriam sete h oras a mais, então eu estaria entrando em Israel mais ou menos as dez horas da noite, não é problema para mim que estou adaptado para lutas noturnas.

Fui para um canto solitário, uma parte na floresta não muito visitada para que ninguém visse quando eu partisse e esperei dar três horas. Meu corpo estava quente, sangue correndo rápido no meu corpo e coração acelerado, eu coloquei meu pingente de prata nas mãos e o colar de Melinoe no pescoço esperando a hora chegar.  O colar brilhou de repente e tudo escureceu.

Quando consegui enxergar de novo eu estava em uma rua de terra com duas casas ao meu lado, logo estava em um beco sem saída para as costas. Olhei para rua e algumas pessoas passavam com as roupas típicas do lugar, principalmente as mulheres todas cobertas, porém por ser um pouco tarde o movimento começava a se encerrar. Peguei o pedaço de papel que o filho de Hermes escreveu as frases, eu precisava encontrar alguma pista do paradeiro do fantasma, mas duvidava que alguém fosse me ajudar, o que foi confirmado pelas respostas.

Ninguém parava se quer para responder minha dúvida, será que era medo de ser uma ameaça? Talvez um garoto bomba ou um assalto, eu estava praticamente perdido naquela cidade, Gaza. Caminhei sem rumo, desorientado e sem nenhum vestígio ou reposta da localização do fantasma, seria mais difícil que eu pensava. Ouvi carros e um ou dois tiros vindo da direção para onde eu andava então mudei meu rumo, fui para outras ruas procurar, mas achei um problema grande.

Droga de curiosidade que deu ao perceber uma cauda de escorpião chicotear para fora de uma viela, provavelmente era um monstro terrível que eu já enfrentei, mas não sozinho. Peguei Lýkos e ativei minha lança de prata já rolando no chão e ficando em posição de combate, fitei o corpo de leão com uma cauda cheia de espinhos, o monstro estava virado para a parede do beco e só depois percebi que havia o corpo de um homem estirado ao chão.
- Manticora, o que faz aqui?- Perguntei como se tivesse alguma autoridade sobre o monstro que só dei de cara uma vez quando era levado pelo Rafael para o acampamento, claro que o ser monstruoso se virou dizendo:
- Um semideus em Gaza, prefiro a carne semidivina à dos mortais. Garoto, eu sou um monstro persa, é logo aqui perto no Irã. Acha que vou perder a chance de um banquete praticamente de graça, nem preciso matar para comer.- Na hora não pensei muito para falar, parecia que eu e o meio leão, meio homem éramos amigos de infância, até sua cauda de espinhos estava apoiada ao chão, normalmente está armada para luta.
- Você viu algum fantasma pro aqui?- Perguntei com a voz firme e olhando direto para seus olhos. Claramente um ser como aquele não me diria algo, porém com auxílio do meu Senso de Justiça eu consegui manipular a opinião dele para que fosse sincera.
- Sim, ouvi um rumor de assombração num vilarejo palestino onde ficam alguns grupos militares. Agora tenho que jantar, você será o prato principal.

Agora sim as coisas voltaram ao normal, quer dizer fera tentando matar herói. Saltei de lado quando um espinho veio, eu podia meio que prever os movimentos sentindo suas ações, como um Sexto Sentido. Abri meu escudo a partir do meu anel da vingança e espetei com minha lança contra o peito do monstro, uma luta e curta distância seria onde eu teria vantagem contra a mira da Manticora. Meu golpe cortou a lateral do leão misturado com homem, mas fez com que uma patada viesse direto no meu peito. Rolei para perto de uma lixeira, que usei para bloquear um espinho que foi lançado, depois rolei para atrapalhar a mira do inimigo e ataquei.

Um arco de cima para baixo enquanto eu me aproximava chamou atenção do assassino da Pérsia, contudo ele foi ágil o suficiente para desviar e me acertar com um golpe de cauda. Fui jogado na calçada e ele disparou um ferrão. Consegui desviar a direção da arma que vira no meu peito, mas acertou cortando meu braço direito causando dor na hora.
- Semideus, meu veneno vai causar dores fortes em você agora.
- Pode até causar dor, mas não agora.

