REGISTRO SEMI DEUS Helena Phoebe Phoenix
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REGISTRO SEMI DEUS Helena Phoebe Phoenix
HELENA PHOEBE PHOENIX
Filiação;
Progenitor(a) Divino: Apolo
Progenitor(a) Mortal: Phoebe Phoenix
Local de nascimento: Plage de Saleccia, Corsica, França
Cor dos Olhos: Azul Royal
Cor dos Cabelos: Loira
Estatura: 1,69
Prefere ficar no(a): Tanto faz.
É uma pessoa tímida? Não.
Faz o que os outros dizem? Jamais.
É uma pessoa forte ou insegura? De personalidade Forte.
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor:
Bem, por onde começar? Primeiro, ninguém escolhe os próprios pais. Mas não vou mentir, tenho uma grande admiração por Apolo e sua justiça e racionalidade exemplares, por suas qualidades como mira perfeita, cura e música. Dele percebo que herdei a personalidade radiante e calorosa do sol, tanto que muitas vezes ouvi minha mãe reclamar o quanto eu a lembrava de meu pai.
História;
Registro Internacional de SemiDeuses
Irlanda, Dublin
Oficial: Héstia
Certidão de Nascimento
nº39 Fle. 76
Certifico que no livro nºA-256 de Registros Internacionais de Nascimento de SemiDeuses, foi lavrado o assento de Helena Phoebe Phoenix, nascida aos vinte e oito (28) de dezembro (12) de mil novecentos e noventa e quatro (1.994), as 10h00; neste distrito de Dublin, No Hospital Liberó Mahiel.
Do sexo feminino;
Filha Divinamente de: Apolo
Natural Olimpiano da Ilha de Delos
Filha Humanamente de:Lorena Marie Phoenix
Natural Judia de Plage de Saleccia, Corsica, França.
Avós paternos: Zeus/Leto
Avós maternos: Jacob Armstrong Phoenix/ Annie Clarie Marie Phoenix
Registro feito em 03 de janeiro de 1995.
Foi declarante: O Pai.
Serviram de testemunhas: As constantes do termo.
O Referido é verdade e dou fé.
Héstia.
-Mãe! -Mãe!
O Chamado ecoou pela casa da família Phoenix. Lorena não sabia o por que de sua filha a estar gritando pela casa, Lena não costumava gritar daquela maneira. Encontrou-a na sala de estar, ajoelhada em frente a lareira quente pelo fogo, a pele branca da Jovem de quase dezoito anos estava irritada e seus olhos azuis, vermelhos pelo choro, na bochecha se viam os rastros das lágrimas, alguns dos fios de cabelo dourado grudavam se ao rosto da menina; Lena segurava em suas mãos uma pasta. Lorena engoliu em seco reconhecendo a pasta nas mãos da sua filha; seus olhos castanhos iam da garota para o objeto. Helena olhou sua mãe, seus olhos refletiam medo, suspirou três vezes engolindo o choro até ser capaz de voltar a falar.
-Mãe? Por que... O que essa pasta tem haver comigo?
Lorena mordeu seus lábios, não adiantava mais esconder, estava quase na hora dela partir...
...
Relatório de Antemão feito pelos Ventos, Zephyrus o vento oeste, por Bóreas o vento norte, por Noto o vento sul.
28/12/1999
Eu, Zephyrus, o vento oeste sempre calmo como a brisa, venho a fazer conhecimento a Quiron e ao progenitor de que a jovem semiDeusa cresce saudavelmente, é uma criança alegre e inteligente, com talentos para a pintura e música, considerada por todos como precoce. Deixo lhes consciente também do problema de Isolamento da garota sinal do começo de seus reflexos, é solitária e dada a se isolar.
Obs: O lugar onde a família Phoenix se instalou é agradável e segura, fica entre o mar e as montanhas, fazendo o cheiro da criança ser dissipado.
O Referido é Verdade e dou Fé
Zephyrus
28/12/2003
Eu, Bóreas, o Vento norte sempre violento como as fúrias, trago a consciência ao progenitor e ao chefe do acampamento a precisão de mandar um protetor para acompanhar a jovem semideusa Helena Phoenix, pela imensa dificuldade de socializar se a menina acaba por ficar exposta a perigos além de ser ingenua e não acreditar na maldade do mundo.
