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Ficha de Reclamação de Rose Black

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Mensagem por Rose Black Sex Jun 28, 2013 11:12 am

Progenitor(a) Divino: Perséfone
Progenitor(a) Mortal: Paolo Black
Local de nascimento:Paris, França (23 de março de 1996)
Cor dos Olhos: VerdeIntenso
Cor dos Cabelos: PretoDegradê
Estatura: Mediana
Prefere ficar no(a): Defesa
É uma pessoa tímida? Um pouco
Faz o que os outros dizem? As vezes
É uma pessoa forte ou insegura? Nenhum dos dois.
Sempre segue o plano? Depende da situação
Por que escolheu a divindade como progenitor: Perséfone já ganhou tantos chifres que acho que chegou a hora da vingança. Mas para mim há outros motivos também, como o poder, beleza, carisma, bondade, submissão, ser rainha do mundo inferior... Acho que ela deveria ser mais reconhecida, também. Será uma honra para mim ser filha de uma Deusa muito poderosa, apesar de não ter o devido reconhecimento que merece. Ainda tem o fato de eu, Rose, adorar de uma forma doentia, de certa modo, mortes, desgraças e acidentes.
História: A primavera já chegava ao seu fim, mas nem por isso a beleza da estação se perdia ao olhar de Paolo Black. O jovem paisagista, um moreno de olhos arroxeados e com belíssimos músculos, observava o trabalho feito nos jardins do templo de Lady Perséfone, maravilhado. A grama recém cortada, as árvores podadas, o delicioso aroma de ar fresco junto com o cheiro floral... Algumas pétalas de flores diversas se espalhavam pelo chão, dando um ar mais charmoso ao local.
- Acho que irei mais cedo para casa hoje. - murmurou o moreno para si.
Segundos depois, ouviram-se leves passos vindos da escadaria de entrada do templo. Black, curioso como era, averiguou quem era.
Paolo congelou ao ver a bela moça caminhando pelo templo sorridente. Mesmo sem ver o rosto dela, ele já estava encantado. Perfeitos cachos castanhos caiam angelicalmente pelas costas. Possuía altura mediana, corpo estilo violão, todo cheio de curvas acentuadas pelo vestido rosa bebê.
A moça desconhecida era ninguém menos que Lady Perséfone, deusa da primavera e rainha do mundo inferior.
Percebendo-se com companhia, Perséfone encontrou o Black a encarando, encantado. A famosa paixão deus (a) - mortal aconteceu, despertando reações já esperadas e conhecidas.
A tarde passou com conversas, cortejos, passeios e caminhadas ao redor do templo. Ao chegar da noite, ambos seguiram para um restaurante, a convite de Paolo.
O restante da noite seguiu de forma agradável e reconfortante. O casal teve sua noite de paixão avassaladora, que resultou em duas garotas, gêmeas.
O pai somente soube de tal coisa ao abrir a porta em uma manhã e encontrar uma grande cesta com dois bebês dentro. Uma carta vinha junto das mantas emboladas explicando todo o acontecimento e o que o mortal deveria saber.
As gêmeas, Rose e Annelise, desde pequenas já deixavam suas personalidades visíveis. Rosa, apelido dado por Paolo, tinha um temperamento inusitado para sua idade, sempre cínica, sarcástica, maldosa, dramática e orgulhosa. Sua preferência sempre fora por cores escuras, gostando muito de desgraças, mortes, acidentes e flores, por mais estranho que parecesse, mostrando abertamente seu gosto pela primavera. Anne por sua vez, sempre usava roxo e rosa, em diversas tonalidades, desde o mais claro, até o mais escuro. Diferente da irmã, não era fanática por desastres, mas sempre teve uma... Hum... Curiosidade pela vida pós-morte. Amava de paixão as flores e todas as estações. Era mais na sua, calada e observadora, mas bastava mexer com sua irmã que a coisa ficava feia.