Meu corpo ignorou a dor, era como se nada tivesse acontecido, mas eu sabia que com o tempo a dor voltaria com tudo. Levantei do chão para atacar, a Manticora preparou um novo disparo, porém joguei meu escudo como um disco que acertou seu rosto lhe atrapalhando mirar, o suficiente para abri sua guarda para eu cravar Lýkos em seu peito. Fiz um giro com minha arma em seu corpo para certificar que morreria, olhei nos olhos dele e disse:
- Adeus, boa viagem para o Tártaro.

O monstro se desfez em pó e eu fiquei no local escuro sozinho junto ao corpo do que híbrido se alimentava, mas eu tinha meus problemas para resolver e deveria investigar o vilarejo do qual a manticora me contara. O corte que o espinho fez no meu braço começou a arder assim que a supressão de dor passou, contudo a regeneração do meu corpo é bem desenvolvida e aos poucos foi acabando o incomodo. Encontrar o vilarejo palestino não fora difícil, mesmo às onze horas da noite alguns carros de combate seguiam para o mesmo lugar, então segui.

Era realmente um vilarejo de guerra, algumas casas eram habitadas por civis comuns, porém existiam muitas tendas com soldados montando guardas e veículos rodando as ruas em guarda mostrando o alerta para qualquer ameaça. Não demorei muito para achar onde o fantasma estava, uma mulher saiu correndo de uma tenda com apenas roupas íntimas e bem assustada, logo eu fui em direção ao lugar. Entrei já pegando meu pingente de prata para abrir uma lança afiada, porém dei de cara com o ser caçado.

Ele era um rapaz não tão diferente dos outros, barba rala e cabelos negros, mas algo chamava atenção: uma cicatriz que vinha do olho direito até a boca cruzando os lábios dando um ar mais terrível. Fitei o corpo deitado na cama e ele estava desacordado, não sabia se estava morto ou desmaiado por susto.
- Ei fantasma,  por que voltou da morte para aqui onde morreu?
- Semideus... Agora eu sei das coisas, procuro vingança.
Com essas palavras o rapaz sumiu no ar quando no fundo da tenda uma chama começou a queimar. Ouvi alguns gritos no acampamento e antes de sair, peguei o corpo e arrastei para o lado de fora para que não queimasse caso estivesse vivo ainda. Olhei uma identificação presa ao seu peito, talvez para conseguir informações no futuro fosse importante, então peguei o cartão e coloque no bolso antes de ver o que estava atacando agora.

Corri para trás de uma casa onde tive uma visão mais clara, um grupo de israelense invadiu o núcleo palestino para destruir tudo, contudo percebi dois homens maiores que o comum. Eles tinham pelo menos três metros de altura, músculos maiores que todos os outros soldados, tatuagens tribais e quando reparei nos dentes amarelos tive certeza de que eram dois lestrigões. O principal problema é que eles manuseavam metralhadoras maiores que as dos outros por que tinham mais força e enfrentar com lança e escudo seria um pouco difícil, tive que pensar um pouco.

Peguei meu chicote e abri no chão ainda, esperei os soldados penetras se aproximarem o suficiente para eu conseguir desarmar então eu ataquei. Um deles estava mais perto de mim e foi nele que soquei com toda a força que tinha mais o poder do Punho de Ares o que foi suficiente para curvar o inimigo e dar tempo de um golpe de chicote.  Bati com as pontas do chicote no braço do outro lestrigão o desarmando e chutei a arma do que estava mais próximo, agora pelo menos não morreria com um tiro. Recolhi minha arma e observei os dois grandalhões, agora eles puxaram dois facões quase do tamanho de espadas, se entreolharam e um deles disse:
- Acho que vamos conseguir mais que matar soldados, matar um semideus.
- Sim irmão, vamos curtir a morte dele.

Eu sinceramente senti uma leve desconfiança de que estava num grande problema, guardei meu chicote e abri meu escudo vingativo junto de minha lança de prata, observava cada movimento deles, porém em desvantagem numérica e talvez de força. Dei um passo para trás e avancei contra um deles com uma espetada contra o peito, mas ele se desvencilhou com sua faca grande e o outro já veio com uma estocada. Protegi meu corpo com meu escudo e tentei atacar com um arco, mas recebi um chute na coxa e o outro me cortou de raspão no braço, então recuei para pensar melhor no que fazer.

Sozinho eu não conseguiria lutar contra dois monstros fortes e velozes como eles, que pareciam saber o que fazer juntos, então iria precisar de ajuda para separar e conquistar. Encarei o céu e três gansos com penas afiadas com adagas e bicos fortes surgiram no ar e voaram contra um dos lestrigões, eu só precisava de tempo para matar um deles separado do outro. Não dei muito tempo para meu oponente pensar no que houve, avancei com uma estocada direta no seu peito bem rápida. O grande guerreiro desviou lentamente e minha arma cortou o braço dele, tentou contra atacar com um arco de seu facão, porém defendi com meu escudo. Joguei minha lança de lado e descrevi um arco que passou rente ao rosto feio do lestrigão e depois aproveitei para bater com meu escudo na cintura dele lhe fazendo dobrar o corpo e finquei minha arma no seu peito lhe desfazendo em poeira.

Virei de lado para encarar o outro monstro que estava todo cortado graças aos meus gansos, porém apenas dois deles ainda restava. Guardei meu escudo como anel e espalmei minha mão formando uma esfera de energia negra e liberei contra o rapaz grande. Um a explosão atingiu o peito dele e em seguida outro impacto das sombras e meus gansos terminaram o serviço derrotando o guerreiro. Fui até os restos dele, peguei o facão e guardei na bainha da arma e joguei na mochila, quem sabe não têm alguma coisa a mais que cortar. Fiz uma carícia nas aves que me ajudaram e libertei-as, peguei meu rumo e fui para cidade novamente dormir um pouco.

Encontrei um hotel pequeno e confortável, claro que não me entendi com o dono do lugar, mas coloquei alguns dólares na bancada e ele me levou até um quarto. Dormi pouco, estava pensando como saber qual seria o próximo passo do fantasma para lhe encontrar e capturar, mas nem sabia o nome dele e somente que era atrás de vingança que ele voltara. Quando acordei eu fui para o único lugar capaz de conseguir conversar normalmente, a embaixada americana. Segui pelas ruas procurando o lugar, demorei quase uma hora para achar as bandeiras, mas ainda bem que descobri o lugar com ajuda dos gansos que restaram. Infelizmente, assim que achei o lugar também encontrei um novo problema, uma serpente atacando um carro.

Na mesma hora peguei o chicote e descrevi um arco com as pontas da arma no pescoço do monstro de escamas negras que batia com vontade num carro logo a frente da embaixada. Minha arma se prendeu ao dorso forte da víbora e a puxei com a força do sangue de Ares chamando sua atenção. Recolhi minha arma e mudei para mão esquerda enquanto me armava do meu chicote, tenho ambidestria graças ao sangue do deus da guerra e preferia lutar com a lança na mão direita. Somente quando ele se virou para mim que percebi as escamas do pescoço e o veneno pingando, azar enfrentar um basilisco logo de manhã.

Sabia que olhar nos olhos da fera seria um erro mortal então desviava minha vista da dele, até por que poderia lutar de olhos fechados sem tantos problemas. Bati com meu chicote para afastar a serpente que apenas sibilou de lado e deu o bote. Desviei rapidamente e brandi minha lança, mas cortando seria quase impossível passar pelas escamas, teria que ser espetando ou cravando. Recebi um belo golpe na cintura e cai contra um poste de luz, dessa vez doeu bastante o impacto e reclamei. Sabia que a serpente se aproximava então mantive meus olhos para o asfalto vendo sua aproximação e quando senti algo como um sexto sentido eu joguei meu corpo para o lado e só escutei os dentes acertando o lugar que eu estava antes.

Chicoteei o ar e novamente prendi o monstro pelo pescoço e fiz com que chamar envolvessem minha arma, escutei somente a víbora reclamando e sem perder tempo disparei minha lança nas escamas feridas e queimadas. Já fragilizadas elas não conseguiram conter Lýkos e a ponta de prata desfez a cobra negra com auxílio de uma aura vermelha, que aumentava o dano do golpe. Fui até o carro que fora atacado já com minhas armas guardada devidamente para não assustar, mas a sorte estava do meu lado quando o rapaz de terno giz disse:
- Você também é um semideus?
- Sim, calma ai, você é um meio-sangue? Por isso que o basilisco te atacou.
- Provavelmente. O que faz em Gaza?
- Bem, estou em missão e você faz o que aqui?
- Sou assessor do embaixador dos Estados Unidos, sou filho de Hermes e tenho facilidade com línguas e...
- Eu preciso de sua ajuda, pode me ajudar a identificar alguém? É extremamente importante para mim.
- Claro, venha.

