O Cubo de Dédalos - Missão Narrada Rafael

Quando abri os olhos novamente estava em uma deserto no alto de uma duna.
- Ok, Ruby. Nossa missão começou, vamos procurar a esfinge - quando me voltei para trás deparei-me exatamente com o que eu procurava. A Esfinge do Egito estava logo atrás de mim e ao fundo as Pirâmides - Esqueça o que eu disse.

Desci de cima das costas de Ruby e juntos começamos a caminhar para dentro da esfinge quando alguns guardas vestidos com roupas completamente estranhas para mim nos barraram. Um deles perguntou o que eu queria ali, levantei as mãos para que não atacassem.
- Preciso encontrar a Esfinge - falei calmamente.

Não ofereci resistência e deixei que me amarrassem. Assim, fui levado através de túneis até onde estava a rainha, está tentou de forma sedutora me fazer falar. Apenas a olhei e então respondi a sua pergunta.
- Sou um enviado dos Deuses. Minha missão é falar com a sua deusa. Preciso fazer isso imediatamente.

Fui levado para um tipo de cela e lá fiquei até que a rainha mandasse me buscar. Ruby me seguiu até a sala do trono e a rainha nos disse para segui-la, eu sabia que daquele momento em diante as coisas poderiam piorar em muito.

A Esfinge se mostrou extremamente nervosa com a minha presença, imediatamente puxei a minha espada das costas.
- Melhor você sair daqui majestade - falei sem tirar os olhos do monstro. Ruby rosnou para a fera e se preparou para atacar. tirei a jaqueta deixando a mostra o peitoral da armadura - Daqui para frente eu assumo.

A Esfinge se libertou das correntes logo depois que a rainha saiu da sala, as penas voavam pela sala em uma quantidade grandiosa, o que me deu uma ideia.
- Ruby, sai - a principio a cadela teimou mas obedeceu a minha ordem, me deixando sozinho com o monstro - Agora somos apenas nós dois.

Assim que percebi os escaravelhos uma chuva de penas surgiu dentro da sala, elas voavam por toda a parte, cortando como espadas cada um dos insetos além da Esfinge.
- Não sou eu quem vai morrer aqui Esfinge - apontei Solarium para ela - Me entregue a chave e posso repensar sobre a sua morte.

Poderes:

Armas:

Baixei a espada ao ouvir a proposta do monstro.
- Ok. Qual o enígmia?

Não precisei pensar muito, sinceramente eu esperava por algo mais complicado. "Apenas isso? Me fez perder todo esse tempo para responder algo tão símples?" pensei.
- A resposta é Homem. A manhã representa a fase em que o homem é criança e por tanto engatinha, 4 patas. A tarde representa a fase adulta, quando o homem anda ereto, 2 patas. E a noite representa a velhice, quando o homem necessita de uma bengala para se apoiar, 3 patas.

A Esfinge virou areia e com isso a construção começou a balançar, estava claramente ruindo.
Corri até o monte de areia e peguei a chave, ao seu lado havia uma pena, sim, haviam muitas 
penas no chão, mas essa era diferente. A peguei e coloquei os dois objetos no bolso com os cards.
- RUBY! - chamei a Cadela Infernal que não demorou para vir até mim, montei em suas costas 
e logo ela correu para o corredor.
Me segurei firme em seu pelo e me abaixei, ficando com o rosto perto de sua orelha.
- Vamos lá garota. De volta para o Acampamento - a cadela acelerou a corrida, porém, 
precisávamos de escuridão total. Fitei as tochas que iluminavam o local, dei um soco no 
ar para agitar os ventos e com isso apaguei as chamas. Na escuridão, desaparecemos.
Alguns segundos e surgimos de dentro do Punho de Zeus, teletransportados pela Viagem 
das Sombras, habilidade que caracteriza os cães infernais.

Poderes: