Ficha de Reclamação de Ethan Von Crow

Progenitor(a) Divino: Melinoe
Progenitor(a) Mortal: Paul von Crow
Local de nascimento:Dublin, Irlanda
Cor dos Olhos: AzulClaro
Cor dos Cabelos: PretoClaro
Estatura: Alta
Prefere ficar no(a): Ataque
É uma pessoa tímida? Não
Faz o que os outros dizem? As vezes
É uma pessoa forte ou insegura? Forte
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Simplesmente sou fascinado por poderes ligados a morte e etc, já fui Tânatos em alguns fóruns, alem de ceifador em varias contas, isso alem do fato de já ter sido e conhecido muitos filhos de Melinoe ^-^
PS: E a Melinoe daqui é lecal u - u
História: Bem por onde começar, talvez pelas noites escuras e frias de Dublin, ou pelo sol suave que tocava minha pele durante a minha infância, muitas questões e tão pouco tempo para dizer, acho melhor explicando primeiro quem eu sou e como é estranho o fato de se sentir observado o tempo todo, pois alem da Dislexia e do Déficit de Atenção, ainda era chamado de Esquizofrênico  por ficar sempre olhando para os lados.
Meu pai é uma pessoa legal, sempre dizia que a minha mãe era uma ótima pessoa e nunca me faltou nada, ele era musico, vocalista de uma banda de I-Rock então grande parte da minha infância foi uma festa, apenas não entendi o fato de eu ter que ficar longe dele as vezes, já era difícil viver sem mãe, mas levando em conta tudo minha infância foi boa, ora estava viajando com meu pai durante suas turnês, ou estava correndo pela casa aproveitando as ferias e ao fazer 14 anos meu pai decidiu que eu deveria começar a levar os estudos mais a serio e me colocou em um colégio interno, ainda acho que ele estava me protegendo de algo ao fazer isso.
Mas não fiquei la por muito tempo, e fugi aos 15, vivi alguns anos apenas com uma mochila nas costas e viajando de carona, comendo e dormindo de favor pelas estradas, escutei as historias que me contavam, a maioria delas não eram muito boas, estava ficando comum as pessoas serem pessimistas perto de min, ou era apenas minha imaginação?
Cresci vendo que o mundo era cheio de desgraças, consegui um emprego aos 17 anos na costa da Irlanda, e segui para os estados unidos, eu era um dos trabalhadores de um cargueiro velho, levávamos principalmente bebidas alcoólicas, como esperado nas primeiras viagens eu não pude sair do barco, eles estavam atentos com os novatos fugirem.
Após algum tempo consegui a confiança da tripulação e pude finalmente fugir, continuei vagando pelo pais tentando aprender a me virar.
Batalha:    Mal podia acreditar que já estava a um mês nos estados unidos, era engraçado andar em um pais sem disputas religiosas e sem bares movimentados o dia todo, podia me acostumar com isso, com essa calmaria.
    Após uma dia todo sem fazer nada estava finalmente de noite, como eu não tinha trabalho atualmente a melhor forma de continuar vivo era roubando comida e pedindo abrigo em igrejas, estava em uma grande praça, eu parecia ser o único la alem de alguns mendigos que já estavam dormindo.
    Caminhei pelo parque vazio na direção da saída ao leste, estava ventando pouco, certamente era um dia mais calmo para se descansar na rua, porém tinha algo de errado aqui, eu sentia alguma coisa por perto, era algum tipo de instinto, sempre tive isso, e ao me virar vi uma figura de pé, ele era alto, parecia bem forte pelo oque conseguia ver, não achei que fosse uma ameaça até ele arrancar um pedaço de um banco e lançar na minha direção.
   Então corri, o mais rápido que pude sem deixar de olhar para trás para evitar ser acertado, consegui sair da praça e ainda estava sendo seguido, corri o mais rápido que pude até notar que, era inútil fugir.
    Acho que eles eram chamados de Lestrigões, enfim, tudo oque eu conseguia pensar era em como ele era feio, grande e forte, mas acho que o medo não iria resultar em nada.
    Já estava me habituando a fugir das pedras que ele lançava na minha direção, eu não tinha para onde fugir apenas ia ter que desviar até ele se cansar ou eu ser acertado, eu provavelmente não conseguiria nenhum tipo de ajuda, eu tinha que pensar em alguma saída e rápido.
    Corri no sentido anti-horário, sem virar de costas para ele, era mais fácil desviar de lado e não se arriscar a levar uma pedrada, ele estava tirando pedaços do asfalto e lançando-as na altura da minha cintura, por sorte algumas batiam nos carros que estavam estacionados e o meio fio impedia que os carros se movessem muito longe, por alguns segundos lembrei das aulas de física que tive, lembrando oque sabia sobre atrito, foi bom recordar e ficar calmo por alguns segundos, mas acho que não era a melhor hora para refletir sobre meu passado.
    Finalmente havia conseguido algo para me esconder, estava atrás de um caminhão, ele era grande então eu podia sentir um pouco o balanço dele ao ser acertado pelas pedras, respirei fundo e sai de trás uma pedra passou rapidamente pela minha direita após acertar uma placa de transito lançando alguns estilhaços ao chão, o ferro retorcido parecia perigoso porém era o melhor que eu tinha, pegando um pedaço com ponta corri para trás de um poste de luz, senti apenas uma pedra atingindo a grande estrutura e senti ela enfraquecer, já sabia como o derrubar.
    Me virei e vi ele pegando outra pedra, era obvio aquilo bastaria para derrubar o poste, assim como aquilo poderia arrancar minha cabeça, sorri e me abaixei gritando:
- Hey, seu bastardo inútil, duvido que me acerte.
    Ele ficou com raiva, senti que havia colocado mais força no lançamento, e o poste caiu, e depois disso tudo foi em câmera lenta, eu corri o máximo, tomando cuidado com os fios de energia e que não teria muito tempo, pulei e com o pedaço de metal em mãos o cravei no meio do pescoço da besta, e ele então se tornou pó, notei que alguém olhava a luta por uma janela e corri, torcendo para não ser reconhecido e pensando, oque infernos sera que aquela pessoa havia visto.