Entramos na embaixada e eu olhava para todos os lados, era bastante gente conversando e em inglês muitas vezes o que facilitava a comunicação. Entramos numa sala cheia de papéis e um computador, eu me sentei ao lado do filho de Hermes e disse:
- Um fantasma fugiu de Melinoe e está aqui de volta, ele morreu durante algum conflito e está querendo vingança, pode ajudar? Ele tem uma cicatriz no rosto que vai do olho até a boca.
- Bem garoto, muitos soldados também têm cicatrizes no rosto, assim não poderei te ajudar.- Disse o rapaz me deixando um pouco triste por que era a única chance de achar e saber onde encontrar meu alvo, até que eu lembrei o cartão de identificação do soldado desmaiado e coloquei na mesa:
- Este soldado, quem é?
Dessa vez ele conseguiu bastante informação no computador, como nome do soldado conseguiu acessar alguns arquivos sobre grupos militares e em uma das fotos com esse rapaz identifiquei o fantasma:
- É esse cara aqui, quem é?
- Este é Sahim Mussin, antigo líder de um grupo militar palestino, matou muita gente inocente.
- E de quem ele poderia querer se vingar?
- Talvez da equipe dele. Ele foi sozinho em uma missão de infiltração por que os soldados não queriam mais matar gente que não tem nada a ver, logo ele deve ter ficado com raiva.
- Onde está o antigo grupo dele?
- Eles estavam naquele acampamento que pegou fogo ontem à noite, agora estão se locomovendo, sei disso por que conheço alguns espiões americanos. Eles vão para a fronteira com o Egito, outra missão. Se quiser posse lhe dar uma carona como gratidão por me salvar, acha que não vi?
Em silêncio aceitei a ajuda e fomos no carro dele para a fronteira. Almoçamos no carro mesmo, o filho de Hermes parecia ter dinheiro por que pagou um lanche típico do lugar e bem temperado. No fim de tarde encontramos o acampamento, olhei atentamente um modo de entrar sem ser visto e disse:
- Vou esperar até a noite, poderei me locomover melhor, obrigado pela carona.
- Se precisar de ajuda basta me falar.

Agradeci a carona e desci longe do lugar me escondendo atrás de algumas pedras, fiquei pensando como eu iria pegar o fantasma, peguei o colar com a inicial da deusa e coloquei no pescoço, Lýkos agora estava no bolso e eu preocupado. A noite caiu e eu parti para ação. Caminhei pelas tendas com extremo cuidado, uma vez eu quase dei de cara com um soldado, fui salvo pelo meu sexto sentido e me escondi. Enquanto eu estava atrás de alguns suprimentos vi um vulto entrar numa tenda central e provavelmente era o fantasma.

Quando dei um passo uma mão segurou meu ombro e me jogou no meio da areia do chão. Olhei de canto de olho um cara vir para cima, era um soldado e o outro estava encarando o colega se divertindo com um adolescente intruso, claro que depois de alguns minutos ele percebeu que teria sido mais fácil ajudar e não ficar rindo. Desviei do primeiro soco do soldado palestino e depois chutei seu joelho, minha força é bem maior que de um homem comum então bati com meu cotovelo no rosto dele, uma joelhada na cintura e um direto de esquerda lhe nocauteando.

O outro cara ficou assustado e pegou uma faca, pensei em manejar minha lança, mas para ser mais rápido, duas penas cortantes surgiram em minhas mãos e atirei contra ele lhe cortando na coxa direita. Quando ele sentiu a dor e largou sua arma eu corri e no impulso que vim apliquei um chute com tudo na sua barriga lhe jogando com dor desacordado. Corri para tenda onde vi o fantasma entrar. Quando cheguei um dos soldados estava morto com machucado de lâmina e outro estava escondido no canto do lugar olhando ao redor apavorado. Deixei meu chicote atingir o chão e disse:
- Sahim, apareça.- Eu disse vendo um vulto aparecer e me encarar com certa raiva, não perdi tempo para falar.- Seu lugar não é aqui mais, sei o que houve e eles não tiveram culpa se foi um líder ruim. Ele falou algumas coisas em uma língua complicada e sumiu.