Obs: Percebo uma grande ligação entre a pequena e o nosso mundo por meio de sonhos e encontros com criaturas inesperadas.
O Referido é verdade e dou Fé
Boréas
28/12/2008
Eu, Noto, o Vento sul sempre quente como o carro do sol, a quem foi concedido o privilégio de relatar neste documento formal tranquilizando o progenitor e o chefe do acampamento. Devo lhes informar que por falta de incompreensão a jovem considerada um prodígio agora tornou-se como os humanos costumam chamar de "rebelde" enquanto prefiro dizer que ela tem uma personalidade forte admirável. Henry, o protetor é quem tem sido o balsamo de brisa de Zephyrus por aqui.
Obs: Apolo ficara feliz em saber que a filha de uma mira consideravelmente perfeita e que esta quase pronta para ser treinada.
O Referido é verdade e dou Fé
Noto
...
-O último relatório sera feito daqui uma semana, em seu aniversário de dezoito anos, então você sera enviada para o acampamento.
Helena olhou para sua mãe ainda assustada, aquilo que ela lhe havia contado não poderia ser verdade, mas não tinha outra explicação.
-E se eu disser que eu não quero ir...
Lorena tentou parecer o mais firme possível e segurar as lágrimas.
-Você vai...
Ela não pode terminar, a jovem já havia saído correndo chorando.
...
-Helena!
O Jovem na cadeira de rodas teve que se esforçar para acompanha-la. Ela parou de correr ao chegarem em frente a um castelo de pedras em ruínas.
-Você não deveria ver isso como uma coisa ruim...
-Você também sabia não é Henry? quem mais sabe? Meus irmãos? talvez Gustave, Elie, talvez até Tayl saiba!
O Rapaz não pode deixar de sorrir ao imaginar o pequeno Tayl, de três anos como um chefe de uma conspiração, o menino também semideus era fruto de uma recaída de Apolo e Lorena.
-Não Lynette. Ele não sabe. Você pertence a esse mundo. Assim como eu pertenço e seu pai também. Não pode fugir dele.
-Então você vai comigo?
-Não posso...
Ele não terminou um grito ecoou de dentro da casa; Eles correram para la (pelo menos a Helena) a jovem viu algo que parecia um enorme morcego agarrando sua irmã mais nova.
-Ellie!
-Lena! - Henry jogou uma aljava de flechas e um arco para a garota. Ela agiu por impulso, colocou a flecha no fio e soltou, a flecha voou e passou direto pela assa do monstro que gritou de dor e falou com sua voz monstruosa: - ENTÃO É VOCÊ? EU TE PROCURAVA FILHA DE FEBO!
A criatura veio de encontro a jovem a mesma apertou o arco contra a mão e correu para fora, mirou e continuou a atirar acertando mais três fechas em suas asas até que o monstro tinha caído e chiava de dor.
Helena aproximou-se do monstro, um pouco assustada, nunca havia vido aquilo, apenas em seus mais secretos pesadelos. Ela olhou para o lado e se surpreendeu ao ver Henry em pé ao seu lado com uma espada na mão.
-Ela foi mandada pela maior inimiga do seu pai, a Sibila de Cumas.
A Garota pegou a espada e cortou a cabeça do monstro no chão. O sangue jorrou a tona pela grama verde. Henry virou-se para a garota.
-Então... agora você vai não éh?
Ela estava confusa, virou os olhos para a criatura morta novamente, mas esta já não estava mais ali, agora uma densa neblina cor de areia subia ao ar, uma risada alta e velha era ouvida por ela. O ar parecia ter ficado denso e irrespirável. Ela arfou sufocada, buscando ar para seus pulmões.
Henrique: -Helena! Helena! Acorda, Helena!
A Jovem acordou de seu pesadelo ainda sem ar; estava sufocada. Henrique, seu irmão de criação estava a seu lado a aninhando contra seu peito.
Ele sussurrava para ela se acalmar e aos poucos a respiração da garota voltou a seu estado leve, com o ar já pairando em seus pulmões Lena sentiu sua voz voltar; enfim pode falar e tentar acalmar Henrique.
Helena: -Henrique; um pesadelo! tinha você... E eu! Ah e uma hora você tava de cadeira de rodas, e na outra tava em pé e a Sibila de Cumas e Apolo... Minha família... E, e, e...
