A busca pela semideusa - Missão One-Post para Viic Black.

☪ Daugther of Night ☪

A Busca pela Semideusa

Voltava de uma caminhada tranquila pelo acampamento. Estava entediada e sem vontade de treinar ou dormir, então chamei minha querida loba espectral para um passeio. O acampamento inteiro estava estranho com o sumiço de uma filha de Afrodite.
Ao retornar para meu chalé, encontrei em minha cama a deusa dos Fantasmas e dos Funerais, Lady Melinoe. Segundo a deusa, falavam de mim pelo submundo, o que não é de se estranhar, em sua maioria, minha missões foram favores a deuses de lá, além de ser a líder dos Cavaleiros do Senhor do Mundo Inferior.
Bom, deixando de lado meu ego, prestei atenção no que a belíssima divindade dizia. Segundo Melinoe, um de seus fantasmas encontrará a localização da cria de Afrodite e era minha missão resgatá-la com vida.
A deusa das cerimônias fúnebres despediu-se de mim deixando um colar com um pingente em forma de M e dizendo que esperava não se decepcionar. Bom, essa não era minha intenção. Não falharia nessa missão, daria tudo de mim para resgatar a semideusa.
Após pegar tanto o colar como o bilhete deixado por Melinoe, sentei em minha cama, pensando na missão. Ao que parecia, uma viagem a York seria necessária. Se é assim...
Peguei minha bolsa mágica, presente de Lady Héstia, e coloquei todas as minhas armas que não possuíam disfarces, além de alguns suprimentos e uma troca de roupa. Com isso pronto, coloquei um jeans escuro, novidade, além de uma camiseta roxa, outra novidade, e uma jaqueta de couro preta. Sim, tenho apenas roupas desse estilo, fazer o quê?! Gosto é gosto e não se discute. Coloquei uma bota preta de couro e meu colete de Drakon por cima da jaqueta, fazendo o mesmo ficar invisível.
Após me vestir, coloquei o anel, o colar com dois pingentes, a  pulseira e o bracelete, sem esquecer minhas lentes. Ainda coloquei uma de minhas adagas no cano de minha bota, pronta para qualquer eventualidade.
Na porta de meu chalé, convoquei minha querida égua do submundo, BlackStar e montei na mesma, indicando uma grande sombra a nossa frente. Ela realizou a viagem nas sombras, surgindo num beco escuro na cidade de York.
Era noite ali, o que facilitava as coisas para mim. Mandei minha doce égua para o Hades, de onde seria mais fácil convocá-la.
Caminhei pela cidade, sempre atenta a tudo e a todos. Por ser noite, poucos vagavam pelas ruas e avenidas, a cidade parecia quase que abandonada.
Mais senti do que vi uma fantasma parar ao meu lado. Olhei para a garota e perguntei se a mesma vira a semideusa.
Seguia meu caminho correndo, descobrira o cativeiro da filha de Afrodite. Meu caminho foi bloqueado por dois seres.
Eram duas garotas, aparentemente. A da esquerda possuía uma beleza invejável, uma perfeita filha de Afrodite se não fosse a aura sombria que lhe circulava, deixando claro seu parente divino, Perséfone.
Já a da direita, graças a minha lente, não era nem de longe, uma garota. O disfarce inofensivo escondia a aparência de galinha desenvolvida da harpia.
- Veio resgatar a rosinha foi? – disse-me a filha de Perséfone. – Terá que passar por nós.
- Como se isso fosse difícil. – revirei os olhos e usei a névoa para encobrir meus passos, além de lançar a Ilusão na semideusa.
Minha atitude deu brechas para a harpia, já fora do disfarce, me atacar. No último instante, consegui desviar de suas garras e ativar meu escudo. Transformei minha pulseira em lança e parti para o ataque.
Criei três esferas de energia negra, lançando uma na cria das flores e outras duas no monstro, juntamente com as chamas negras da lança.
A harpia, em chamas e com dor, estava vulnerável o suficiente para o golpe final, mas quando fui pegar minha foice, um vendaval de flores me atingiu. Ah, mais só pode ser brincadeira!
Lancei uma esfera de energia na harpia e as outras duas na semideusa, impedindo novos ataques. Após isso, matei a harpia electrocutada, produzindo uma luz azul escura em minhas mãos e apontando para a monstrenga.
Virei-me em direção da semideusa, hora do confronto. Ela lançou-me duas flechas com chamas negras, as quais me protegi com o escudo. Com a lança em mãos, usei o fogo azul nela, dando-lhe choques por todo o corpo.