Apesar de todas as diferenças, as duas irmãs eram mais que unidas. Tinham, acima de tudo, uma sincronia impressionante.
Sempre souberam que eram diferentes das outras crianças. Conseguiam ver monstros mitológicos, tinham uma tremenda facilidade com qualquer coisa relacionada a mitologia grega, apesar de terem déficit de atenção e dislexia.
Paolo sabendo que suas filhas são meio-sangue, decidiu-se por coloca-las em um acampamento de férias, onde oferecessem as atividades de arco e flecha, corrida, esgrima, escaladas, algumas artes marciais e entre outros complementos.
Fora lá, pela primeira vez, que ambas tiveram seu primeiro contato com um monstro. Um cão infernal. Nenhuma das duas soube dizer se aquilo fora realmente o que presenciaram, ou somente um teste maluco de treino promovido pelo acampamento. Elas sabiam, apenas, que de alguma forma coisas estranhas aconteceram naquele dia.
Faltando apenas uma semana para o aniversário de dez anos delas, um momento de grande tristeza aconteceu. O pai das garotas sofreu de um enfarto e não aguentou. Mesmo gostando de tragédias, as gêmeas Black sofreram a perda do pai.
O maior sofrimento aconteceu dois dias depois. Não tinham ninguém vivo da família e com isso, iriam para um orfanato. Tudo piorou de vez quando descobriram que seriam separadas, sem nem mesmo comemorarem juntas o aniversário de ambas.
Rose havia sido mandada ao orfanato juvenil em Nancy, uma cidade da França. Se antes a morena era sociável, agora já não era mais. Passou a se fechar cada vez mais, não falava com ninguém, xingava todos que dela se aproximavam, batia nos que vinham lhe fazer brincadeirinhas... Chegou a um ponto que a garota no meio de uma briga bateu em uma das inspetoras do orfanato, além de deixar a colega com quem brigava hospitalizada em estado grave.
Dois anos depois de ter sido transferida para um novo orfanato, desta vez em Grenoble, a garota Black passou a usar drogas e fumar. De pré-rebelde, transformou em uma rebelde por completo. As funcionárias do orfanato não conseguiam mais cuidar da menina, muito menos apartar suas brigas. O limite da diretora do lugar chegou quando Rose acabou por deixar um menino de sete anos, novato, em coma, após o mesmo tropeçar e derrubar leite nela.
Transferida para um reformatório em Versalhes, ficou lá, piorando seu comportamento a cada dia passado. Fugiu do local, três meses após seu aniversário de quinze anos, com o objetivo de tentar reencontrar a irmã. Sua única família, da qual foi separada.
Sem dinheiro, sem casa e com uma grande dívida com um comerciante de drogas, Rose decide por roubar pessoas em busca de dinheiro e conforto. Roubou muitas pessoas de alta sociedade, sempre fugindo, medrosa com medo do que aconteceria se a achassem.
Um dia, acabou por matar um homem de meia idade. Neste dia a adrenalina era forte em seu sangue, queria repetir o ato. Achou a próxima vitima, uma garota dormia serenamente em um banco de praça. Aproximou-se mas desistiu de tudo o que pretendia fazer.
-Annelise? -Questionou-se baixinho, com medo de ser apesar uma miragem.
Saudada com um abraço cheio de carinho e saudades, Rose não conseguiu se segurar, caindo em lágrimas. Finalmente encontrara sua cópia. Começou então a culpar-se por pensar em mata-la.
-Anne... Desculpa, desculpa, desculpa... -Começou a sussurrar, amedrontada. A saudade dominava ambas. Os sentimentos já conturbados, pareciam enfim começar a se acalmarem.
- Shh, Rosa. - Annelise acariciava o cabelo da irmã. - Está tudo bem. Estamos juntas de novo e agora ninguém nos separa.
-Mas, eu tentei mata-la. Eu... Sou um monstro. -A morena de olhos esverdeados exclamou, soltando-se da irmã.