Henrique a interrompeu a segurando pelos braços.
Henrique: -Calma, Calma. Você disse... Apolo e a Sibila de Cumas?
Ela balançou a cabeça afirmativamente e o rosto bronzeado do garoto empalideceu. Henrique levantou-se da cama a puxando rapidamente.
Henrique: -Venha, vamos, temos que ir. Rápido.
Helena: -Para aonde?
Ele já pegava as roupas de jovem e enfiava em uma mochila.
Henrique: -Vamos, se troque. E pare de fazer perguntas.
Ela olhou no relógio digital que ficava na mesinha de cabeceira do quarto do orfanato.
Helena: -Mas são quatro da manhã!
Henrique a olhou sério.
Henrique: -Vista-se agora se não quiser que eu te vista!
...
Os dois entraram no carro, Henrique jogou as mochilas no banco de trás e deu partida no vectra.
Helena: -Bem... Devo acreditar que meu melhor amigo esta me sequestrando?
Ela parecia rir da situação enquanto ele ficava cada vez mais sério.
Helena: -Sabe que ficaremos encrencados quando a Senhora Porter descobrir que fugimos?
Ele deu de ombros, a cada dois minutos Henrique virava-se para olhar se alguém os seguia pela estrada. Quando estavam já quase perto da Geórgia, o garoto percebeu que precisavam abastecer. Não queria parar, sentia que só estariam seguros dentro do acampamento. Ele encostou o carro em um posto da estrada, entregando a chave e o dinheiro na mão do frentista virou-se para examinar a jovem ao seu lado com os fones de ouvido no mais alto volume. Ele podia escultar o som de Bon Jovi a distância, ele aproximou se dela retirando os fones do ouvido de suas orelhas e marcando em sua lista mental que aquela menina se não fosse uma semiDeusa já estaria surda.
Helena: -Henry?
Ela o olhava com atenção.
Henry: -Fala...
Helena: -Você sabe o que significa... hum... Lynette?
Ele sorriu pego de surpreso pela pergunta.
Henrique: -Bem... Lynette significa pequena deusa, pequena ninfa... Onde ouviu essa palavra?
Helena parecia assustada.
Helena: -Eu a ouvi no meu pesadelo e agora não me sai da cabeça.
Ele engoliu em seco com a resposta dela, pegou de volta as chaves do carro, entrou e deu a partida. Já na estrada novamente ela voltou a colocar os fones;
Henri puxou-os do ouvido dela. A garota já começava a se irritar.
Henrique: -Ei, me fale mais do seu pesadelo...
Helena: -Ata...
Ela respondeu com tédio desligando a música e dando atenção a Henrique.
Helena: - Bem... tinha um monstro. E uns relatórios e etc... Diziam que eu era filha de Apolo e que eu ia ter que ir pra não ser aonde.... Coisa sem sentido não é?
Ela riu. Henri mirou a estrada para não ter que encara-la e conseguir coragem para começar a contar...
Henrique: -Bem... Você confia em mim Lena?
Ela meneou a cabeça.
Helena: -Você é a única família que eu tenho desde que minha mãe e meus irmãos morreram naquele desabamento. Por que eu não confiaria?
Ele balançou a cabeça.
Henrique: -Certo... Então você acreditaria em mim se eu te falasse que parte daquele sonho é verdade? Que esse sonho, pesadelo, como quiser chama-lo, na verdade foi um aviso de seu pai, Apolo?
Helena: -Você está brincando comigo não está?
O Carro nesse momento passou por uma lombada que aparentemente Henri não havia visto. Ele parou o carro, saindo e examinando o asfalto.
Henrique: Não Helena. Não estou.
Ele parecia ainda mais preocupado. Ela tentou sair do carro para ver o que ele olhava, mas Henrique não deixou entrando no veiculo e continuando o trajeto. Helena soltou o cinto de segurança e virou-se para a janela de trás do vectra afim de descobrir o que estava preocupando tanto seu irmão. Apenas viu uma marca de rastejo no concreto, como se algo tivesse passado por debaixo do asfalto.
Helena: -Henri me diz por favor o que esta acontecendo?
Ele virou o carro com tudo saindo da estrada e entrando em meio ao bosque. Sorriu tentando despreocupa-la.
Henrique: -É um atalho.
Helena suspirou, aquilo era muito estranho. Chegaram a uma parte onde o caminho estava fechado pelas árvores, entrar com o carro ali era impossível. O Garoto saiu do carro puxando as duas mochilas em uma mão e Helena na outra. Praticamente a forçava a correr.
Henrique: -Vamos!
Ele estava quase a arrastando.
Helena: -Ca-calma... Ta me machucando!
Um barulho como algo passando por debaixo da terra assustou Lena, mas parecia nem incomodar Henri que continuava seguindo. Uma árvore caiu em frente aos dois quase os acertando, mas o jovem não se assustou, levantando Helena em seus ombros começou a carrega-la. O Barulho estava cada vez maior, a jovem lutava para se soltar dos braços de seu irmão que praticamente corria pela densa floresta.
O Barulho cresceu, em certo ponto Henrique acabara por tropeçar em algo como uma raiz, os jovens caíram. Henrique já se levantava puxando Lena quando o barulho tornou-se ensurdecedor e da terra surgiu a cabeça e o corpanzil de uma serpente gigante. Helena engoliu em seco, olhou para seu irmão que estava a sua frente, como se para protege-la com seu próprio corpo. Via o medo estampado na face de Henri.
A Cobra chiava e parecia se preparar para dar um bote nos dois. O Jovem empurrou a garota para longe quando a cobra deu o primeiro bote a protegendo, Henrique se esquivou dando uma cambalhota para o lado, tentou distrair a serpente e leva-la para longe de Helena, mas a criatura tinha sido enviada para acabar com a cria de Apolo, aquela que cheirava a ele. O Animal passou a dar atenção a Helena tentando ataca-la, Henri começava a ficar desesperado, a serpente não se distraia com ele, com sua força sendo um dos filhos dos gigantes tentava puxar o corpanzil enorme da serpente para longe da menina, mas a mesma usando seu rabo como chicote jogava o mesmo com toda a força contra as árvores, em uma destas vezes acabou por bater a cabeça e perder a consciência. Helena viu a enorme criatura virar se para ela de modo perigoso. Uma voz veio em sua mente. " Lápis. Na bolsa, Pegue o lápis Helena " Ela virou-se para as duas mochilas, abriu a de Henrique e passou a procurar o objeto. Só teve tempo de encontra-lo. O bote do animal veio rápido, mas de um modo que fez a semi-Deusa em poucos minutos escorregar pela garganta da criatura. Henrique havia acordado e agora ao perceber a situação começava a enlouquecer. Como podia ter perdido ela daquele modo? Já tinha resolvido acabar com aquele monstro e depois tirar a própria vida quando ouviu um rasgo de dentro para fora. Levantou seus olhos a tempo de ver a barriga amarela da serpente ser rasgada pela ponta afiada de uma flecha. A Criatura caiu ao chão, enquanto a jovem semiDeusa jogava longe a arma que a tempo aprendera a usar, virando se para o Jovem ali sorriu.
Helena: -Eca! suco gástrico de cobra!
Ele sorriu ajudando ela a se limpar.
Obs:
*Sonhos costumam ser assim, sem muitas explicações ou detalhes.
*Os relatórios foram apenas uma tentativa de Apolo por detrás do sonho fazer Helena entender o que a mesma é.
*A Sibila de Cuma é, realmente, a maior inimiga de Apolo. Ela era uma jovem sacerdotisa dele que servia de Sibila em seu templo em Cumas, ele acabou se apaixonando por ela, e ela percebendo isso tentou se aproveitar dos sentimentos do Deus, fazendo o prometer que daria a ela tudo que ela pedisse antes de ficarem juntos. Ele concordou e pegando areia da praia em suas mãos pediu a ele que vivesse a mesma quantidade de grãos de areia que estavam em sua mão. Apolo não pode contar então a tornou imortal. Mas assim que se tornou imortal a Sibila o desprezou. E ele foi embora com o coração ferido. Ele por vingança não retirou a imortalidade, mas também não lhe concedeu a juventude eterna. Assim a Sibila se tornou a pedra no sapato de Apolo.
Filiação;
Progenitor(a) Divino: Apolo
Progenitor(a) Mortal: Phoebe Phoenix
Local de nascimento: Plage de Saleccia, Corsica, França
Cor dos Olhos: Azul Royal
Cor dos Cabelos: Loira
Estatura: 1,69
Prefere ficar no(a): Tanto faz.
É uma pessoa tímida? Não.
Faz o que os outros dizem? Jamais.
É uma pessoa forte ou insegura? De personalidade Forte.
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor:
Bem, por onde começar? Primeiro, ninguém escolhe os próprios pais. Mas não vou mentir, tenho uma grande admiração por Apolo e sua justiça e racionalidade exemplares, por suas qualidades como mira perfeita, cura e música. Dele percebo que herdei a personalidade radiante e calorosa do sol, tanto que muitas vezes ouvi minha mãe reclamar o quanto eu a lembrava de meu pai.
História;
Registro Internacional de SemiDeuses
Irlanda, Dublin
Oficial: Héstia
Certidão de Nascimento
nº39 Fle. 76
Certifico que no livro nºA-256 de Registros Internacionais de Nascimento de SemiDeuses, foi lavrado o assento de Helena Phoebe Phoenix, nascida aos vinte e oito (28) de dezembro (12) de mil novecentos e noventa e quatro (1.994), as 10h00; neste distrito de Dublin, No Hospital Liberó Mahiel.
Do sexo feminino;
Filha Divinamente de: Apolo
Natural Olimpiano da Ilha de Delos
Filha Humanamente de:Lorena Marie Phoenix
Natural Judia de Plage de Saleccia, Corsica, França.
Avós paternos: Zeus/Leto
Avós maternos: Jacob Armstrong Phoenix/ Annie Clarie Marie Phoenix
Registro feito em 03 de janeiro de 1995.
Foi declarante: O Pai.
Serviram de testemunhas: As constantes do termo.
O Referido é verdade e dou fé.
Héstia.
-Mãe! -Mãe!
O Chamado ecoou pela casa da família Phoenix. Lorena não sabia o por que de sua filha a estar gritando pela casa, Lena não costumava gritar daquela maneira. Encontrou-a na sala de estar, ajoelhada em frente a lareira quente pelo fogo, a pele branca da Jovem de quase dezoito anos estava irritada e seus olhos azuis, vermelhos pelo choro, na bochecha se viam os rastros das lágrimas, alguns dos fios de cabelo dourado grudavam se ao rosto da menina; Lena segurava em suas mãos uma pasta. Lorena engoliu em seco reconhecendo a pasta nas mãos da sua filha; seus olhos castanhos iam da garota para o objeto. Helena olhou sua mãe, seus olhos refletiam medo, suspirou três vezes engolindo o choro até ser capaz de voltar a falar.
-Mãe? Por que... O que essa pasta tem haver comigo?
Lorena mordeu seus lábios, não adiantava mais esconder, estava quase na hora dela partir...
...
Relatório de Antemão feito pelos Ventos, Zephyrus o vento oeste, por Bóreas o vento norte, por Noto o vento sul.
28/12/1999
Eu, Zephyrus, o vento oeste sempre calmo como a brisa, venho a fazer conhecimento a Quiron e ao progenitor de que a jovem semiDeusa cresce saudavelmente, é uma criança alegre e inteligente, com talentos para a pintura e música, considerada por todos como precoce. Deixo lhes consciente também do problema de Isolamento da garota sinal do começo de seus reflexos, é solitária e dada a se isolar.
Obs: O lugar onde a família Phoenix se instalou é agradável e segura, fica entre o mar e as montanhas, fazendo o cheiro da criança ser dissipado.
O Referido é Verdade e dou Fé
Zephyrus
28/12/2003
Eu, Bóreas, o Vento norte sempre violento como as fúrias, trago a consciência ao progenitor e ao chefe do acampamento a precisão de mandar um protetor para acompanhar a jovem semideusa Helena Phoenix, pela imensa dificuldade de socializar se a menina acaba por ficar exposta a perigos além de ser ingenua e não acreditar na maldade do mundo.
Obs: Percebo uma grande ligação entre a pequena e o nosso mundo por meio de sonhos e encontros com criaturas inesperadas.
