Fugindo das Harpias
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Fugindo das Harpias
Diziam que o tédio é um inimigo muito incomodo. Era esse que eu queria combater agora.
Mas esse maldito resolveu aparecer durante a noite. E com o horário de recolher ativo e sem nenhuma atividade programada para aquele período seria ilegal.
E segundos os sátiros, quem fazia as maiores das rondas à noite eram as Harpias. Os campistas ficavam com vigília da fronteira.
Resolvi participar de uma brincadeira. Pega-pega com as Harpias. Meus irmãos estavam ocupados e duvido que algum maluco fosse querer me acompanhar.
Sai despercebido.
Parei no arsenal do chalé. Não era estranho um de nós visitar nossas armas a qualquer momento do dia e da noite. Peguei uma malha medieval. Daquelas de elos, feita de bronze celestial. Precisava de proteção, mas também de mobilidade. Armaduras completas me deixariam pesado, lento e dificultando movimento que possa precisar.
Coloquei debaixo da minha roupa. Diminuir o brilho e o barulho pode fazer mais difícil que as harpias descubram a minha posição.
Segui pelo caminho para o templo. Não queria que ninguém percebesse o que eu estava pensando em fazer.
O templo tinha atividades todo o tempo. Afinal existiam deuses que eram mais ativos durante a noite, e os campistas saiam em horários loucos para suas missões. Então ninguém suspeitaria que não estava ali para fazer algum ritual.
Escondi em uma sombra.
Começou a primeira parte da brincadeira. Chegar à floresta sem ser pego por um mortal.
Li em um livro uma técnica interessante que já havia empregado antes. Corria de um ponto de cobertura para outro usando sombras e evitando parecer que estava fazendo algo errado.
Demorou mais que o normal para chegar até a floresta. Mas pelo menos ninguém me viu. Mas só parei mesmo de fazer isso depois de estar mais de dez metros da borda. De onde ninguém de fora poderia me ver.
Sinceramente laranja não é a cor mais fácil de ser escondida. Quais eram as opções, Laranja e roxo?
Fui para uma região mais ao centro da floresta. Só assim a brincadeira tinha graça.
Agora só faltava chamar a atenção das harpias. E torcer para não ter nenhum monstro por perto.
Encontrei um escudo quebrado no chão. Sinceramente, Quíron devia obrigar a todos a recolherem essas coisas depois da caça à bandeira.
Bom, não posso reclamar agora. Peguei uma pedra de bom tamanho. E lancei contra o escudo. A nota resultante se espalhou pela floresta.
Poucos segundos depois escutei o grito de uma harpia. Logo seguido por outros.
Melhor começar a correr. Não posso ver no escuro ainda, mas para isso trouxe uma lanterna de esportes radicais, aquelas que você coloca na cabeça como se fosse um chapéu.
Sim, isso poderia mostrar minha localização. Mas se eu tropeçar em algo ia perder para as harpias antes mesmo de começar a suar.
Comecei a correr numa direção perpendicular ao que deveria fazer para chegar ao acampamento. Se queria fazer as harpias me perseguirem não devia seguir o caminho óbvio.
O bom de ter andado pela floresta é conhecer alguns caminho.
Escutei que as harpias estavam mais perto, mas ainda me procuravam perto da origem do som. Sabia que elas não ficariam ali por muito perto então continuei a correr.
Pelos gritos as harpias estavam ficando irritadas. Mas não por muito tempo. Elas descobriram meu cheiro. Se fosse dia de movimentação na floresta seria mais difícil, mas já faz uma semana que não tinha entrado um grupo grande aqui.
Meu objetivo agora era o riacho. Naquela parte era fundo o suficiente para nadar nele.
Restavam poucos metros para a água, quando uma harpia pousou na minha frente.
Nunca foi minha intensão batalhar com as harpias, ainda mais que não tenho armas e elas são úteis para o acampamento.
Então, usei o poder pra hesitar. A harpia vacilou no ataque, foi o suficiente para eu consiga pular no riacho.
Deixei a correnteza me levar. Assim mudaria rapidamente a minha posição na floresta e esconderia um pouco meu cheiro. Harpias eram seres do ar, tinham dificuldades em sentir alguém na água.
Fiquei alguns minutos no riacho, e pelos gritos havia conseguido me afastar novamente das minhas perseguidoras.