Como esperado ele se escondeu com sua invisibilidade e começou a bater nas coisas ao redor para me assustar. Rasguei um pedado da minha camisa e cobri meus olhos, assim deixei meus outros sentidos melhores além de uma percepção maior. Ouvi vários barulhos, porém em certa ordem seguindo um trajeto e bati com meu chicote na direção. Eu sei que fisicamente seria impossível ferir o vulto, mas poderia ferir os sentimentos dele caso minha arma acertasse-o.

Senti então que ele veio para cima e desviei de lado e cortei o ar com minha arma dessa vez tendo êxito dessa vez por que escutei o fantasma reclamar. Retirei a venda e agora o ser estava visível e sentindo dores, porém não físicas. Realmente quando ele me encarou eu ativei meu olhar Impacto na Consciência lhe deixando culpado duas vezes mais por tudo que já fez de errado na vida, no caso dele muita coisa. Ele perdeu sua energia e enfraqueceu até que a letra M do meu peito brilho e eu me aproximei. Com um grito que deveria ser não bem alto, o fantasma foi absorvido pelo colar e o quarto ficou mais calado. Olhei para o cara que estava apavorado e deixei os aposentos para estrada, por sorte o filho de Hermes me esperou no lado de fora:
- Por que me esperou?
- Sei lá, é difícil encontrar algum semideus por aqui e você salvou minha vida. Para onde vai agora?
- Para o aeroporto.

A viagem foi bem calma, cheguei de madrugada ao aeroporto e havia um voo em duas horas. O assessor do embaixador conseguiu comprar para mim as passagens, claro que com meus dólares, contudo com um belo desconto e algum tempo depois eu já estava recostado no avião. Demorou bastante a viagem, dormi a maioria dela e os minutos que eu ficava acordado eu comia ou lembrava as coisas que fiz em Gaza.

Assim que aterrissei em Nova York, eu peguei um ônibus para o acampamento, ainda teria que procurar a Melinoe de alguma forma. Depois de quase uma hora eu desci na estrada e falei fui direto falar com Quíron de meu retorno. Ele pediu para lhe contar como foi, mas avisei que eu queria ir ao templo fazer uma oração para tentar ter alguma ideia de onde achar a deusa fantasma.

Entrei no lugar vazio, apenas com alguns sacerdotes espalhados. Fui até a estátua de Melinoe e ajoelhei-me, respirei fundo colocando o colar no chão.
- Senhora Melinoe, deusa dos fantasma, venho lhe pedir uma ajuda para lhe encontrar e entregar seu colar com o fantasma preso. Onde poderia lhe ver?

Senti um calafrio e quando abri os olhos uma mulher em vestes negras surgiu ao meu lado. Tomei um susto, mas seus traços leves eram como os da estátua, só agora eu percebi que estava na presença de uma deusa.. Levantei pegando o colar, mas antes que eu conseguisse dizer algo ela falou:
- Onde está o colar?
- Aqui senhora.
- Obrigado Luke.
A deusa pegou a inicial nas mãos e sumiu nas sombras, ainda conseguia ouvir o agradecimento da deusa nos meus ouvidos, mas agora eu precisava descansar antes de refletir sobre tudo que ocorreu nesses dias.

habilidades e poderes:

armas levadas:
Luke Bradshaw
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Justiceiros de Nêmesis
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Mensagem por Perséfone Seg Set 30, 2013 3:08 pm



Goddess of Flowers

✿ Avaliação ✿
>
Luke Bradshaw,
Missão horrível.
Erros de coerência, coesão, pontuação, ortografia...
Lutas confusas, sem sentido e nexo.
Mal uso dos seus poderes, armas e de seus conhecimentos da mitologia.

Recompensas:
✿ 250 xp.
✿ 250 dracmas.
✿ 5 pontos de inteligência.
✿ - 550 dólares (passagens de avião mais estadia)
× Maldição de Melinoe × Sempre em que estiver em batalhas, seja contra monstros, deuses, semideuses ou mortais, Luke verá fantasmas no campo de batalha, que irão tirar sua atenção da luta. [by Melinoe perfeita]
✿ Maldição de Perséfone ✿ A cada poder passivo ou ativos, seja de legado ou de grupo extra, Luke será preso por uma rosa gigante, impossibilitado de mover-se. {uma rodada} [by Perséfone diwa]


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