O Referido é verdade e dou Fé
Boréas
28/12/2008
Eu, Noto, o Vento sul sempre quente como o carro do sol, a quem foi concedido o privilégio de relatar neste documento formal tranquilizando o progenitor e o chefe do acampamento. Devo lhes informar que por falta de incompreensão a jovem considerada um prodígio agora tornou-se como os humanos costumam chamar de "rebelde" enquanto prefiro dizer que ela tem uma personalidade forte admirável. Henry, o protetor é quem tem sido o balsamo de brisa de Zephyrus por aqui.
Obs: Apolo ficara feliz em saber que a filha de uma mira consideravelmente perfeita e que esta quase pronta para ser treinada.
O Referido é verdade e dou Fé
Noto
...
-O último relatório sera feito daqui uma semana, em seu aniversário de dezoito anos, então você sera enviada para o acampamento.
Helena olhou para sua mãe ainda assustada, aquilo que ela lhe havia contado não poderia ser verdade, mas não tinha outra explicação.
-E se eu disser que eu não quero ir...
Lorena tentou parecer o mais firme possível e segurar as lágrimas.
-Você vai...
Ela não pode terminar, a jovem já havia saído correndo chorando.
...
-Helena!
O Jovem na cadeira de rodas teve que se esforçar para acompanha-la. Ela parou de correr ao chegarem em frente a um castelo de pedras em ruínas.
-Você não deveria ver isso como uma coisa ruim...
-Você também sabia não é Henry? quem mais sabe? Meus irmãos? talvez Gustave, Elie, talvez até Tayl saiba!
O Rapaz não pode deixar de sorrir ao imaginar o pequeno Tayl, de três anos como um chefe de uma conspiração, o menino também semideus era fruto de uma recaída de Apolo e Lorena.
-Não Lynette. Ele não sabe. Você pertence a esse mundo. Assim como eu pertenço e seu pai também. Não pode fugir dele.
-Então você vai comigo?
-Não posso...
Ele não terminou um grito ecoou de dentro da casa; Eles correram para la (pelo menos a Helena) a jovem viu algo que parecia um enorme morcego agarrando sua irmã mais nova.
-Ellie!
-Lena! - Henry jogou uma aljava de flechas e um arco para a garota. Ela agiu por impulso, colocou a flecha no fio e soltou, a flecha voou e passou direto pela assa do monstro que gritou de dor e falou com sua voz monstruosa: - ENTÃO É VOCÊ? EU TE PROCURAVA FILHA DE FEBO!
A criatura veio de encontro a jovem a mesma apertou o arco contra a mão e correu para fora, mirou e continuou a atirar acertando mais três fechas em suas asas até que o monstro tinha caído e chiava de dor.
Helena aproximou-se do monstro, um pouco assustada, nunca havia vido aquilo, apenas em seus mais secretos pesadelos. Ela olhou para o lado e se surpreendeu ao ver Henry em pé ao seu lado com uma espada na mão.
-Ela foi mandada pela maior inimiga do seu pai, a Sibila de Cumas.
A Garota pegou a espada e cortou a cabeça do monstro no chão. O sangue jorrou a tona pela grama verde. Henry virou-se para a garota.
-Então... agora você vai não éh?
Ela estava confusa, virou os olhos para a criatura morta novamente, mas esta já não estava mais ali, agora uma densa neblina cor de areia subia ao ar, uma risada alta e velha era ouvida por ela. O ar parecia ter ficado denso e irrespirável. Ela arfou sufocada, buscando ar para seus pulmões.
Henrique: -Helena! Helena! Acorda, Helena!
A Jovem acordou de seu pesadelo ainda sem ar; estava sufocada. Henrique, seu irmão de criação estava a seu lado a aninhando contra seu peito.
Ele sussurrava para ela se acalmar e aos poucos a respiração da garota voltou a seu estado leve, com o ar já pairando em seus pulmões Lena sentiu sua voz voltar; enfim pode falar e tentar acalmar Henrique.
Helena: -Henrique; um pesadelo! tinha você... E eu! Ah e uma hora você tava de cadeira de rodas, e na outra tava em pé e a Sibila de Cumas e Apolo... Minha família... E, e, e...
Henrique a interrompeu a segurando pelos braços.
Henrique: -Calma, Calma. Você disse... Apolo e a Sibila de Cumas?
Ela balançou a cabeça afirmativamente e o rosto bronzeado do garoto empalideceu. Henrique levantou-se da cama a puxando rapidamente.
Henrique: -Venha, vamos, temos que ir. Rápido.
Helena: -Para aonde?
Ele já pegava as roupas de jovem e enfiava em uma mochila.
Henrique: -Vamos, se troque. E pare de fazer perguntas.
Ela olhou no relógio digital que ficava na mesinha de cabeceira do quarto do orfanato.
Helena: -Mas são quatro da manhã!
Henrique a olhou sério.
Henrique: -Vista-se agora se não quiser que eu te vista!
...
Os dois entraram no carro, Henrique jogou as mochilas no banco de trás e deu partida no vectra.
Helena: -Bem... Devo acreditar que meu melhor amigo esta me sequestrando?
Ela parecia rir da situação enquanto ele ficava cada vez mais sério.
Helena: -Sabe que ficaremos encrencados quando a Senhora Porter descobrir que fugimos?
Ele deu de ombros, a cada dois minutos Henrique virava-se para olhar se alguém os seguia pela estrada. Quando estavam já quase perto da Geórgia, o garoto percebeu que precisavam abastecer. Não queria parar, sentia que só estariam seguros dentro do acampamento. Ele encostou o carro em um posto da estrada, entregando a chave e o dinheiro na mão do frentista virou-se para examinar a jovem ao seu lado com os fones de ouvido no mais alto volume. Ele podia escultar o som de Bon Jovi a distância, ele aproximou se dela retirando os fones do ouvido de suas orelhas e marcando em sua lista mental que aquela menina se não fosse uma semiDeusa já estaria surda.
Helena: -Henry?
Ela o olhava com atenção.
Henry: -Fala...
Helena: -Você sabe o que significa... hum... Lynette?
Ele sorriu pego de surpreso pela pergunta.
Henrique: -Bem... Lynette significa pequena deusa, pequena ninfa... Onde ouviu essa palavra?
Helena parecia assustada.
Helena: -Eu a ouvi no meu pesadelo e agora não me sai da cabeça.
Ele engoliu em seco com a resposta dela, pegou de volta as chaves do carro, entrou e deu a partida. Já na estrada novamente ela voltou a colocar os fones;
Henri puxou-os do ouvido dela. A garota já começava a se irritar.
Henrique: -Ei, me fale mais do seu pesadelo...
Helena: -Ata...
Ela respondeu com tédio desligando a música e dando atenção a Henrique.
Helena: - Bem... tinha um monstro. E uns relatórios e etc... Diziam que eu era filha de Apolo e que eu ia ter que ir pra não ser aonde.... Coisa sem sentido não é?
Ela riu. Henri mirou a estrada para não ter que encara-la e conseguir coragem para começar a contar...
Henrique: -Bem... Você confia em mim Lena?
Ela meneou a cabeça.
Helena: -Você é a única família que eu tenho desde que minha mãe e meus irmãos morreram naquele desabamento. Por que eu não confiaria?
Ele balançou a cabeça.
Henrique: -Certo... Então você acreditaria em mim se eu te falasse que parte daquele sonho é verdade? Que esse sonho, pesadelo, como quiser chama-lo, na verdade foi um aviso de seu pai, Apolo?
Helena: -Você está brincando comigo não está?
O Carro nesse momento passou por uma lombada que aparentemente Henri não havia visto. Ele parou o carro, saindo e examinando o asfalto.
Henrique: Não Helena. Não estou.
Ele parecia ainda mais preocupado. Ela tentou sair do carro para ver o que ele olhava, mas Henrique não deixou entrando no veiculo e continuando o trajeto. Helena soltou o cinto de segurança e virou-se para a janela de trás do vectra afim de descobrir o que estava preocupando tanto seu irmão. Apenas viu uma marca de rastejo no concreto, como se algo tivesse passado por debaixo do asfalto.
Helena: -Henri me diz por favor o que esta acontecendo?
Ele virou o carro com tudo saindo da estrada e entrando em meio ao bosque. Sorriu tentando despreocupa-la.
Henrique: -É um atalho.
Helena suspirou, aquilo era muito estranho. Chegaram a uma parte onde o caminho estava fechado pelas árvores, entrar com o carro ali era impossível. O Garoto saiu do carro puxando as duas mochilas em uma mão e Helena na outra. Praticamente a forçava a correr.
Henrique: -Vamos!
Ele estava quase a arrastando.
Helena: -Ca-calma... Ta me machucando!
Um barulho como algo passando por debaixo da terra assustou Lena, mas parecia nem incomodar Henri que continuava seguindo. Uma árvore caiu em frente aos dois quase os acertando, mas o jovem não se assustou, levantando Helena em seus ombros começou a carrega-la. O Barulho estava cada vez maior, a jovem lutava para se soltar dos braços de seu irmão que praticamente corria pela densa floresta.
O Barulho cresceu, em certo ponto Henrique acabara por tropeçar em algo como uma raiz, os jovens caíram. Henrique já se levantava puxando Lena quando o barulho tornou-se ensurdecedor e da terra surgiu a cabeça e o corpanzil de uma serpente gigante. Helena engoliu em seco, olhou para seu irmão que estava a sua frente, como se para protege-la com seu próprio corpo. Via o medo estampado na face de Henri.
A Cobra chiava e parecia se preparar para dar um bote nos dois. O Jovem empurrou a garota para longe quando a cobra deu o primeiro bote a protegendo, Henrique se esquivou dando uma cambalhota para o lado, tentou distrair a serpente e leva-la para longe de Helena, mas a criatura tinha sido enviada para acabar com a cria de Apolo, aquela que cheirava a ele. O Animal passou a dar atenção a Helena tentando ataca-la, Henri começava a ficar desesperado, a serpente não se distraia com ele, com sua força sendo um dos filhos dos gigantes tentava puxar o corpanzil enorme da serpente para longe da menina, mas a mesma usando seu rabo como chicote jogava o mesmo com toda a força contra as árvores, em uma destas vezes acabou por bater a cabeça e perder a consciência. Helena viu a enorme criatura virar se para ela de modo perigoso. Uma voz veio em sua mente. " Lápis. Na bolsa, Pegue o lápis Helena " Ela virou-se para as duas mochilas, abriu a de Henrique e passou a procurar o objeto. Só teve tempo de encontra-lo. O bote do animal veio rápido, mas de um modo que fez a semi-Deusa em poucos minutos escorregar pela garganta da criatura. Henrique havia acordado e agora ao perceber a situação começava a enlouquecer. Como podia ter perdido ela daquele modo? Já tinha resolvido acabar com aquele monstro e depois tirar a própria vida quando ouviu um rasgo de dentro para fora. Levantou seus olhos a tempo de ver a barriga amarela da serpente ser rasgada pela ponta afiada de uma flecha. A Criatura caiu ao chão, enquanto a jovem semiDeusa jogava longe a arma que a tempo aprendera a usar, virando se para o Jovem ali sorriu.
Helena: -Eca! suco gástrico de cobra!
Ele sorriu ajudando ela a se limpar.
Obs:
*Sonhos costumam ser assim, sem muitas explicações ou detalhes.
*Os relatórios foram apenas uma tentativa de Apolo por detrás do sonho fazer Helena entender o que a mesma é.
*A Sibila de Cuma é, realmente, a maior inimiga de Apolo. Ela era uma jovem sacerdotisa dele que servia de Sibila em seu templo em Cumas, ele acabou se apaixonando por ela, e ela percebendo isso tentou se aproveitar dos sentimentos do Deus, fazendo o prometer que daria a ela tudo que ela pedisse antes de ficarem juntos. Ele concordou e pegando areia da praia em suas mãos pediu a ele que vivesse a mesma quantidade de grãos de areia que estavam em sua mão. Apolo não pode contar então a tornou imortal. Mas assim que se tornou imortal a Sibila o desprezou. E ele foi embora com o coração ferido. Ele por vingança não retirou a imortalidade, mas também não lhe concedeu a juventude eterna. Assim a Sibila se tornou a pedra no sapato de Apolo.
Última edição por Helena P. Phoenix em Seg Ago 05, 2013 2:49 pm, editado 2 vez(es)
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Re: REGISTRO SEMI DEUS Helena Phoebe Phoenix
Reprovada: Helena, sua história está bem criativa, mas está fora de entendimento e coerência. Procure não fantasiar muito, sabe não temos esses relatórios. E sua história em si ficou confusa espero que melhore da próxima vez
Sem mais delongas Íris
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