Agora comecei a correr em direção à saída. Mais precisamente o ponto que entrei.
Corri por alguns minutos sem sinal das mulheres-ave.
De repente algo me atingiu.
Uma das harpias tinha me atingido pelo lado. Ela conseguiu abrir dois longos cortes no meu ombro, e graças a minha malha de bronze fui salvo de ferimentos mais graves nas costas.
Não tive tempo de pensar sobre isso, a harpia já estava de volta ao ataque. Com um rolamento, escapei de sua investida.
Ao me levantar consegui visualizar uma saída. Duas árvores estavam próximas o suficiente para que eu conseguisse passar, mas ela não, já que tinha suas asas e se fechasse iria cair.
Pelo barulho ela bateu direto nas árvores. Espero que Quíron realmente não me pegue. Senão teria problemas se a punição fosse com as meninas voadoras.
Continuei a correr, agora com dor no ombro. Não estou sentindo veneno. As harpias devem ter percebido que era um campista, não um invasor.
Meu ultimo obstáculo era um formação rochosa que permitia pouco mais que a passagem de uma pessoa.
Para meu azar uma harpia me esperava ali.
Hesitar não seria útil agora. Esse era meu caminho para fora dali, e só impedir ela de me atacar por um momento não vai me ajudar.
Então, cheguei perto. Usei o Olhar Penetrante. A Harpia, antes confiante, foi se sentindo ameaçada.
Fui me aproximando, e ela recuando. Seguimos assim até que tinha espaço para escapar.
Agora tinha correr para a segurança. As harpias iam começar a ficar agressivas, mais do que já são.
Os gritos foram se aproximando, assim como a borda da floresta.
Felizmente consegui sair antes que as harpias tivessem me encontrado.
Voltei para a entrada do templo. Olhei para meu ferimento, não era grave. Nada que um pouco de ambrosia não resolveria.
Tomei o caminho do meu chalé. Nada como um bom exercício para facilitar o sono.
Mas esse maldito resolveu aparecer durante a noite. E com o horário de recolher ativo e sem nenhuma atividade programada para aquele período seria ilegal.
E segundos os sátiros, quem fazia as maiores das rondas à noite eram as Harpias. Os campistas ficavam com vigília da fronteira.
Resolvi participar de uma brincadeira. Pega-pega com as Harpias. Meus irmãos estavam ocupados e duvido que algum maluco fosse querer me acompanhar.
Sai despercebido.
Parei no arsenal do chalé. Não era estranho um de nós visitar nossas armas a qualquer momento do dia e da noite. Peguei uma malha medieval. Daquelas de elos, feita de bronze celestial. Precisava de proteção, mas também de mobilidade. Armaduras completas me deixariam pesado, lento e dificultando movimento que possa precisar.
Coloquei debaixo da minha roupa. Diminuir o brilho e o barulho pode fazer mais difícil que as harpias descubram a minha posição.
Segui pelo caminho para o templo. Não queria que ninguém percebesse o que eu estava pensando em fazer.
O templo tinha atividades todo o tempo. Afinal existiam deuses que eram mais ativos durante a noite, e os campistas saiam em horários loucos para suas missões. Então ninguém suspeitaria que não estava ali para fazer algum ritual.
Escondi em uma sombra.
Começou a primeira parte da brincadeira. Chegar à floresta sem ser pego por um mortal.
Li em um livro uma técnica interessante que já havia empregado antes. Corria de um ponto de cobertura para outro usando sombras e evitando parecer que estava fazendo algo errado.
Demorou mais que o normal para chegar até a floresta. Mas pelo menos ninguém me viu. Mas só parei mesmo de fazer isso depois de estar mais de dez metros da borda. De onde ninguém de fora poderia me ver.
Sinceramente laranja não é a cor mais fácil de ser escondida. Quais eram as opções, Laranja e roxo?
Fui para uma região mais ao centro da floresta. Só assim a brincadeira tinha graça.
Agora só faltava chamar a atenção das harpias. E torcer para não ter nenhum monstro por perto.
Encontrei um escudo quebrado no chão. Sinceramente, Quíron devia obrigar a todos a recolherem essas coisas depois da caça à bandeira.
Bom, não posso reclamar agora. Peguei uma pedra de bom tamanho. E lancei contra o escudo. A nota resultante se espalhou pela floresta.