- Shii. - Annelise a abraçou novamente. - Não é um monstro Rose, não é. Vamos ficar bem novamente, vou cuidar de você como sempre fiz maninha. Seremos uma família de novo.
Rose ainda resistiu por um tempo, mas logo ambas as irmãs já estavam plenamente normais. As saudades mataram-se de vez, assim como a conversa rolou solta. Dormiram ali nos bancos da praça, juntas. No dia seguinte partiram, sem destino. O novo objetivo de ambas era somente encontrar um lugar para ficar.
Dias depois, as gêmeas ainda estavam na rua, comendo algumas frutas apenas, quando um garoto, uns 18 anos, se aproximou. Ele usava muletas e boné. Aproximou-se delas e as levou para um canto mais privado. Annelise já analisava todas as possíveis saídas, caso necessário, assim como Rose.
Porém, não foi necessária. O que o garoto lhes contou poderia ser inacreditável, mas explicava tudo pelo qual elas passaram. Elas eram semideusas, filhas de Lady Perséfone. Agora, estava na hora delas irem para o Acampamento Meio-Sangue, único lugar seguro para pessoas como elas.
Batalha: Antes mesmo de serem separadas, enquanto ainda frequentavam o acampamento de férias, enfrentaram um cão infernal. As gêmeas não tinham nem nove anos de idade ainda, portanto nem sonhavam que aquilo fosse realmente um monstro mitológico, pensavam ser apesar um teste de treinamento oferecido pelo acampamento.
O que antes era um inofensivo cãozinho preto, havia se tornado um enorme e horripilante monstro, como fora intitulado por ambas.
- O que faremos? - questionou Rose. - Por que isso só pode ser algum teste maluco... Quando eu descobrir quem inventou este teste para garotas sem sono, morre. - grunhiu dando dois passos para trás.
- Estou com meu arco, está com a adaga? Ou a espada do treino?
- Duas adagas. A minha e a do idiota do Brian.
- Eu o distraio. Acerte a cabeça. - Annelise pegou seu arco, preparou e atirou.
Depois de anos naquele acampamento, ela tinha uma boa pontaria.
Rose maneou a cabeça de forma afirmativa, já dando a volta no animal, sem o mesmo a ver. Escalou uma árvore próxima ao bicho e pulou sobre suas costas, se segurando firme para não cair com os movimentos brutos que o cachorro infernal fazia. Usando a tática que aprendeu nas paredes de escalada, arrastou-se, segurando firme no animal, até sua cabeça, onde se firmou puxando ambas as adagas.
- Mire no pescoço Anne. - gritou se preparando para acertar o bicho de cima.
Enquanto a irmã ia para cima do cão, Annelise disparava flecha atrás de flecha, sorte delas que Anne estava indo para a aula de arco e flecha. Ao mesmo que atirava, tentava se desviar dos ataques do bicho, que tentava acertá-la.
Por um descuido, enquanto a irmã estava na árvore, Annelise acabou sendo pega de raspão pelo bicho, no ombro. Quando conseguiu distância do monstro e viu a irmã pronta para acertá-lo, preparou mais uma flecha.
Ao sentir a flecha em seu pescoço, o animal se agitou mais do que nunca. Rosa enfiou uma adaga no pescoço do animal, mas acabou por escorregar de cima do cachorro. Jogou a outra adaga sobre o bicho, sem nem ao menos calcular o angulo, o que acabou por acertar o focinho do monstro.
- ROSE! - gritou Annelise.
- Estou bem. - resmungo tentando se levantar. -Ai! Droga! - xingou ao perceber a forte dor em seu tornozelo.
Annelise correu até a irmã preocupada, ambas estavam levemente machucadas e cobertas de pó dourado.
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Mensagem por Tânatos Sex Jun 28, 2013 11:21 am

Historia Criativa e sem muitos erros. Gostei.
Bem vinda filha da imperatriz do submundo.

Aprovada
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