Com a filha das flores impossibilidade de fazer qualquer outro ataque, transformei minha lança em pulseira e fiz uma viagem nas sombras, aparecendo atrás da garota. Não hesitei em pegar minha foice e transpassa-la por seu pescoço, absorvendo sua alma, sua essência.
Após o combate, respirei fundo e aproveitei da noite para curar-me dos ferimentos causados pelo vendaval de flores, é nessas horas que agradeço a Inercia e meus ossos de Adamantium.
Continuei meu caminho, seguindo as instruções que recebi da fantasma, mas logo outros obstáculos apareceram. Qual é a desses monstros que deram de andar em bando? Bufei irritada ao ver duas dracaenas a minha frente. Ativei meu escudo e minha corrente.
Usei minha corrente e atingi a primeira dracaena com ela, usando as Mãos Infernais na outra, prendendo-a por hora. Atingi a perna metálica dela, enrolando a corrente na mesma. Com um puxão, a monstra estava no chão.
A criatura tentou levantar-se, apenas para receber minha corrente na cara. Continuei lançando minha corrente nela, fazendo-a permanecer ao chão, afinal energia negra é muito dolorosa.
Por fim, peguei minha foice e acabei com o sofrimento da coisa e, sem paciência para mais um combate, apenas transpassei minha foice pelo pescoço da dracaena que tentava livrar-se das Mãos do Tártaro. Simples, prática, rápida.
Continuei meu caminho, esperava não encontrar mais obstáculos até chegar ao prédio abandonado e, graças aos deuses, não encontrei. O prédio era uma construção antiga, totalmente abandonada e caindo aos pedaços. Pobre filha de Afrodite, o lugar deve estar imundo e ela, desesperada.
Outro fantasma surgiu ao meu lado. Agora é festa é? Vamos deixar a Viic louca e aparecer ao lado dela sem mais nem menos. Iupiiii! Ironia, a gente se vê por aqui.
- Olá. – disse o fantasma, dessa vez era um menino de oito anos.
- Oi.
- Você não é muito de conversar não é? Mas também não é hora disso. – ele disse. – A garota está no último andar, com um filho da nossa deusa. Cuidado.
Apenas essa informação e o menininho sumiu. Ótimo, maravilhoso. Estou começando a me cansar dessa missão.
Silenciosamente, como a própria noite, segui para a entrada do prédio. Se ela não mais existisse, acharia outro meio para isso. Espetacular! A porta está bloqueada por um ciclope. Bom, pelo menos eles não são muito inteligentes.
Peguei meu arco e imaginei uma flecha sonífera bem forte. Algo que derrubaria até mesmo um deus. Já disse que adorei esse arco? Tenho uma mente muito criativa na hora de pensar nas flechas.
Mirei bem no meio do olho do monstro, um bom lugar para acertar. Respirei fundo e firmei meus braços, tanto o que segurava a flecha quanto o que cuidava do arco. Um, dois, três... Uma flecha bem no centro do alvo. Sorri vitoriosa com isso.
Rapidamente, passei pelo feioso e, com o arco guardado e a foice em mãos, absorvi sua essência.
Subia as escadas de modo silencioso, mas, vez ou outra, um dos degraus rangia. Isso me dava um ódio. O prédio deveria ter uns 10 andares, no mínimo. Tanto é que, ao chegar ao hall do sexto, encontrei um garoto. Ótimo, mais um para matar.
Orelhas pontudas, feições meio élficas... Um filho de Hermes, claro.
- O quê traz uma filha de Nyx para York? – disse-me com uma cara pilantra.
- Resgate de uma filha de Afrodite que você ajudou a sequestrar. – não poderia demorar muito nesse combate. Filhos do deus dos ladrões são muito ágeis e esquivos.
Antes de ele me responder, usei a névoa nele, fazendo com que ele visse várias cópias de mim, assim como lancei a Ilusão nele. Assim, ele veria clones meus e pensaria que estava vencendo. Enquanto eu, invisível, seguia por trás dele, pronta para dar o bote.
Quando consegui surgir atrás dele, usei a Sombra, um poder recém adquirido, e prendi o menino, impedindo-o de fugir. Sem nem pensar duas vezes, peguei minha foice e suguei a alma do rapaz. Ponto para Viic! Mais uma alma adquirida.
Aproveitei o embalo, usei a Sombra Oculta, um poder de filhos de Perséfone também. Essa e a vantagem de ter primas filhas da deusa das flores. Como estava escuro dentro do prédio, uma vez que por ser uma construção antiga não tinha mais iluminação, não foi problema chegar ao último andar, onde um filho de Melinoe me esperava, junto da filha de Afrodite.
Antes mesmo de chegar ao fim do corredor do décimo andar, o semideus já estava a minha espera. Não muito atrás dele, a filha da deusa do amor encarava-me com expectativa e medo. Provavelmente estava em dúvida se seria capaz de salvá-la.
- Ora só o que temos aqui, Victória Black, a assustadora filha de Nyx. – disse-me o cretino.
- Eu mesma, ainda bem que sabe disso querido. – sim, estava sendo sarcástica. – Agora solte a filha de Afrodite.
- Ou o quê? Matara-me como fez com os outros? Como fez com seu pai? – ele tinha um sorriso debochado no rosto.
- Eu. Não. Matei. Meu Pai! – disse de modo pausado.
- Não? Tem certeza? Acreditou mesmo na história que lhe disseram? Que seu papai fora vítima de traficantes? Pobre Victória, abandona por todos. – ele aproximou-se de mim.
- Você está mentindo. – disse em modo defensivo. Nunca fale sobre minha família mortal, NUNCA!
- Estou? Então por que está tremendo? – ele debochou de mim mais uma vez.
- CALA ESSA BOCA! – sem pensar direito, lancei esferas negras nele.
Sim, estava irritada e, com isso, não pensava direito. Toda a estratégia que montara em minha cabeça, apenas sumiu. Era verdade o que ele dizia, eu matei meu pai. Para os mortais, ele fora vitima de uma gangue de trafico de drogas, mas para mim... Ele fora pego por monstros. Maldito cheiro de filha de Nyx. Eu o matara. Eu atraira os monstros para perto dele.
O filho de Melinoe apenas riu das minhas tentativas falhas de atacá-lo e usou um poder seu, deixando-me com uma dor suportável, mas que mesmo assim fez-me curvar no chão. Usei a Inércia para ignorar a dor e relaxei minha mente. Bloqueei qualquer sentimento relacionado ao meu pai, tinha que fazer isso, somente assim poderia salvar a semideusa e concluir minha missão.
Levantei-me e ativei meu escudo, além de pegar minha adaga de fogo dentro do mesmo. Calma, Victória, calma. Encarei meu adversário, que continuava rindo de mim. Isso não continuaria por muito tempo.
Rapidamente, avancei sobre o garoto, indicando um ataque pela esquerda, na parte superior de seu corpo, em vez disso, passei minha adaga em sua cintura, do lado direito. Ainda ativei o poder da adaga, fazendo o local ser queimado.
Sorri de modo sádico com sua cara de surpresa e dor. O maldito pegou uma corrente e lançou-a em mim, apenas para a mesma bater em meu escudo. Ele continuou a tentar acertar-me, mas sempre me protegia com o escudo.
Enquanto me defendia, usei o poder do colar de Melinoe e mandei os três fantasmas para perto da garota, tentar acalmá-la e protegê-la. Usei a força das profundezas para agarrar a corrente do garoto, puxando o mesmo junto com a arma. Assim que ele chegou próximo a mim, cravei a adaga em sua barriga.
Podia ver a surpresa no rosto dele, era disso que gostava. Matar. Surpreender. Derrubei o menino no chão e guardei minha adaga. Peguei minha foice e traspassei-a em seu pescoço.
- Isso é pelo meu pai. – disse antes de absorvê-lo.
Corri até a garota, desamarrando-a e dispensando os fantasmas. Após checar se ela estava bem, perguntei se estava com fome, pois eu estava faminta. A mesma assentiu timidamente, então fiz um banquete surgir para nós duas.
Comemos com gosto. Estava tudo uma delicia, também... Não comia algo fazia um bom tempo. Alimentadas, seguimos para o térreo do prédio, onde teria sombra e espaço o suficiente para convocar BlackStar.
Após acariciar minha bela égua, ajudei a garota e montar e fiz o mesmo. Black relinchou e mergulhou numa grande sombra. Sorri ao chegar ao acampamento, finalmente em casa. Levei a filha de Afrodite para a Enfermaria e segui para meu chalé, apenas lá poderia recuperar minhas forças.

Poderes Ativos de Amazona de Hades:

Poderes Passivos de Amazona de Hades:

Poderes Ativos de Filha de Nyx:

Poderes Passivos de Filha de Nyx:

Bênção:

Objetos levados:

Almas absorvidas:

Poderes das Almas Recolhidas:

Poderes dos Semideuses:

Mascote:

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