Poucos segundos depois escutei o grito de uma harpia. Logo seguido por outros.
Melhor começar a correr. Não posso ver no escuro ainda, mas para isso trouxe uma lanterna de esportes radicais, aquelas que você coloca na cabeça como se fosse um chapéu.
Sim, isso poderia mostrar minha localização. Mas se eu tropeçar em algo ia perder para as harpias antes mesmo de começar a suar.
Comecei a correr numa direção perpendicular ao que deveria fazer para chegar ao acampamento. Se queria fazer as harpias me perseguirem não devia seguir o caminho óbvio.
O bom de ter andado pela floresta é conhecer alguns caminho.
Escutei que as harpias estavam mais perto, mas ainda me procuravam perto da origem do som. Sabia que elas não ficariam ali por muito perto então continuei a correr.
Pelos gritos as harpias estavam ficando irritadas. Mas não por muito tempo. Elas descobriram meu cheiro. Se fosse dia de movimentação na floresta seria mais difícil, mas já faz uma semana que não tinha entrado um grupo grande aqui.
Meu objetivo agora era o riacho. Naquela parte era fundo o suficiente para nadar nele.
Restavam poucos metros para a água, quando uma harpia pousou na minha frente.
Nunca foi minha intensão batalhar com as harpias, ainda mais que não tenho armas e elas são úteis para o acampamento.
Então, usei o poder pra hesitar. A harpia vacilou no ataque, foi o suficiente para eu consiga pular no riacho.
Deixei a correnteza me levar. Assim mudaria rapidamente a minha posição na floresta e esconderia um pouco meu cheiro. Harpias eram seres do ar, tinham dificuldades em sentir alguém na água.
Fiquei alguns minutos no riacho, e pelos gritos havia conseguido me afastar novamente das minhas perseguidoras.
Agora comecei a correr em direção à saída. Mais precisamente o ponto que entrei.
Corri por alguns minutos sem sinal das mulheres-ave.
De repente algo me atingiu.
Uma das harpias tinha me atingido pelo lado. Ela conseguiu abrir dois longos cortes no meu ombro, e graças a minha malha de bronze fui salvo de ferimentos mais graves nas costas.
Não tive tempo de pensar sobre isso, a harpia já estava de volta ao ataque. Com um rolamento, escapei de sua investida.
Ao me levantar consegui visualizar uma saída. Duas árvores estavam próximas o suficiente para que eu conseguisse passar, mas ela não, já que tinha suas asas e se fechasse iria cair.
Pelo barulho ela bateu direto nas árvores. Espero que Quíron realmente não me pegue. Senão teria problemas se a punição fosse com as meninas voadoras.
Continuei a correr, agora com dor no ombro. Não estou sentindo veneno. As harpias devem ter percebido que era um campista, não um invasor.
Meu ultimo obstáculo era um formação rochosa que permitia pouco mais que a passagem de uma pessoa.
Para meu azar uma harpia me esperava ali.
Hesitar não seria útil agora. Esse era meu caminho para fora dali, e só impedir ela de me atacar por um momento não vai me ajudar.
Então, cheguei perto. Usei o Olhar Penetrante. A Harpia, antes confiante, foi se sentindo ameaçada.
Fui me aproximando, e ela recuando. Seguimos assim até que tinha espaço para escapar.
Agora tinha correr para a segurança. As harpias iam começar a ficar agressivas, mais do que já são.
Os gritos foram se aproximando, assim como a borda da floresta.
Felizmente consegui sair antes que as harpias tivessem me encontrado.
Voltei para a entrada do templo. Olhei para meu ferimento, não era grave. Nada que um pouco de ambrosia não resolveria.
Tomei o caminho do meu chalé. Nada como um bom exercício para facilitar o sono.
- poderes:
- Hesitar: Os monstros hesitam por um momento antes de atacar. Esse tempo pode ser de grande utilidade, a diferença entre a vida e a morte.
Olhar Penetrante: Os filhos de Atena tem um olhar muito penetrante, fazendo o inimigo se sentir ameaçado e não atacar, apenas se defender (2 vezes por missão)
Myrddin VanHelsing- Cavaleiros de Hades
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Re: Fugindo das Harpias
Bom treino, apenas alguns erros de ortografia.
80XP e 70 dracmas. Nenhum ponto de atributos.
Aguardando atualização.
Convidad- Convidado
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